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dc.contributor.advisor1Rodrigo Antonio de Paiva Duartept_BR
dc.contributor.referee1Lucia Castello Brancopt_BR
dc.contributor.referee2Jose Newton Garcia de Araujopt_BR
dc.creatorRam Avraham Mandilpt_BR
dc.date.accessioned2019-08-10T19:01:40Z-
dc.date.available2019-08-10T19:01:40Z-
dc.date.issued1993-12-03pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUBD-9RVKBE-
dc.description.resumoA fim de detectar os efeitos desse Seminário sobre a ética da psicanálise, sobretudo em sua perspectiva estética, e autorizados por uma afirmação de Lacan, na qual confessa ser este um Seminário que pode situar-se "entre ética e estética freudianas", é que nas dispusemos a seguir alguns passos no sentido de apreender o que ai está em jogo. O primeiro desses passos é a tentativa de localização da noção freudiana de sublimação, entendida como a vertente propriamente estética de sua teoria das pulsões. Essa apreensão da sublimação nos textos de Freud irá privilegiar a questão da satisfação ai envolvida, uma vez que a sublimação é identificada como uma das vias possíveis de encontro dessa satisfação. Nossa intenção aqui é de nos aproximarmos desse termo considerado chave, tanto para a definição dos marcos de uma ética da psicanálise, quanto para a apreensão de uma estética a ela vinculada. Nosso segundo passo nessa dissertação irá procurar identificar aquilo que Lacan nomeia, em seu Seminário-livro 7, como "o problema da sublimação". Acompanharemos aqui o esforço lacaniano recuperação da dignidade conceitual da sublimação, o reconhecimento dos problemas trazidos desde sua postulação por Freud e o papel que irá desempenhar na construção de uma perspectiva ética da psicanálise, que não se confunde com as orientações normatizadoras dadas até então pela maioria dos seguidores de Freud. Os passos seguintes procuram localizar as balizas do diálogo de Lacan com a tradição filosófica, sobretudo com relação aos temas da Estética. É assim que, no Capítulo III, iremos detectar aquilo que Lacan estabelece como função ética do Belo, circunscrita pelo campo psicanalítico. Essa função tomará sua medida seja em relação à tragédia grega especialmente com relação à "Antigona" de Sófocles, seja em relação à "fantasia fundamental" de Sade, revelada pela sua literatura libertina, ou ainda com referência às postulações de Kant a respeito do Belo na sua "Critica da Faculdade do Juízo". O passo final reconhecemos, não foi dado sem hesitação. Adentramos por uma via apenas mencionada por Lacan num parágrafo de seu Seminário-livro 7, onde detecta certas ressonâncias entre o sublime em Kant e noção de sublimaçãoem Freud. Levando em consideração a sugestão apresentada por Lacan nesse parágrafo, e posicionando-nos "entre ática e estética freudianas", ousamos identificar possíveis caminhos que apontariam para essa conjunção entre o sublime kantiano e a sublimação freudiana, sugerida por Lacan neste Seminário.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subject.otherLacan, Jacques, 1901-1981 Ética da psicanálisept_BR
dc.subject.otherFreud, Sigmund, 1856-1939pt_BR
dc.subject.otherPsicanálisept_BR
dc.subject.otherEsteticapt_BR
dc.subject.otherFilosofiapt_BR
dc.subject.otherÉticapt_BR
dc.titleEntre ética e estética Freudianas: a função do belo e do sublime n' "A ética da psicanálise" de J. Lacanpt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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