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http://hdl.handle.net/1843/ARBZ-6XWKGM
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor1 | Telma de Souza Birchal | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Jose Raimundo Maia Neto | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | ENEIAS FORLIN | pt_BR |
dc.creator | Geisa Mara Batista | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-08-13T02:46:20Z | - |
dc.date.available | 2019-08-13T02:46:20Z | - |
dc.date.issued | 2006-06-30 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/1843/ARBZ-6XWKGM | - |
dc.description.resumo | Quando nos perguntarmos se é possível falar em liberdade humana considerando a forma como R. Descartes concebe Deus cuja onipotência dispõe todos os acontecimentos no mundo e o mundo submetido ao mais rígido determinismo , não estaremos nos perguntado apenas pelo poder de escolha do homem, mas, também, em que medida essas escolhas se relacionam com o mundo, ou seja, como atuamos no mundo. Para tanto, apesar de reconhecermos a importância da Quarta Meditação - talvez o primeiro momento em que o filósofo trata o tema de maneira mais sistemática - e, portanto, dedicaremos especial atenção a ela, nossa investigação acerca das condições de possibilidade da liberdade humana na filosofia de Descartes não se limitará a um discurso acerca do poder de julgar da vontade. É também uma investigação em busca de momentos em que podemos encontrar atos livres. Ou seja, o que buscamos é por todo e qualquer tipo de manifestação ou ato que caracterize a liberdade do sujeito. Nossa questão é anterior à pergunta o que é liberdade em Descartes?, trata-se antes da busca por fundamentos que asseguram a afirmação da liberdade no mundo tal qual ele propôs. Para tanto nosso objetivos consistem em primeiro lugar, em destacar nos escritos cartesianos os momentos em que pode-se notar a liberdade entendida no contexto do sujeito, em seguida iremos nos dedicar a analisar cada momento em separado, investigando possíveis problemas ou contradições com outras doutrinas do filósofo, a fim de examinar a coerência da concepção cartesiana de liberdade. Ou seja, trata-se de examinar a possibilidade de se falar em liberdade do sujeito na obra de René Descartes considerando a forma como o filósofo concebe Deus e o mundo. A análise se constituirá de dois momentos: no primeiro, a liberdade será tomada como independência da vontade do sujeito e como auto-suficiência do sujeito frente ao outro; no segundo, a liberdade será buscada nas ações humanas considerando a dualidade do homem cartesiano (corpo e alma). Em ambos os momentos Deus e a física se imporão como desafios. Ao final desta análise, somadas as conclusões a que chegamos em cada momento, pudemos perceber, com base nos elementos textuais disponíveis, que a espontaneidade da alma não é capaz de vencer o determinismo físico ao qual está submetido o corpo e seus movimentos e, portanto, não há como afirmarmos com segurança a liberdade nas ações do composto humano sem cairmos em contradição com as leis da física cartesiana. | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Minas Gerais | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMG | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Alteridade | pt_BR |
dc.subject | Física Mecanicista | pt_BR |
dc.subject | Descartes | pt_BR |
dc.subject | Liberdade | pt_BR |
dc.subject.other | Deus | pt_BR |
dc.subject.other | Filosofia | pt_BR |
dc.subject.other | Metafisica | pt_BR |
dc.subject.other | Filosofia moderna Séc XVII | pt_BR |
dc.subject.other | Liberdade | pt_BR |
dc.subject.other | Descartes, Rene, 1596-1650 | pt_BR |
dc.title | Deus e a física mecanicista como desafios a questão da liberdade em Descartes | pt_BR |
dc.type | Dissertação de Mestrado | pt_BR |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado |
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