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dc.contributor.advisor1Edivani Villaron Franceschinellipt_BR
dc.contributor.referee1Eduardo van den Bergpt_BR
dc.contributor.referee2Joao Renato Stehmannpt_BR
dc.contributor.referee3Jose Pires de Lemos Filhopt_BR
dc.contributor.referee4Marcio de Souza Werneckpt_BR
dc.creatorMarco Aurelio Leite Fontespt_BR
dc.date.accessioned2019-08-09T22:40:22Z-
dc.date.available2019-08-09T22:40:22Z-
dc.date.issued2008-02-26pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ENHK5-
dc.description.resumoAs florestas nebulares são ecossistemas naturalmente raros, pois ocupam as áreas das maiores elevações, de mais difícil acesso, o que as faz também pouco conhecidas. Suas imagens são admiradas em livros e filmagens, compondo cenários exóticos ao público geral, com sua abundância em epífitas, especialmente musgos e liquens que lhe cobrem e pendem dos galhos e, na América, também pela profusão de bromélias. No entanto, quando visitadas são confundidas com ecossistemas degradados devido à sua menor estatura, dossel mais aberto e, muitas vezes, a ocupação por bambus. No Brasil, essas florestas ocorrem principalmente no Planalto das Guianas, nas áreas de maiores altitudes do país, nos estados do Amazonas e Roraima; e nas cadeias montanhosas costeiras da região Sudeste, ou seja, nas serras do Mar e da Mantiqueira, compondo uma face da Mata Atlântica, em si já extremamente ameaçada, com menos de oito por cento de sua cobertura original, além de fragmentada. No sistema orográfico da Serra da Mantiqueira (de origem tupi, significando serra das vertentes ou gotas de chuva, dependendo do etimólogo), as florestas nebulares apresentam-se em duas situações ecossistêmicas bastante diferenciadas. Nas áreas cuja base geológica é formada por rochas ígneas, como granitos e gnaisses, as florestas ocupam (ou ocupariam, originalmente) grandes extensões contínuas ao longo das encostas, até serem substituídas pelos campos naturais das maiores altitudes. Já nas serras sobre rochas metamórficas, geralmente quartzitos, as florestas nebulares formam manchas cercadas pelos campos que, neste caso, são predominantes na paisagem, aparentando, mas não correspondendo exatamente ao conceito de fragmentos. Todas essas áreas apresentam elevado valor socioambiental, não somente por sua biodiversidade, mas também por suas funções hidrológicas, particularmente no incremento da oferta de água para a região. Assim, são áreas merecedoras de adequado e cuidadoso manejo e conservação, cujas pesquisas científicas podem subsidiar, mas também representam oportunidades para melhor compreensão de como as florestas tropicais se organizam e se reestruturam ao longo do espaço e do tempo. Neste trabalho são analisadas duas florestas nebulares do complexo da Serra da Mantiqueira em Minas Gerais. A primeira, em Camanducaia, onde as florestas apresentam-se contínuas, avalia-se a maturidade da floresta e seu estado de conservação através de parâmetros fitossociológicos e de dinâmica de comunidades arbóreas, exercitando a separação daquilo que concerne às características naturais da floresta nebular e seus indicadores de impactos ou perturbações. A segunda, em Carrancas, onde as florestas são originalmente descontínuas, a dinâmica florestal foi avaliada para desvendar o quanto as bordas naturais e o interior da floresta se diferenciam e o quanto se pode aplicar os conceitos de efeitos de borda advindos da teoria da fragmentação florestal.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEcologia: Conservação e Manejo da Vida Silvestrept_BR
dc.subject.otherEcologiapt_BR
dc.subject.otherConservação da naturezapt_BR
dc.subject.otherEcologia floreestalpt_BR
dc.titleDinâmica de comunidades arbóreas de florestas altimontanas em Minas Geraispt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

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