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http://hdl.handle.net/1843/83023
Tipo: | Tese |
Título: | Valorização integral do araticum: investigação das propriedades físico-químicas, nutricionais e biológicas. |
Título(s) alternativo(s): | Comprehensive valorization of araticum: investigation of physicochemical, nutritional and biological properties. |
Autor(es): | Ana Luiza Coeli Cruz Ramos |
primer Tutor: | Júlio Onésio Ferreira Melo |
primer Co-tutor: | Raquel Linhares Bello de Araújo |
metadata.dc.contributor.advisor-co2: | Ricardo Manuel de Seixas Boavida Ferreira |
primer miembro del tribunal : | Renan Campos Chisté |
Segundo miembro del tribunal: | Claudia Regina Vieira |
Tercer miembro del tribunal: | Manuel António Coimbra Rodrigues da Silva |
Cuarto miembro del tribunal: | Eleonice Moreira Santos |
Resumen: | O Cerrado é o segundo maior bioma do país e se destaca por suas espécies frutíferas. O araticunzeiro (Annona crassiflora Mart.) é uma planta exótica nativa do Cerrado brasileiro, abundante em nutrientes e altamente energético. Esta espécie vegetal apresenta diversos compostos em sua composição com atividade biológica conhecida tendo potencial de ser inserida na alimentação de pacientes com restrições alimentares. Sabe-se que muitos efeitos benéficos dos alimentos dependem diretamente da disponibilidade das moléculas e a sua bioacessibilidade. Este estudo teve como objetivo caracterizar do ponto de vista químico, físico-químico e funcional, investigar o potencial biológico e propor a inserção de forma integral do araticum (polpa, casca e sementes) na dieta de fenilcetonúricos. O perfil químico por paper spray, mostrou que entre os metabólitos identificados predominaram as acetogeninas (62,3%) e alcaloides (20,7%) no modo positivo de ionização. Já no modo negativo de ionização, observou-se 35 compostos, com destaque para flavonoides (31,43%) e fenilpropanoides (25,71%). Ao analisar a bioacessibilidade dos frutos, observou-se que alguns compostos foram listados apenas em amostras in natura e outros apenas para a fração bioacessível, A composição fenólica total variou de 480,81 a 1007,62 para polpa; 837,53 a 1926,56 para casca; e 358,28 a 1186,07 para sementes (mg AGE.100 g-1 de amostra). elementar, Quanto às suas características físico-químicas e perfil o fruto foi classificado como de média acidez a alta umidade. As sementes se destacaram pelo seu teor proteico (6,76 g.100 g−1). É possível inferir que potássio e magnésio estão entre os minerais de maior abundância no araticum (polpa, casca e sementes), enquanto o manganês, zinco e o cobre estão em baixas concentrações no fruto. Todas as partes do araticum podem ser consideradas como fonte de potássio com teores acima de 300 mg.100 g−1. Dentre os compostos fenólicos quantificados, a rutina se destacou por estar presente em maiores quantidades na polpa, casca e sementes com 9,02 μg.g-1, 35,60 μg.g-1 e 6,19 μg.g-1 respectivamente. As sementes foram consideradas tóxicas pelo modelo de Artemia salina, por apresentarem concentração letal a 50% (CL50) baixos (2,40 µg.mL-1), muito inferiores ao determinado de no mínimo 1000 µg.mL-1 para ser considerado não tóxico. Observou-se atividade enzimática acetilcolinesterastica para todas as frações avaliadas. Além disso, uma correlação positiva, quanto maior a composição fenólica total maior a capacidade inibitória de extrato de araticum sobre a acetilcolinesterase foi demonstrada. A atividade anti-inflamatória e antifúngica foi avaliada para as frações proteicas de polpa, casca e sementes. Apenas a casca apresentou atividade anti-inflamatória para metaloproteinase de matriz-9 (MMP-9) (39,2%). Quanto à quantificação de fenilalanina, as quantidades detectadas para polpa e casca foram próximas a de outros alimentos já reconhecidos como seguros para o consumo pelos pacientes fenilcetonúricos. Por outro lado, as sementes apresentaram teores acima do recomendado para pacientes fenilcetonúricos, cujo limite é de 5% de proteína. Desta forma, a polpa e a casca foram consideradas com potencial para ser inserido na dieta de fenilcetonúricos, sendo uma alternativa de um alimento de baixo custo, com boa palatabilidade e agregando potencial funcional. |
Abstract: | The Cerrado is the second largest biome in the country and stands out for its fruit species. The araticum (Annona crassiflora Mart.) is an exotic plant native to the Brazilian Cerrado, abundant in nutrients and highly energetic. This plant species has several compounds in its composition with known biological activity and has the potential to be included in the diet of patients with dietary restrictions. It is known that many beneficial effects of foods depend directly on the availability of the molecules and their bioaccessibility. This study aimed to characterize from a chemical, physicochemical, and functional point of view, investigate the biological potential and propose the integral inclusion of araticum (pulp, peel, and seeds) in the diet of phenylketonurics. The chemical profile by paper spray showed that acetogenins (62.3%) and alkaloids (20.7%) predominated in the positive ionization mode among the metabolites identified. In the negative ionization mode, 35 compounds were observed, with emphasis on flavonoids (31.43%) and phenylpropanoids (25.71%). When analyzing the bioaccessibility of the fruits, it was observed that some compounds were listed only in fresh samples and others only for the bioaccessible fraction. The total phenolic composition ranged from 480.81 to 1007.62 for pulp, 837.53 to 1926.56 for peel, and 358.28 to 1186.07 for seeds (mg GAE.100 g-1 of sample). Regarding its physicochemical characteristics and elemental profile, the fruit was classified as having medium acidity at high moisture content. The seeds stood out for their protein content (6.76 g.100 g-1). It is possible to infer that potassium and magnesium are among the most abundant minerals in araticum (pulp, peel, and seeds), while manganese, zinc, and copper are in low concentrations in the fruit. All parts of araticum can be considered as a source of potassium with levels above 300 mg.100 g−1. Among the quantified phenolic compounds, rutin was present in more significant quantities in the pulp, peel, and seeds with 9.02 μg.g-1, 35.60 μg.g-1, and 6.19 μg.g-1, respectively. The Artemia salina model considered the seeds toxic, as they presented a low lethal concentration at 50% (LC50) (2.40 µg.mL-1), much lower than the minimum determined of 1000 µg.mL-1 to be considered non-toxic. Acetylcholinesterase enzymatic activity was observed for all fractions evaluated. In addition, a positive correlation was demonstrated, the higher the total phenolic composition, the greater the inhibitory capacity of araticum extract on acetylcholinesterase. The anti-inflammatory and antifungal activity was evaluated for the protein fractions of pulp, peel, and seeds. Only the peel showed anti-inflammatory activity for matrix metalloproteinase-9 (MMP-9) (39.2%). Regarding the quantification of phenylalanine, the amounts detected for pulp and peel were close to those of other foods already recognized as safe for consumption by phenylketonuric patients. On the other hand, the seeds presented levels above the recommended for phenylketonuric patients, whose limit is 5% protein. Thus, the pulp and peel were considered to have the potential to be included in the diet of phenylketonurics, being an alternative to low-cost food with good palatability and adding functional potential. |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Institución: | UFMG |
Departamento: | FARMACIA - FACULDADE DE FARMACIA |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos |
Tipo de acceso: | Acesso Restrito |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/83023 |
Fecha del documento: | 12-sep-2024 |
Término del Embargo: | 12-sep-2026 |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado |
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