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dc.contributor.advisor1Carlos Mauricio de Figueiredo Antunespt_BR
dc.contributor.advisor-co1Jose Roberto Lambertuccipt_BR
dc.creatorFrederico Figueiredo Amanciopt_BR
dc.date.accessioned2019-08-09T15:34:08Z-
dc.date.available2019-08-09T15:34:08Z-
dc.date.issued2010-02-26pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUBD-8M6JDS-
dc.description.abstractIntroduction: Highly active antiretroviral therapy for HIV infection has produced significant decline in morbidity and mortality from AIDS. The outcome of HIV-infected patients requiring critical care has also improved during the course of the AIDS epidemic. However, in developing countries, insufficient data are available about HIV-infectedpatients admitted in ICUs. Objectives: To evaluate the prognosis of HIV-infected patients admitted to ICU and to indentify factors predictive of short- and long-term survival. Two disease severity scores (APACHE II and SAPS II) applied to those patients were also compared. Methods: A retrospective study from January 1, 2006, to December 31, 2006,including all consecutive HIV-infected patients admitted to the ICU of a HIV/AIDS referral center for the first time was conducted. ICU survivors were followed up to 24 months after ICU discharge. Demographic, clinical and laboratory data; disease severity scores and mortality were evaluated. Data were analyzed using survival and regressionmodels. Results: One hundred twenty-five HIV-infected patients were studied. Respiratory failure was the main cause of admission (43,2%), followed by neurological disorders (24,8%), severe sepsis (20%), heart failure (1,6%) and miscellaneous disorders (10,4%). In-ICU and in-hospital mortality rates were 46,4 and 68%, respectively. Multivariateanalysis showed that the in-ICU mortality was significantly associated with APACHE II and SAPS II scores, need for mechanical ventilation, PCP or tuberculosis treatment, use of antiretroviral therapy in ICU, need for inotropic support, need for inotropic support during the first 24 hours and septic shock in ICU. In-hospital mortality was significantlyassociated, in the multivariate analysis, with APACHE II and SAPS II scores, need for inotropic support, septic shock in ICU, serum albumin level, AIDS-associated admission diagnosis and time on hospital wards before ICU. The mortality after 24 months from ICU discharge was independently associated with time on hospital wards before ICU, severesepsis during admission to ICU, septic shock in ICU, inotropic support, length of signs and symptoms before admission to hospital and time of HIV diagnosis. The two severity indexes, APACHE II and SAPS II, were moderately accurate to assess the short-term prognosis. Observed ICU mortality was over-predicted by SAPS II and under-predicted byAPACHE II. Conclusions: The ICU and in-hospital mortality rates of HIV-infected patients who require intensive care in our study were higher when compared with developed countries. Most factors associated with poor outcome in HIV-infected patients admitted to the ICU we have found are in agreement with the literature. The two severity indexes were independently associated with prognosis; however the accuracy to predictoutcome was just moderate. The high mortality reported in this study can be in part explained by clinical characteristics of our population. Most of our patients were admitted by AIDS-related diagnosis, had higher severity indexes, lower albumin levels and were more frequently admitted by respiratory failure and sepsis.pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: a terapia antirretroviral combinada produziu significativa diminuição na morbidade e mortalidade por síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). A sobrevida dos pacientes HIV (vírus da imunodeficiência humana) positivo admitidos em Unidades deTerapia Intensiva (UTI) também melhorou desde o início da epidemia. Entretanto, em países em desenvolvimento, há poucos dados referentes a essa população admitida em UTIs. Objetivos: avaliar o prognóstico de pacientes HIV positivo admitidos em UTI, identificar fatores relacionados à sobrevida em curto e longo prazo e comparar dois escorespreditores de mortalidade (Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II - APACHE II e Simplied Acute Physiology Score II - SAPS II) aplicados a esses pacientes. Métodos: estudo restrospectivo em que foram incluídas todas as primeiras admissões de pacientes HIV positivo admitidos na UTI de hospital referência para HIV/AIDS de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2006. Os sobreviventes à internação na UTI foram acompanhados até 24 meses após a alta. Utilizando-se modelos de regressão e curvas de sobrevida, foram avaliados dados demográficos, clínicos, laboratoriais, escores de gravidade e mortalidade.Resultados: foram incluídos 125 pacientes no estudo. Insuficiência respiratória foi a principal causa de admissão (43,2%), seguida por desordens neurológicas (24,8%), sepse grave (20%), insuficiência cardíaca (1,6%) e outras (10,4%). A mortalidade na UTI e intrahospitalarforam 46,4 e 68%, respectivamente. A análise multivariada indicou que amortalidade na UTI esteve significativamente associada aos valores de escore APACHE II e SAPS II, necessidade de ventilação mecânica, tratamento para tuberculose ou pneumocistose, uso de terapia antirretroviral na UTI, uso de aminas vasoativas, uso de aminas vasoativas nas primeiras 24 horas e choque séptico na UTI. A mortalidade hospitalar esteve significativamente associada, na análise multivariada, aos valores dos escores APACHE II e SAPS II, à necessidade de aminas vasoativas, choque séptico na UTI, nível de albumina sérica, admissões por causas relacionadas à AIDS e tempo de internação hospitalar prévio à UTI. A sobrevida após 24 meses da alta da UTI esteve associada de forma independente à duração da internação hospitalar prévia à admissão na UTI, ao diagnóstico de sepse à admissão, à presença de choque sético na UTI, ao uso deaminas vasoativas, ao tempo de diagnóstico do HIV e ao tempo de início de sinais e sintomas prévios à admissão hospitalar. Os dois escores de gravidade, APACHE II e SAPS II, apresentaram moderada acurácia na predição do desfecho clínico em curto prazo. A mortalidade observada na UTI foi superestimada pelo SAPS II e subestimada pelo APACHE II. Conclusão: verificou-se maior mortalidade na UTI e intra-hospitalar entrepacientes HIV positivo admitidos na UTI do que a registrada em países desenvolvidos. A maior parte dos fatores relacionados ao óbito é a mesma descrita em outros estudos. Os dois escores de gravidade estiveram associados ao óbito de forma independente, entretanto,apresentaram acurácia apenas moderada para prever o desfecho. A alta mortalidade encontrada pode ser explicada, em parte, pelas características clínicas dos nossos pacientes. A maioria foi admitida por causas relacionadas à AIDS, apresentaram mais altos escores degravidade, baixos níveis de albumina sérica e foram admitidos com mais frequência por insuficiência respiratória e sepse.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectUnidade de Terapia Intensivapt_BR
dc.subjectVírus da imunodeficiência humanapt_BR
dc.subjectTerapia antirretroviralpt_BR
dc.subjectSíndrome de imunodeficiência adquiridapt_BR
dc.subjectEscores prognósticospt_BR
dc.subject.otherHIVpt_BR
dc.subject.otherPrognósticopt_BR
dc.subject.otherSíndrome de imunodeficiência adquiridapt_BR
dc.subject.otherAnti-retrovirais/uso terapêuticopt_BR
dc.subject.otherMedicinapt_BR
dc.subject.otherUnidades de terapia intensivapt_BR
dc.titleMortalidade e fatores prognósticos em pacientes HIV positivo internados em Unidade de Terapia Intensiva de hospital especializado em doenças infecto-parasitárias, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasilpt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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