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dc.contributor.advisor1Alexandre Lima Godinhopt_BR
dc.contributor.referee1Daniel Cardoso de Carvalhopt_BR
dc.contributor.referee2Hugo Pereira Godinhopt_BR
dc.contributor.referee3Lisiane Hahnpt_BR
dc.contributor.referee4Uwe Horst Schulzpt_BR
dc.creatorThiago Cotta Ribeiropt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T00:55:49Z-
dc.date.available2019-08-11T00:55:49Z-
dc.date.issued2013-06-21pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUBD-9HLH85-
dc.description.resumoA quebra da conexão entre habitats essenciais por barragens e reservatórios reduz a abundância e diversidade de peixes migradores. Para conter esse declínio, passagens para peixes foram desenvolvidas em diversas regis do mundo incluindo o Brasil. O curimbatá Prochilodus lineatus, objeto desse estudo, com ampla distribuição na América do Sul é o potamódromo neotropical mais estudado. Com o uso da radiotelemetria, associada à coletas de ovos, larvas e alevinos, novo e atualizado modelo conceitual é proposto para o comportamento migratório de curimbatás no trecho do rio Grande que compreende as barragens de Marimbondo, Porto Colômbia, Volta Grande, Igarapava e Jaguara. Também são testadas cinco hipóteses: (h1) que a implementação de passagens para peixes nas barragens de Porto Colômbia e Volta Grande não cumprirá as precondições para que funcionem como armadilhas ecológicas; (h2) peixes artificialmente transpostos migram com maior probabilidade que os soltos no sopé das barragens; (h3) peixes soltos no reservatório mostram comportamento direcionado para montante e não se perdem dentro do reservatório; (h4) peixes soltos no reservatório podem usar tributários que são sítios de reprodução e (h5) peixes após se deslocarem para montante são capazes de retornar através do reservatório e transpor a barragem em direção para jusante. O novo modelo conceitual mostra que peixes utilizam os tributários Carmo (a montante de Volta Grande), SapucaíPaulista (a montante de Porto Colômbia) e Pardo-Mogi-Guaçu (a jusante de Porto Colômbia) como sítios reprodutivos. Também que o acúmulo de peixes sedentários ao sopé das barragens estudadas é notório. Os resultados indicam que a teoria de armadilhas ecológicas não se aplica ao caso das barragens de Porto Colômbia e Volta Grande, pois, as precondições: migração unidirecional e habitats a montante da barragem de baixa qualidade para reprodução e desenvolvimento dos alevinos, não se aplicam ao trecho estudado no rio Grande. Dados mostram que peixes são capazes de atravessar grandes reservatórios como os de Porto Colômbia e Volta Grande através em movimentos migratórios descendentes. Além de serem capazes de transpor as barragens e continuar sua migração para a jusante. Os dados também confirmam a atividade reprodutiva e presença de berçários naturais da espécie a montante de ambas barragens. Concluo a partir desses resultados que a construção de passagens para peixes nas barragens de Porto Colômbia e Volta Grande poderá auxiliar na conservação e promover o aumento da abundância do curimbatá na região.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEcologiapt_BR
dc.subjectConservação e Manejo da Vida Silvestrept_BR
dc.subject.otherEcologiapt_BR
dc.titleMigração de peixes neotropicais em rio com barramentos sucessivospt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
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