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Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: As representações sociais da morte para equipes de saúde de dois Centros de Terapia Intensiva
Autor(es): Carla Vieira Gomes Chaves
primer Tutor: Adriano Roberto Afonso do Nascimento
primer miembro del tribunal : Ingrid Faria Gianordoli Nascimento
Segundo miembro del tribunal: Luciene Alves Miguez Naiff
Resumen: Admite-se atualmente que, na sociedade ocidental contemporânea, a morte, ao mesmo tempo em que configura um interdito, faz-se onipresente, invadindo o cotidiano, seja pelos meios de comunicação em massa, que veiculam notícias de mortes violentas diariamente, ou de forma silenciosa, por meio do contato com os que estão morrendo, como, por exemplo, no cotidiano de um hospital. Estudos realizados abordando esse último contexto têm identificado que, para profissionais de saúde, a morte de um paciente é entendida com freqüência como sinônimo de fracasso profissional. Tal sentimento de fracasso tem sido identificado de forma mais recorrente nos chamados Centros de Terapia Intensiva (CTIs). Segundo a literatura disponível sobre as condições de trabalho nesses Centros, a morte de pacientes também desperta nos profissionais intensivistas sentimentos de culpa e impotência, além de suscitarem nesses mesmos profissionais pensamentos relativos à possibilidade da sua própria morte e da morte de pessoas de seu vínculo social. Assim, o conhecimento das representações sociais dessas equipes de saúde em relação à morte, objetivo geral deste trabalho, pode mostrar-se relevante para a prevenção de tais agravos, além de permitir adicionalmente a proposição de ações que tenham como objetivo uma melhor qualidade no cuidado ao moribundo e a seus familiares. Com esse objetivo, foram entrevistados dezoito profissionais intensivistas de dois CTI1s, localizados em um hospital municipal da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, que atende exclusivamente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O roteiro semi-estruturado utilizado contemplou os seguintes temas: a) dados sociodemográficos; b) trajetória profissional; c) condições gerais de trabalho no CTI; d) avaliação de situações 9 características do trabalho no CTI relativas aos pacientes e seus familiares; e) significados da morte; e f) aspectos profissionais e emocionais relativos à morte no cotidiano do CTI. Os dados coletados foram analisados por meio da Análise de Conteúdo, com a formação de categorias que procuraram contemplar, em sua relação, os aspectos psicossociais de interesse para a investigação. Conclui-se que as representações sociais de morte estão ancoradas em duas perspectivas, uma pessoal e outra profissional. A primeira objetiva a morte como "a vida em outro lugar" e a segunda como "o inimigo a ser vencido".
Abstract: Nowadays, it is admitted in the contemporary Western society that death is at the same time an interdict and omnipresent fact. It invades day-to-day life both through the mass means of communication which broadcast news of violent deaths on a daily basis or in a silent way through the contact with those who are dying as it happens, for instance, in a hospital. Studies carried out approaching the topic in hospitals have identified that for health care professionals, a patients death is often perceived as professional failure. Such a feeling of failure has been identified more often in Intensive Care Units (ICTs), which are places characterized by having state-of-the-art technology of care/cure in medicine. According to the literature available on working conditions in such Centers, the death of patients also brings forth in the Intensive Care Units professionals the feeling of impotence and guilt. It also produces thoughts regarding such workers possible death and also of those who are a part of their social bonds. Thus, the knowledge of these health care workers social representations in relation to death, the general objective of this work, can be relevant to prevent such harms. It can also allow the proposal of actions that aim at a better quality in the care of dying patients and their families. To achieve this goal, 18 Intensive Care Units professionals were interviewed in a hospital located in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais State, which only takes care of patients from the Sistema de Saúde Único (SUS), the Brazilian government-based health care system. The semi-structured script included the following themes: a) socio-demographic data; b) professional history; c) general working conditions in 11 ICUs; d) an assessment of the situations which are characteristic of the work done in ICUs in relation to patients and their families; e) meanings of death; and f) professional and emotional aspects related to death in ICUs. The data collected were analyzed using Content Analysis forming categories that try to contemplate the psychosocial aspects of interest for this investigation in their relation. It is concluded that the social representations of death are anchored in two perspectives, one being personal and the other professional. The first aims death as life in another place and the second as the enemy to be beaten.
Asunto: Morte
Unidade de tratamento intensivo
Representações sociais
Psicologia
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9WMRYR
Fecha del documento: 29-ago-2014
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