Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/84464
Tipo: Artigo de Periódico
Título: Associação do trabalho infantil com fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis em escolares brasileiros: pesquisa nacional de saúde do escolar 2015
Título(s) alternativo(s): Association of child labor with risk and protective factors for Chronic Noncommunicable Diseases in Brazilian schoolchildren: National School Health Survey 2015
Autor(es): Alan Cristian Marinho Ferreira
Alanna Gomes da Silva
Crizian Saar Gomes
Deborah Carvalho Malta
Resumo: Objetivo: Analisar o perfil sociodemográfico dos adolescentes que trabalham no Brasil e a associação do trabalho infantil com fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis. Métodos: Estudo transversal com dados da amostra 2 da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015. Analisaram-se as variáveis sexo, idade, raça/cor da pele, dependência administrativa da escola e escolaridade materna, variáveis acerca de alimentação, atividade física e uso de drogas. Realizaram-se análises por meio das prevalências e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) e cálculo da odds ratio bruta e ajustada. Resultados: Participaram da pesquisa 10.926 escolares, destes, 16,9% (IC95% 15,1–18,9) trabalhavam. O trabalho infantil foi maior nos adolescentes: do sexo masculino (ORaj: 1,82; IC95% 1,55–2,15); idade entre 16 e 17 anos (ORaj: 2,96; IC95% 2,37–3,69); que estudavam em escolas públicas (ORaj: 1,69; IC95% 1,14–2,52); com escolaridade materna igual ao ensino médio incompleto (ORaj: 1,54; IC95% 1,11–2,13); residentes da região Sul (ORaj: 2,17; IC95% 1,60–2,94). Esses adolescentes trabalhadores apresentaram maiores chances de: fumar (ORaj: 1,94; IC95% 1,52–2,48); consumir bebidas alcoólicas (ORaj: 2,01; IC95% 1,71–2,36); usar drogas ilícitas (ORaj: 1,76; IC95% 1,35–2,31); realizar atividade física (ORaj: 1,24; IC95% 1,07–1,44); consumir guloseimas (ORaj: 1,30; IC95% 1,13–1,49); consumir salgados fritos (ORaj: 1,41; IC95% 1,15–1,74), e refrigerantes (ORaj: 1,23; IC95% 1,06–1,44). Contudo apresentaram menor chance de comportamento sedentário (ORaj: 0,68; IC95% 0,59–0,79). Conclusão: Houve diferenças sociodemograficas em relação ao trabalho infantil no Brasil. Os que trabalhavam apresentaram maiores chances de manifestar comportamentos de risco para as DCNT, no entanto eram mais ativos fisicamente.
Abstract: Objective: To analyze the sociodemographic profile of adolescents working in Brazil and the association of child labor with risk and protection factors for Chronic Noncommunicable Diseases. Methods: Cross-sectional study with data from sample 2 of the 2015 National School Health Survey (PeNSE). The variables gender, age, ethnicity/skin color, administrative dependence on school and maternal education, eating habits, physical activity and drug use were analyzed by prevalence and respective 95% confidence intervals (95%CI) and calculation of crude and adjusted Odds Ratio. Results: A total of 10,926 students participated in the survey, of which 16.9% (95%CI 15.1–18.9) were currently working/employed. Child labor was higher among male adolescents (ORa: 1.82; 95%CI 1.55–2.15); aged between 16 and 17 years (ORa: 2.96; 95%CI 2.37–3.69); enrolled in public schools (ORa: 1.69; 95%CI 1.14–2.52); whose mothers had incomplete high school (ORa: 1.54; 95%CI 1.11–2.13); living in the South region of the country (ORa: 2.17; 95%CI 1.60–2.94). Adolescents who worked were more likely to smoke (ORa: 1.94; 95%CI 1.52–2.48); use alcohol (ORa: 2.01; 95%CI 1.71 2.36) and drugs (ORa: 1.76; 95%CI 1.35–2.31); perform physical activity (ORa: 1.24; 95%CI 1.07–1.44); consume sweets (ORa: 1.30; 95%CI 1.13–1.49), fried snacks (ORa: 1.41; 95%CI 1.15–1.74), and soft drinks (ORa: 1.23; 95%CI 1.06–1.44); however, they were less likely to present sedentary behavior (ORa: 0.68; 95%CI 0.59–0.79). Conclusion: Child labor in Brazil is related to sociodemographic di昀昀erences. Those who worked were more likely to show risk behaviors for NCDs, but they were more physically active
Assunto: Trabalho Infantil
Adolescentes
Doenças não Transmissíveis
Inquéritos Epidemiológicos
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Departamento: ENF - DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM APLICADA
ENF - DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO INFANTIL E SAÚDE PÚBLICA
MED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIAL
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Identificador DOI: 10.1590/1980-549720230012.supl.1.1
URI: http://hdl.handle.net/1843/84464
Data do documento: 2023
metadata.dc.url.externa: https://doi.org/10.1590/1980-549720230012.supl.1.1
Aparece nas coleções:Artigo de Periódico

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Associação do trabalho infantil pdfa.pdf228.62 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.