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http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9D8G4U
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor1 | Maria Antonieta A de M Cohen | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Marco Antonio de Oliveira | pt_BR |
dc.creator | Heloisa Maria Moraes Moreira Penna | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-08-14T14:35:19Z | - |
dc.date.available | 2019-08-14T14:35:19Z | - |
dc.date.issued | 1998-07-17 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9D8G4U | - |
dc.description.resumo | A pesquisa aqui apresentada tem por objetivo analisar o pronome tônico de terceira pessoa em função acusativa no português brasileiro contemporâneo e sua relação com fenômeno semelhante no período arcaico. Os dados analisados pertencem aos períodos arcaico e contemporâneo (brasileiro) da língua portuguesa: para o arcaico os dados foram extraídos de documentos notariais dos séculos XIII, XIV, XV e XVI e, para o período contemporâneo, provenientes de gravações de programas de televisão e de textos da escritora mineira Adélia Prado, que, apesar de escritos, apresentam elementos de oralidade. Gostaríamos de ressaltar que o uso dos textos notaríais do período arcaico foram de fundamental importância para a análise que se seguiu, pois neles o emprego não enfático do ele acusaíivo foi registrado. Dados de dois dialetos portugueses foram acrescidos ao 'corpus' como comprovação da existência do fenômeno também no português lusitano contemporâneo. O resultado da análise apontou-nos um aspecto até então não abordado por estudiosos antigos ou mais recentes: a forte presença do ele em todas as funções sintáticas, inclusive a de objeto direto, nos dois períodos da língua portuguesa. Após a constatação desse fato procedeu-se a um estudo aprofundado desse pronome com o intuito de 'justificar' a sua liberdade sintática e sua invaríabilidade em todas as funções. Voltou-se ao latim para estudar o pronome ele desde a sua origem abordando todos os seus aspectos: morfológico, sintático e semântico. A questão da referência mostrou-se relevante para a compreensão do fenômeno. O fruto de tal estudo foi a verificação de uma série de características que fazem do pronome ele um elemento dissociado do sistema pronominal pessoal e neutro em relação à flexão de caso, cujos resquícios ainda existem no sistema pronominal pessoal português. A origem demonstrativa do pronome ele foi apontada como a principal responsável pela sua falta de integração ao sistema. Vem dessa origem ainda a capacidade de formar um subsistema de terceira pessoa onde o ele, a modelo dos Nomes, figura em todas as funções sintáticas apenas flexionando-se em gênero e número. A conclusão a que se chegou foi a de que o fenômeno ele acusaíivo configura-se como uma retenção sintática na língua, através dos tempos, e forma o seu próprio subsistema. Pode ser considerado um emprego vernáculo já que, na verdade, ele existe desde os primórdios da língua e sua existência como tal se explica a partir de sua origem latina. | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Minas Gerais | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMG | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Estudos Linguísticos | pt_BR |
dc.subject.other | Lingua portuguesa Sintaxe | pt_BR |
dc.subject.other | Língua portuguesa Pronome | pt_BR |
dc.subject.other | Lingua portuguesa Etimologia | pt_BR |
dc.title | O emprego do pronome tônico de terceira pessoa em função acusativa no português: mudança ou retenção? | pt_BR |
dc.type | Dissertação de Mestrado | pt_BR |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado |
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