Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/ALDR-7LXNXU
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dc.contributor.advisor1Seung Hwa Leept_BR
dc.contributor.referee1Jose Olimpio de Magalhaespt_BR
dc.contributor.referee2Marco Antonio de Oliveirapt_BR
dc.contributor.referee3Maria do Carmo Viegaspt_BR
dc.creatorMarlucia Maria Alvespt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T04:13:05Z-
dc.date.available2019-08-11T04:13:05Z-
dc.date.issued2008-09-05pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/ALDR-7LXNXU-
dc.description.abstractThe objective of this research is to analyze the variation of mid-height vowels in pre-stressed-syllable position in nouns spoken in the dialect of Belo Horizonte, taking into consideration linguistic factors and phonological processes, such as vowel harmony and vowel reduction, which interfere with this production. Variation is also studied using Optimality Theory (PRINCE; SMOLENSKY, 1993; MCCARTHY; PRINCE, 1993), a model of analysis whose main objectives are to establish the universal properties of language and to characterize the possible constraints on linguistic variation. In pre-stressed position, the mid-high vowel occurs closed in most cases, with the open mid-high and high vowel occurring in more specific cases. Lowering is more likely with an open mid-high vowel or low vowel in the stressed syllable or the immediately following syllable. Raising is most likely in word-initial position with a syllabic-coda of /S/ or when forming nasalized syllables without being subject to variation. The high vowel in the stressed syllable or in the immediately following syllable also favors raising. Raising is also favored by a preceding nasal labial consonant, for front vowels, and by preceding labial and velar consonants for back vowels. Three distinct corpora were considered (POBH; ALVES, 1999; spontaneous speech). The results obtained reveal that formality at the moment of recording the data is fundamental for the occurrence of intraindividual variation. As shown in the data extracted from spontaneous speech, variation is interindividual, since each speaker opts for a manifestation of the mid-high vowel in a distinct way from others. Variation in this dialect occurs in two ways: a) variation between the mid-high closed vowel and the mid-high open vowel and b) variation between the mid-high closed vowel and the high vowel. For this variation study, using Optimality Theory, two fundamental aspects are considered: the notion of strict domination and the specification of the vowel inventory in the input. Two alternatives of variation analysis are investigated: a) rank-ordering model of EVAL, which ranks the candidates for variation and non-variable forms in a single hierarchy; and b) partial constraint ranking, establishing several hierarchies, each one selecting the best candidate in terms of variation. Moreover, characterization by means of phonological features of mid-high vowels is also considered. The features [high] and [ATR] act in concert to distinguish the mid-high and high vocalic segments in Brazilian Portuguese. Only the feature [open] is capable of determining the distinction. The analyzed results show that an approach combining classification of vocalic segments via the [open] feature with partial constraint ranking is the best method of explaining the variation in the dialect studied because speakers employ partial rankings in idiosyncratic ways particular to each case in which the mid-high vowel appears. The grammar remains, but there is a competition as to the partial ranking selected for production, mainly between the mid-high vowel and the high vowel, which were the most specific cases observed in this dialect. The feature [open] contributes to the information simplification and constraint economy.pt_BR
dc.description.resumoO objetivo desta pesquisa é analisar a variação das vogais médias em posição pretônica nos nomes no dialeto de Belo Horizonte levando-se em consideração os fatores lingüísticos e os processos fonológicos, como harmonia vocálica e redução vocálica, que interferem nesta produção. A variação também é estudada conforme a Teoria da Otimalidade (PRINCE; SMOLENSKY, 1993; MCCARTHY; PRINCE, 1993), modelo de análise gramatical cujos principais objetivos são estabelecer as propriedades universais da linguagem e caracterizar os limites possíveis da variação lingüística. Em posição pretônica, é possível a ocorrência da vogal média fechada para a maioria dos casos, da vogal média aberta e da vogal alta para os casos mais específicos. Favorece o abaixamento a vogal média aberta ou a vogal baixa em posição tônica ou na sílaba imediatamente seguinte. Favorece a elevação a posição inicial de palavra associada ao travamento silábico por /S/ e à formação de sílaba nasalizada, de modo categórico. A vogal alta em posição tônica ou na sílaba imediatamente seguinte favorece a elevação de modo variável. Favorecem também a elevação a consoante nasal labial precedente, para as vogais anteriores, e a consoante labial precedente e a consoante velar precedente, para as vogais posteriores. Foram considerados três corpora distintos (POBH; ALVES, 1999; fala espontânea). Os resultados obtidos revelam que a formalidade no ato da gravação dos dados é fundamental para que ocorra a variação intraindividual. Conforme os dados extraídos da situação de fala espontânea, a variação se mostra interindividual, já que cada falante opta pela realização da vogal média de modo diferenciado. A variação neste dialeto ocorre sob dois formatos: a) a variação entre a vogal média fechada e a vogal média aberta e b) a variação entre a vogal média fechada e a vogal alta. Para o estudo da variação, conforme a Teoria da Otimalidade, dois aspectos fundamentais são considerados, a noção da dominação estrita e a especificação do inventário vocálico no input. Duas alternativas de análise da variação são investigadas: a) o ranqueamento ordenado por EVAL, que apresenta em uma única hierarquia os candidatos em variação e as formas não variáveis e b) o ranqueamento parcial de restrições, que estabelece várias hierarquias, cada uma selecionando o melhor candidato em termos de variação. Além disso, a caracterização por meio de traços fonológicos para as vogais médias é considerada. Os traços [alto] e [ATR] atuam em conjunto para a distinção dos segmentos vocálicos médios e altos no português brasileiro. Apenas o traço [aberto] se mostra suficiente para esta distinção. A análise dos resultados mostra que a abordagem pela classificação dos segmentos vocálicos através do traço [aberto] associada ao ranqueamento parcial de restrições é a melhor forma para explicar a variação no dialeto estudado porque os falantes empregam os ranqueamentos parciais de forma particular para cada caso de realização da vogal média. A gramática é a mesma, mas há competição quanto ao ranqueamento parcial selecionado para a produção, principalmente, da vogal média aberta e da vogal alta, que são os casos mais específicos observados neste dialeto. O traço [aberto] contribui para a simplicidade de informações e a economia de restrições.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectvogais médiaspt_BR
dc.subjectTeoria da Otimalidadept_BR
dc.subjectvariação lingüísticapt_BR
dc.subjectfonologiapt_BR
dc.subject.otherLíngua portuguesa Regionalismos Belo Horizonte (MG)pt_BR
dc.subject.otherLíngua portuguesa Variação Belo Horizonte (MG)pt_BR
dc.subject.otherLíngua portuguesa Português falado Belo Horizonte (MG)pt_BR
dc.subject.otherLíngua portuguesa Vogaispt_BR
dc.subject.otherLingüisticapt_BR
dc.subject.otherLíngua portuguesa Fonologiapt_BR
dc.subject.otherLíngua portuguesa Dialetos Fonética Brasilpt_BR
dc.titleAs vogais médias em posição pretônica nos nomes no dialeto de Belo Horizonte: estudo da variação à luz da Teoria da Otimalidadept_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
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