Use este identificador para citar o ir al link de este elemento: http://hdl.handle.net/1843/83879
Tipo: Dissertação
Título: Metodologias analíticas para determinação de ricinina em amostras biológicas no diagnóstico das intoxicações por Ricinus communis
Autor(es): Carolina Julia Costa Saraiva
primer Tutor: Benito Soto-Blanco
Resumen: Ricinus communis, conhecida como mamona ou carrapateira, é uma oleaginosa de distribuição mundial e de importante papel nas intoxicações de animais domésticos. Sua toxicidade complexa envolve diferentes tipos de toxinas, como a ricina e a ricinina, que estão presentes em diversas partes vegetais, assim como nos resíduos da produção do óleo de mamona. A manifestação da intoxicação varia de acordo com a quantidade de material ingerida, espécie envolvida, suscetibilidade individual e incluem sintomatologia gastrointestinal, pela ação da ricina, e sintomatologia neurológica, pela ação da ricinina. O presente trabalho tem como objetivo desenvolver e validar uma metodologia analítica para determinação dos níveis de ricinina em amostras de urina, fígado e fluido ruminal bovino, para utilização como marcador químico auxiliar no diagnóstico laboratorial de intoxicação por Ricinus communis. Foi desenvolvida uma metodologia utilizando cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detecção por ultravioleta e outra utilizando cromatografia em camada delgada (CCD) em fluido ruminal. A metodologia por CCD gera resultados qualitativos, mas é de simples implantação e baixo custo. Neste estudo, a detecção de ricinina por CCD apresentou melhor sensibilidade utilizando fluorescência na sua avaliação (0,5 µg) do que após revelação com o reagente de Dragendorff (1,0 µg). Porém, diante das concentrações muito baixas de ricinina nas amostras, esta metodologia pode não ser sensível o suficiente para muitos casos. A metodologia de CLAE desenvolvida neste estudo apresentou limite de detecção (LD) e limite de quantificação (LQ) da ricinina variando conforme o comprimento de onda utilizado, sendo inferiores quando utilizado 208 nm, seguido por 308 nm e 315 nm. Nas amostras de fígado, o LD foi de 0,375 μg/mL (utilizando comprimento de onda de 218 nm) e 1,25 μg/mL (315 nm) e o LQ foi 1,25 μg/mL (218 nm) e 4,175 μg/mL (315 nm). Para as amostras de fluido ruminal e urina, o LD foi de 0,15 μg/mL (218 nm) e 0,5 μg/mL (315 nm) e o LQ foi de 0,5 μg/mL (218 nm) e 1,67 μg/mL (315 nm). Dessa forma, a detecção de ricinina para confirmação da intoxicação em animais pelo consumo da mamona pode ser feita utilizando a metodologia de extração apresentada neste trabalho e análise por meio de CLAE e detecção por UV-Vis das amostras de fígado, urina e fluido ruminal. Por outro lado, a análise por CCD não é adequada para utilização na confirmação de casos de intoxicações por mamona em fluido ruminal.
Abstract: Ricinus communis, known as castor bean, is an oilseed with worldwide distribution and is important in poisoning domestic animals. Its complex toxicity involves different types of toxins, such as ricin and ricinin, which are present in various plant parts and in residues from castor oil production. The manifestation of poisoning varies according to the amount of material ingested, species involved, and individual susceptibility, including gastrointestinal signs due to the action of ricin and neurological symptoms due to the action of ricinin. The present study aims to develop and validate an analytical methodology for determining ricinin levels in urine, liver, and bovine ruminal fluid samples, for use as an auxiliary chemical marker in diagnosing poisoning by R. communis. A methodology was developed using high performance liquid chromatography (HPLC) with ultraviolet detection, and another was used using thin-layer chromatography (TLC) in ruminal content. The TLC methodology generates qualitative results but is simple to implement and has a low cost. In this study, the detection of ricinin by TLC showed better sensitivity using fluorescence in its evaluation (0.5 µg) than after development with the Dragendorff reagent (1.0 µg). However, given the samples' very low concentrations of ricinin, this methodology may not be sensitive enough for many cases. The HPLC methodology developed in this study showed the detection limit (LD) and quantification limit (LQ) of ricinin varying according to the wavelength used, being lower when using 208 nm, followed by 308 nm and 315 nm. In liver samples, the LD was 0.375 μg/mL (using a wavelength of 218 nm) and 1.25 μg/mL (315 nm) and the LQ was 1.25 μg/mL (218 nm) and 4.175 μg/mL (315 nm). For rumen fluid and urine samples, the LD was 0.15 μg/mL (218 nm) and 0.5 μg/mL (315 nm) and the LQ was 0.5 μg/mL (218 nm) and 1.67 μg/mL (315 nm). Thus, the detection of ricinin to confirm poisoning in animals due to consumption of castor beans can be done using the extraction methodology presented in this work and analysis by HPLC and UV-Vis detection of liver, urine, and ruminal fluid samples. On the other hand, TLC analysis is unsuitable for confirming cases of poisoning by castor beans in ruminal fluid.
Asunto: Ciência animal
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Departamento: VET - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA E CIRURGIA
Curso: Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
Tipo de acceso: Acesso Aberto
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/pt/
URI: http://hdl.handle.net/1843/83879
Fecha del documento: 27-mar-2025
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