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dc.contributor.advisor1Alexandre de Padua Carrieript_BR
dc.contributor.referee1Marlise Miriam de Matos Almeidapt_BR
dc.contributor.referee2Luiz Alex Silva Saraivapt_BR
dc.contributor.referee3Antonio Moreira de Carvalho Netopt_BR
dc.creatorAna Paula Rodrigues Dinizpt_BR
dc.date.accessioned2019-08-12T23:30:19Z-
dc.date.available2019-08-12T23:30:19Z-
dc.date.issued2012-05-23pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUBD-92XHRW-
dc.description.abstractIn this research we aimed to comprehend the managerial discourses about women as minorities on work space from the analysis of Exame Magazine texts. In order to do so, we began from a feminist and critical approach, compromised with a reflection about how genders are built and crystallized by cultural and discoursive practices, and how social order is created, and how plurality and diversity are overshadowed. As methodological and analitical resource, we used Critical Discourse Analysis, aiming to apprehend the genres, discourses and styles on the texts collected from the last five years of the magazine. As result, we deprehend two main discourses: the expropriated feminist and the reinforced managerialist. Those discourses have similarities and differences related to ways of representation, genres, styles and intertextuality. The relations between them conducted to a heterogeneous discoursive order, constructed around the conflict between femininehomogeneity and plurality, the possibility and the impossibility of use the feminine characteristics as organizational resource, and the representation of work space as favorable and unfavorable for women. In this paradoxal context, we discussed that the discoursive practices aprehended may be seen as destabilizing and constructing the patriarchal structures, contributing to the desconstruction of patriarchal truths and, at the same time, reinforcing the traditional femininity though with new boundaries. However, those practices may be understood as a tool to reinforce the capitalist structures, since they are related with theutilization of characteristics seen as feminines in organizations, and with the exploration of feminine consumer market. In this context, we emphasized the limits of those discourses about women as minorities in job space, reinforcing that they constitute a fallacious proposal in terms of advances for women, since they negociate advances in return of new imprisonments.pt_BR
dc.description.resumoA partir da análise de textos veiculados na revista Exame, objetivamos nesta pesquisa explicitar os discursos gerenciais-administrativos sobre as mulheres enquanto desprivilegiadas no espaço de trabalho. Para tanto, partimos de uma visão feminista de crítica comprometida com uma reflexão sobre como os gêneros são construídos e fixados por determinadas práticas discursivas e culturais, sobre como a ordem social é criada e sobre como a pluralidade e a diversidade são suprimidas. Como recurso metodológico e analítico, empregamos a análise crítica do discurso, buscando traçar os gêneros, os discursos e os estilos presentes no corpus de dados construído a partir dos últimos cinco anos da publicação enfocada. A análise dos textos selecionados permitiu-nos depreender dois discursos mais proeminentes, os quaisdenominamos discurso feminista desapropriado e discurso gerencialista reiterado. Tais discursos possuem similaridades e diferenças em relação tanto aos modos de representação dos objetos quanto aos gêneros, estilos e modos de intertextualidade aos quais estão interrelacionados. As aproximações e os distanciamentos entre esses discursos levaram à configuração de uma ordem discursiva marcada pela heterogeneidade, construída em torno dos conflitos entre a homogeneização e a pluralização do feminino, a possibilidade e aimpossibilidade de instrumentalização desse feminino e a representação do espaço de trabalho como favorável e desfavorável para as mulheres. Nesse contexto paradoxal, concluímos queas práticas discursivas estudadas podem ser vistas, concomitantemente, como alargadoras e como constituidoras da estrutura patriarcal, participando tanto da desconstrução de verdadespróprias ao patriarcado moderno quanto do reforço à feminilidade tradicional, ainda que com novos contornos. Tais práticas, entretanto, podem ser entendidas como claramente reiteradoras das estruturas de dominação capitalistas, uma vez que se destinam à instrumentalização de atributos tidos como femininos e à melhor apropriação do mercadoconsumidor formado pelas mulheres. Nesse contexto, enfatizamos os limites dos discursos depreendidos sobre as mulheres enquanto desprivilegiadas no espaço de trabalho, na medida em que negociam avanços em troca de novos aprisionamentos.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectRevista Examept_BR
dc.subjectDiscursospt_BR
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subject.otherExecutivaspt_BR
dc.subject.otherTrabalho femininopt_BR
dc.subject.otherFeminismopt_BR
dc.titleMulheres gerenciáveis?: uma análise dos discursos sobre as mulheres na revista Examept_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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