Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9CJK6J
Tipo: Monografias de Especialização
Título: A implantação do acolhimento no processo de trabalho da equipe de saúde da família de Angicos de Minas em Brasília de Minas: um estudo de caso
Autor(es): João Hélder Loeps de Sousa
Primeiro Orientador: Stela Maris Aguiar Lemos
Resumo: Objetivos: Caracterizar o processo de implantação do acolhimento na unidade de saúde de Angicos de Minas e analisar os discursos de trabalhadores e usuários ao longo deste. Métodos: Trata-se de um estudo de caso com abordagem qualitativa, cuja coleta de dados deu-se por observação participante e discussões de grupo com usuários. Na análise do conteúdo foi utilizado a categorização por temas. Resultados: Mostrou-se que, antes da implantação do acolhimento, as funções dos trabalhadores eram determinadas por uma divisão burocrática do trabalho, centrada no médico, e o fluxo de atendimento era rígido, restringindo a acesso da população ao serviço. As reclamações dos usuários decorrentes deste atendimento, a entrada de um novo médico na equipe e uma normativa da secretaria de saúde motivaram a equipe para a implantação do acolhimento na unidade. Durante e após a mudança, o novo processo de trabalho flexibilizou as funções, descentralizando a responsabilidade do atendimento para o restante da equipe. Principalmente da enfermagem. A equipe mostrou-se durante o processo resistente a mudança e queixou-se do aumento da demanda. Os usuários elogiaram principalmente a facilitação e a humanização para obtenção de atendimento. No entanto, o aumento da demanda e a quantidade insuficiente de consultas ofertadas comprometeram parcialmente o acesso proporcionado. Conclusões: A implantação do acolhimento na unidade aumentou o aproveitamento do potencial técnico dos trabalhadores não médicos e proporcionou um maior acesso a unidade. No entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido para a efetivação do que objetiva o acolhimento: a produção social da saúde.
Abstract: Objectives: This study aim to characterize the user embracement implementation in a care unit in the city of Brasília de Minas and analyze the speeches of workers and users throughout this. Methods: it is a case study with a qualitative qpproach and the data were collected through participant observation and group discussions with users. A theme categorization was used to analyze the material. Results: The reserch showed that, before the user embracement implementation, the workers functions werw determined by a bureaucratic division, centered in the in the figure of the physician, and the attendance, the arrival of a new physician in the unit and a normative from the secretariat of health had motivated, the team to implement the user embracement in the unit. During ang after the implementetion process, the functions became more flexible, increasing the responsibility of the non-physician practitioners, mostly the nursing staff. The team revealed resistant and complained about the increasing demand. The users had mainly praised about care attainment and its facilitation and humanization. However, the increasing demand and the insuficient amount of offered appointments had partially compromised the access. Conclusions: The user embracement implementation improved the non-physician practioners technical skills use and provided a greater access by users. However, there is still a long way to the user embracement objectives accomplishment: the social production of health.
Assunto: Saúde da família
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9CJK6J
Data do documento: 7-Ago-2010
Aparece nas coleções:Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família - EAD

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
monografia_jo_o_h_lder_lopes_de_sousa.pdf229.29 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.