Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9R8FYF
Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Crítica da vida cotidiana
Autor(es): José Luiz Furtado
Primeiro Orientador: Jose de Anchieta Correa
Primeiro membro da banca : Jose Chasin
Segundo membro da banca: Celio Garcia
Resumo: Este trabalho está dividido em três capítulos. No primeiro,analisamos os impasses de uma filosofia revolucionária que quer fundar a Praxis no discernimento econômico, reduzindo o Sujeito e, sua constituição ao papel que representa enquanto agente da produção. Demonstramos que o papel do Estado, enquanto marco funcional interno a sociedade, estrutura-se no interior mesmo da vida cotidiana. A captação do sujeito, nas redes de integração ao sistema que visam mascarar os conflitos e administrar as contradições, desta forma, não se reduz a um contato punctual com o terminal econômico. A alienação espalha-se viscosamente por todas as esferas vivenciais. No segundo capitulo tratamos de explorar o conceito de Consumatoreidade que tomamos do empréstimo a Baudrillard. Através deste conceito apontamos os possíveis rumos de uma nova base teórica para a compreensão da vida cotidiana na Modernidade. O existencialismo, na sua vertente Heideggeriana, tomou o cotidiano como tema de reflexão e não poderíamos deixar de examinar com que intenções o fez. Partindo pois da crítica ao existencialismo, propomos uma filosofia capaz de superar ao mesmo tempo a necessidade e a evasão. O marxismo reducionista apoiou-se sobre a necessidade e converteu a história numa natureza, uma vez que a fundava sobre a realidade econômica concebida com.o autônoma e suficiente. o existencialismo culmina sua inspiração negativa na negação da vida cotidiana, sentido inicial de uma pesquisa que visava aclarar a estrutura de ser do existente. Tendo problematizado a noção de consciência revolucionária de classe, e demonstrado a penetração das estruturas repressivas na subjetividade imanente e monádica, nosso trabalho levanta algumas questões de fundo sobre o problema de uma política do indivíduo. As angústias oriundas da vida cotidiana também expressam interiorizações das metas e dos conflitos sociais, e e possível compreen der a totalidade social falando de si mesmo.
Assunto: Vida Filosofia
Filosofia
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9R8FYF
Data do documento: 26-Jun-1986
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