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http://hdl.handle.net/1843/84138
Tipo: | Tese |
Título: | Avaliação dos fatores de risco associados ao controle inadequado da anticoagulação oral: estudo observacional. |
Autor(es): | Catiane Costa Viana |
primer Tutor: | Maria Auxiliadora Parreiras Martins |
primer Co-tutor: | Marcus Fernando da Silva Praxedes |
metadata.dc.contributor.advisor-co2: | José Luiz Padilha da Silva |
primer miembro del tribunal : | Renata Cristina Rezende Macedo do Nascimento |
Segundo miembro del tribunal: | Micheline Rosa Silveira |
Resumen: | A varfarina é indicada para tromboprofilaxia primária e secundária nas doenças cardiovasculares. Entretanto, sua resposta varia entre os pacientes, exigindo monitorização laboratorial periódica. A qualidade da terapia anticoagulante pode ser analisada por meio do tempo na faixa terapêutica (TTR, do inglês time in therapeutic range), recomendado acima de 60%. A manutenção do TTR adequado depende das características da varfarina, fatores relacionados ao paciente e aos serviços de saúde. Estudos sobre o tema mostraram resultados conflitantes e são escassos no Brasil. O objetivo com este trabalho foi avaliar os fatores de risco associados ao controle inadequado da anticoagulação oral em pacientes atendidos em três clínicas públicas de anticoagulação de Belo Horizonte, Minas Gerais. Foram realizados dois estudos transversais com pacientes em uso de varfarina recrutados de 2014 a 2015, resultando em dois artigos. A qualidade da anticoagulação oral foi estimada pelo TTR. O objetivo do primeiro artigo foi investigar a associação do sexo com o controle da anticoagulação oral. Foram incluídos pacientes adultos (≥18 anos), de ambos os sexos, com diagnóstico definitivo de cardiopatia e pelo menos uma indicação para uso contínuo de varfarina por pelo menos dois meses (p. ex., fibrilação atrial (FA) e prótese mecânica de válvula cardíaca). Pacientes com uso previsto de varfarina por menos de 12 meses, expectativa de vida inferior a um ano, incapacidade de comunicação e falta de cuidador envolvido foram excluídos. A associação das variáveis sociodemográficas, comportamentais, clínicas e de terapia medicamentosa com o TTR foi examinada por meio de modelos de regressão linear univariável e multivariável. No total, 801 participantes (455; 56,8% mulheres) com média de idade 65,0±13,4 anos foram avaliados. As mulheres apresentaram TTR menor do que os homens [Beta (IC de 95%)=-17,01 (-30,25; -3,76), p=0,012], porém, essa diferença diminuiu com o aumento da idade, tornando-se nula após os 60 anos. O objetivo do segundo artigo foi avaliar o papel dos polimorfismos nos genes CYP2C9 (*1, *2 e *3), VKORC1 (-1639G>A), MDR1 (3435C>T) e APOE (ε2, ε3 e ε4), bem como fatores clínicos, no controle da anticoagulação oral em pacientes idosos. Os critérios de inclusão e exclusão foram os mesmos critérios do artigo 1, com exceção da idade. Neste artigo foram incluídos participantes com idade ≥60 anos. Dois modelos de árvore de decisão foram desenvolvidos (um incluindo fatores clínicos e genéticos e outro restrito a variáveis clínicas). O desempenho dos modelos foi avaliado usando o R-quadrado. No total, 209 pacientes (média de idade 71,6±7,2 anos) foram estudados. Portadores do genótipo VKORC1 GG apresentaram TTR menor do que portadores dos genótipos VKORC1 AA e VKORC1 GA (63,5%, 67,8% e 70,9%, respectivamente; p=0,012). O modelo incluindo fatores clínicos e genéticos sugeriu maior capacidade de explicar a variabilidade no TTR (R-quadrado=0,352) em comparação ao modelo incluindo apenas variáveis clínicas (R-quadrado=0,262). Polimorfismos genéticos podem impactar o controle da anticoagulação oral com varfarina em pacientes idosos. Os resultados podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias voltadas à otimização da terapia com varfarina, além de apoiarem o desenvolvimento de estudos maiores e em outras populações sobre o tema. |
Abstract: | Warfarin is indicated for primary and secondary thromboprophylaxis in cardiovascular diseases. However, its response varies between patients, requiring periodic laboratory monitoring. The quality of anticoagulant therapy may be analyzed using the time in therapeutic range (TTR), which is recommended to be above 60%. Maintaining an adequate TTR depends on the warfarin characteristics, patient-related factors, and healthcare services. Studies on the subject have shown conflicting results and are scarce in Brazil. The objective of this study was to evaluate the risk factors associated with inadequate oral anticoagulation control in patients treated at three public anticoagulation clinics in Belo Horizonte, Minas Gerais. Two cross-sectional studies were conducted with patients using warfarin recruited from 2014 to 2015, resulting in two articles. The quality of oral anticoagulation was estimated by TTR. The aim of the first article was to investigate the association of sex with oral anticoagulation control. Adult patients (≥18 years) of both sexes with a definitive diagnosis of heart disease and at least one indication for continuous warfarin use for at least two months (e.g., atrial fibrillation (AF) and mechanical heart valve prosthesis) were included. Patients with anticipated warfarin use for less than 12 months, life expectancy of less than one year, inability to communicate, and lack of caregiver involvement were excluded. The association of sociodemographic, behavioral, clinical, and drug therapy variables with TTR was examined using univariable and multivariable linear regression models. In total, 801 participants (455; 56.8% women) with a mean age of 65.0±13.4 years was evaluated. Women had a lower TTR than men [Beta (95% CI)=-17.01 (-30.25; -3.76), p=0.012], however, this difference decreased with increasing age, becoming null after 60 years. The aim of the second article was to evaluated the role of polymorphisms in the CYP2C9 (*1, *2 and *3), VKORC1 (-1639G>A), MDR1 (3435C>T) and APOE (ε2, ε3 and ε4) genes, as well as clinical factors, in the control of oral anticoagulation in older patients. The inclusion and exclusion criteria were the same as in article 1, except for age. This article included participants aged ≥60 years. Two decision tree models were developed (one including clinical and genetic factors and the other restricted to clinical variables). The performance of the models was assessed using R-squared. A total of 209 patients (mean age 71.6±7.2 years) was studied. Carriers of the VKORC1 GG genotype had a lower TTR than carriers of the VKORC1 AA and VKORC1 GA genotypes (63.5%, 67.8% and 70.9%, respectively; p=0.012). The model including clinical and genetic factors suggested a greater capacity to explain the variability in TTR (R-squared=0.352) compared to the model including only clinical variables (Rsquared=0.262). Genetic polymorphisms may impact the control of oral anticoagulation with warfarin in older patients. The results may contribute to the development of strategies aimed at optimization warfarin therapy, as well as supporting the development of larger studies on the subject in other populations. |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Sigla da Institución: | UFMG |
Departamento: | FARMACIA - FACULDADE DE FARMACIA |
Curso: | Programa de Pós-Graduação em Medicamentos e Assistencia Farmaceutica |
Tipo de acceso: | Acesso Restrito |
metadata.dc.rights.uri: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/84138 |
Fecha del documento: | 27-may-2025 |
Término del Embargo: | 27-may-2027 |
Aparece en las colecciones: | Teses de Doutorado |
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