Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/83447
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Rose Mary Ferreira Lisboa da Silvapt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4954603403193012pt_BR
dc.creatorCamila Magalhães Silvapt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0545091060529295pt_BR
dc.date.accessioned2025-07-09T14:49:58Z-
dc.date.available2025-07-09T14:49:58Z-
dc.date.issued2025-02-26-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/83447-
dc.description.abstractIntroduction:cancer in those under 19 years of age accounts for 1% to 4% of neoplasms. Up to 80% of patients can be cured, provided that the diagnosis is made early and treatment is carried out in specialized centers. There is no consensus on the ideal evaluation for the pediatric population regarding the detection of subclinical alterations, as well as for risk stratification. Objective: to evaluate the clinical and laboratory aspects and the evolution of children and adolescents undergoing oncological treatment at a university institution, in addition to comparing echocardiogram (ECHO) data before and after oncological treatment. Methods: observational study with participants aged zero to 17 years with a cancer diagnosis and undergoing chemotherapy in the last 10 years, until March 2024. After the assent and consent process, the participants underwent clinical and laboratory evaluation (electrocardiogram and ECHO). The calculation of the accumulated anthracycline dose was performed using a dose equivalence table with doxorubicin as a reference. Confirmation of normal distribution of variables was verified by the Shapiro-Wilk test, and chi-square or Fisher tests were used for categorical variables, and parametric or non-parametric tests were used for continuous variables. The Kaplan-Meier curve was applied to analyze survival and according to the accumulated chemotherapy dose. Results: 49 participants with solid and hematologic cancers were included, 25 males, with a body surface area of 1.0 cm2. The median age was 6.8 years [3.2-13.9]. All presented sinus rhythm on the electrocardiogram, with medians of 85 bpm for frequency and 424 ms for the QT interval. The median anthracycline dose was 228 mg/m2 [171.5-375]. Only 5 used dexrazoxane. Mediastinal radiotherapy was performed in three and cancer resection in 10. Left ventricular systolic dysfunction was observed in 22 participants (44.8%), with no influence of sex, age or accumulated anthracycline dose ≥ 250 mg/m2. In the paired echocardiographic analysis before treatment and at the end of follow-up, there was a significant difference in systolic diameter (median of 22 mm versus 25 mm, respectively, p=0.002), diastolic diameter (37 vs 38, p=0.026) and ejection fraction by the Teichholz method (0.68 vs 0.67; p=0.021). Recurrence of the oncological disease was observed in 12 participants during a 19.5-month follow-up, without the influence of systolic dysfunction. Eleven participants died from cancer and/or its complications. Conclusions: there was equivalence between sexes, with a predominance of children in early childhood in this population. There was systolic dysfunction during chemotherapy treatment without influence of sex, age and anthracycline dose. The mortality rate was 22.4%.pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: o câncer naqueles com menos de 19 anos de idade representa 1% a 4% das neoplasias. Até 80% dos pacientes podem ser curados, desde que o diagnóstico seja feito precocemente e o tratamento seja realizado em centros especializados. Não há consenso sobre a avaliação ideal para população pediátrica quanto à detecção de alterações subclínicas, assim como para estratificação de risco. Objetivo: avaliar os aspectos clínicos, laboratoriais e a evolução das crianças e adolescentes submetidos ao tratamento oncológico em uma instituição universitária, além de comparar os dados do ecocardiograma (ECO) antes e após o tratamento oncológico. Métodos: estudo observacional com participantes de zero a 17 anos com diagnóstico oncológico e submetidos ao uso de quimioterápico nos últimos 10 anos, até março de 2024. Os participantes foram submetidos, após processo de assentimento e consentimento, à avaliação clínica e laboratorial (eletrocardiograma e ECO). O cálculo da dose acumulada de antracíclico foi feito por meio de uma tabela de equivalência de doses tendo como referência a doxorrubicina. A confirmação de distribuição normal das variáveis foi verificada pelo teste Shapiro-Wilk e foram usados testes de qui-quadrado ou Fischer, para variáveis categóricas, e testes paramétricos ou não, para variáveis contínuas. Foi aplicada a curva de Kaplan-Meier para análise de sobrevida e conforme a dose acumulada de quimioterápico. Resultados: foram incluídos 49 participantes, com cânceres sólidos e hematológicos, 25 do sexo masculino, com superfície corpórea de 1,0 cm2. A mediana de idade foi de 6,8 anos [3,2-13,9]. Todos apresentavam ritmo sinusal ao eletrocardiograma, com medianas de 85 bpm para frequência e 424 ms para o intervalo QT. A mediana da dose das antraciclinas foi de 228 mg/m2 [171,5 – 375]. Somente 5 usaram dexrazoxane. A radioterapia mediastinal foi feita em três e ressecção do câncer em 10. Houve disfunção sistólica do ventrículo esquerdo em 22 participantes (44,8%), sem influência do sexo, da idade e da dose acumulada de antracíclico ≥ 250 mg/m2. Na análise ecocardiográfica pareada de antes do tratamento e ao fim do seguimento, houve diferença significante quanto aos diâmetros sistólico (mediana de 22 mm versus 25 mm, respectivamente, p=0,002), diastólico (37 vs 38, p=0,026) e à fração de ejeção pelo método do Teichholz (0,68 vs 0,67; p=0,021). A recidiva da doença oncológica foi observada em 12 participantes durante seguimento de 19,5 meses, sem influência da disfunção sistólica. Onze participantes cursaram com morte pelo câncer e/ou suas complicações. Conclusões: houve equivalência entre os sexos, com predomínio de crianças na primeira infância nesta casuística. Houve disfunção sistólica durante o tratamento quimioterápico sem influência do sexo, da idade e da dose de antracíclico. A taxa de mortalidade foi de 22,4%.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINApt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - Saúde da Criança e do Adolescentept_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.relationPrograma Institucional de Internacionalização – CAPES - PrIntpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/pt/*
dc.subjectCâncerpt_BR
dc.subjectQuimioterapiapt_BR
dc.subjectCardiotoxicidadept_BR
dc.subjectDisfunção sistólicapt_BR
dc.subject.otherNeoplasiaspt_BR
dc.subject.otherAntineoplásicospt_BR
dc.subject.otherCardiotoxicidadept_BR
dc.subject.otherDisfunção Ventricular Esquerdapt_BR
dc.subject.otherCardio-Oncologiapt_BR
dc.subject.otherDissertação Acadêmicapt_BR
dc.titleAnálise clínica, laboratorial e evolução de pacientes pediátricos submetidos ao tratamento oncológico: comparação da função cardíaca antes e após o tratamentopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.embargo2027-02-26-
dc.identifier.orcidhttps://orcid.org/0000-0002-2110-2474pt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Dissertacao_Camila_Final.pdf
???org.dspace.app.webui.jsptag.ItemTag.restrictionUntil??? 2027-02-26
3.57 MBAdobe PDFView/Open    Request a copy


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons