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http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9MVKJ2
Type: | Dissertação de Mestrado |
Title: | Schistosoma Mansoni: avaliar se a plaquetopenia pode ser marcadora de Esquistossomose Hepatoesplênica em área endêmica do nordeste de Minas Gerais, Brasil |
Authors: | Sandra Costa Drummond |
First Advisor: | Jose Roberto Lambertucci |
First Co-advisor: | Carlos Mauricio de F Antunes |
First Referee: | Paulo Marcos Zech Coelho |
Second Referee: | Mariangela Carneiro |
Abstract: | Estudos realizados em hospitais brasileiros mostraram que a trombocitopenia poderia ser usada como marcador da forma hepatoesplênica da esquistossomose. O objetivo do presente estudo é o de avaliar se a plaquetopenia poderia identificar os pacientes com a forma hepatoesplênica da esquistossomose em área endêmica do nordeste de Minas Gerais. A população do distrito de Topázio em Teófilo Otoni (MG), composta de 1.543 indivíduos, com prevalência da esquistossomose de 23% foi selecionada para o estudo. Todos tiveram um exame parasitológico de fezes examinado pelo método de Kato-Katz. Quatrocentos indivíduos foram admitidos ao estudo. Assim, 384 responderam o questionário padronizado. Na última semana de julho de 2012, 384 voluntários foram examinados; 13 (3,3%) não completaram os exames e foram excluídos do estudo. Eles responderam a questionário padronizado e submeteram-se a exame clínico e ultrassonográfico do abdômen (US). Coletou-se sangue para a contagem de plaquetas. Os dados foram analisados no pacote estatístico SPSS, 18.0. A esquistossomose hepatoesplênica foi classificada em quatro grupos: (Grupo 1) baço >13cm e fibrose periportal ao US; (Grupo 2) baço palpável e >13cm ao US; (Grupo 3) baço>13cm ao US; e (Grupo 4) baço palpável. Vinte um pacientes tinham a forma hepatoesplênica da esquistossomose por todas as definições (5,5%). Havia 8 pacientes no Grupo 1 (2,1%), 21 no Grupo 2 (5,5%), oito no Grupo 3 (2,1%) e 18 no Grupo 4 (4,7%). Houve diferença significativa entre a média do número de plaquetas entre os hepatoesplênicos e os controles (152.952/mm³ versus 237.275/mm³; p<0,01). Utilizando-se a curva ROC para plaquetas <143.000/mm³ a sensibilidade e a especificidade foram de 92,3% e 75,0% para o Grupo 1; 93,4% e 47,6% para o Grupo 2; 92,4% e 75,0% para o Grupo 3; 93,0% e 44,4% para o Grupo 4,respectivamente. Considerando os nossos achados, concluo que em área endêmica para esquistossomose com prevalência da doença de 23%, as plaquetas no sangue <143.000/mm³ identificam, com boa sensibilidade e especificidade regular, os pacientes com esquistossomose hepatoesplênica. Nos casos de triagem, naturalmente, a escolha deverá valorizar a sensibilidade. |
Subject: | Schistosoma mansoni Brasil Esquistossomose mansoni/complicações Trombocitopenia/parasitologia Marcadores biológicos Esquistossomose Hepatopatias parasitárias/complicações Medicina Epidemiologia Doenças endêmicas |
language: | Português |
Publisher: | Universidade Federal de Minas Gerais |
Publisher Initials: | UFMG |
Rights: | Acesso Aberto |
URI: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9MVKJ2 |
Issue Date: | 7-Feb-2014 |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado |
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