Use este identificador para citar o ir al link de este elemento:
http://hdl.handle.net/1843/80888
Tipo: | Dissertação |
Título: | Epistemologia interseccional do barulho : conhecimento e autodefinição por corpos negros e genderizados a partir do hip-hop em Belo Horizonte - MG |
Título(s) alternativo(s): | Intersectional epistemology of noise : knowledge and self-definition by black and gendered bodies through hip-hop in Belo Horizonte - MG Epistemología interseccional del ruido : conocimiento y autodefinición por cuerpos negros y de género a través del hip-hop en Belo Horizonte - MG |
Autor(es): | Steffane Pereira Santos |
primer Tutor: | Sabrina Deise Finamori |
primer miembro del tribunal : | Daniela Vieira dos Santos |
Segundo miembro del tribunal: | Waldemir Rosa |
Resumen: | A presente dissertação, de caráter etnográfico, discute a produção de conhecimento por corpos negros e genderizados a partir da cultura hip-hop na cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais. Tem como objetivo explorar a experiência e a autodefinição (Collins, 2019) de cinco artistas da cultura hip-hop da capital mineira: a multiartista DJ Akila, a rapper Inza Princess, a dançarina e professora de dança Djessy, a rapper Lua Zanella e a grafiteira Nica. Todas elas produzem conhecimento e formas de validação epistemológica que é denominada no presente estudo como epistemologia interseccional do barulho e tem na a experiência e autodefinição seus pilares. Essa epistemologia, por sua vez, desafia epistemologias hegemônicas e os sujeitos que as ocupam, produzem e validam conhecimento. A pesquisa realizada entre os anos de 2023 e 2024 explorou as dinâmicas supracitadas a partir de entrevistas e trânsitos etnográficos da autora pela cidade de Belo Horizonte. A dissertação em tela discute as confluências da autora enquanto jovem antropóloga negra que experiencia a cultura hip-hop enquanto ouvinte e o fazer antropológico posicionado, bem como o hip-hop enquanto epistemologia e temática de estudos acadêmicos. Apresenta, a partir da autodefinição, os usos do espaço da cultura hip-hop e sua ressignificação pelas interlocutoras, analisa perspectivas dessa produção, como músicas e grafites, além de pontuar questões geracionais que permeiam a transmissão do conhecimento produzido pelo hip-hop. Discute também materialidades em uma aproximação com os ideais de afro-futuro que permeiam as materialidades e que entrelaçam a obra de Lua Zanella. Se debruça sobre a presença desse afrofuturismo enquanto possibilidade de reinvenção de um mundo para existência. Assim, argumento que a partir da experiência e autodefinição vivida pelas interlocutoras, a epistemologia interseccional do barulho é uma forma de validação do conhecimento que provém do cerne da cultura hip-hop e o extravasa. |
Abstract: | This ethnographic dissertation discusses the production of knowledge by black and gendered bodies from hip-hop culture in the city of Belo Horizonte in Minas Gerais. It aims to explore the experience and self-definition (Collins, 2019) of five hip-hop artists from the capital of Minas Gerais: multi-artist DJ Akila, rapper Inza Princess, dancer and dance teacher Djessy, rapper Lua Zanella and graffiti artist Nica. They all produce knowledge and forms of epistemological validation, which this study calls intersectional epistemology of noise, based on experience and self-definition. This epistemology, in turn, challenges hegemonic epistemologies and the subjects who occupy them, produce and validate knowledge. The research carried out between 2023 and 2024 explored the aforementioned dynamics based on interviews and ethnographic transits by the author through the city of Belo Horizonte. This dissertation discusses the author's confluences as a young black anthropologist who experiences hip-hop culture as a listener and as a positioned anthropologist, as well as hip-hop as an epistemology and subject of academic studies. Based on her self-definition, she presents the uses of the space of hip-hop culture and its re-signification by the interlocutors, analyzing perspectives of this production, such as music and graffiti, as well as pointing out generational issues that permeate the transmission of knowledge produced by hip-hop. It also discusses materialities in an approximation with the ideals of Afro-future that permeate materialities and that intertwine Lua Zanella's work. It focuses on the presence of this Afrofuturism as a possibility for reinventing a world for existence. Thus, I argue that from the experience and self-definition lived by the interlocutors, the intersectional epistemology of noise is a way of validating the knowledge that comes from the core of hip-hop culture and extravasates it. |
Asunto: | Antropologia - Teses Epistemologia - Teses Relações de gênero - Teses Hip-hop (Cultura popular) |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Institución: | UFMG |
Departamento: | FAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Antropologia |
Tipo de acceso: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/80888 |
Fecha del documento: | 4-nov-2024 |
Aparece en las colecciones: | Dissertações de Mestrado |
archivos asociados a este elemento:
archivo | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
Santos_Steffane. Epistemologia_Interseccional_do_Barulho_Dissertacao_Mestrado_PPGAn-UFMG_2024_168p.pdf | 45.86 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Los elementos en el repositorio están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, salvo cuando es indicado lo contrario.