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Type: Dissertação de Mestrado
Title: Avaliação de componentes da susceptibilidade genética à fenótipos neuropsiquiátricos utilizando metanálise
Authors: Luiza Prado Rosa de Matos
First Advisor: Renan Pedra de Souza
First Referee: Joao Vinicius Salgado
Second Referee: Eduardo Martin Tarazona Santos
Abstract: INTRODUÇÃO: Transtornos neuropsiquiátricos são, predominantemente, doenças multifatoriais. A presença de heterogeneidade é um complicador no entendimento dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento destas doenças, na realização de diagnósticos e na escolha do tratamento adequado. A medicina personalizada, em conjunto com o desenvolvimento de biomarcadores, visa solucionar estes problemas. Sua aplicação auxilia na criação de medidas terapêuticas eficazes, tendo em vista as particularidades inerentes do indivíduo. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de polimorfismos do gene do receptor de dopamina D1 (DRD1) para ser utilizado como biomarcador para a resposta ao tratamento com antipsicóticos e a possibilidade do alelo E4 do gene da apolipoproteína E (ApoE) participar da manifestação do déficit cognitivo sintomático em pacientes com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). MÉTODOS: Foi realizada uma revisão sistemática buscando estudos de associação genética entre (1) polimorfismos no DRD1 e resposta aos antipsicóticos e (2) o alelo E4 da ApoE e déficit cognitivo em pacientes com HIV. Dados epidemiológicos e clínicos foram extraídos e conduziu-se uma metanálise. RESULTADOS: Os resultados indicaram que não há associação entre o polimorfismo rs4532 do gene DRD1 e a resposta ao tratamento com antipsicóticos, nem com resposta ao tratamento monoterapêutico com clozapina. Foi observada uma associação entre o Alelo ApoE E4 com a disfunção cognitiva, clinicamente sintomática, em estudos que utilizaram a bateria de testes neuropsicológicos como instrumento de avaliação neuropsicológica mas nenhuma associação foi observada entre o alelo E4 da ApoE e o déficit cognitivo sintomático ou demência em pacientes com HIV, isoladamente, em estudos com outros métodos de avaliação clínica ou quando todos os grupos foram combinados. Os resultados demonstram que os polimorfismos genéticos estudados não estão associados aos fenótipos neuropsiquiátricos avaliados, não devendo, portanto, serem utilizados como biomarcadores.
Abstract: INTRODUCTION: Neuropsychiatric disorders are predominantly multifactorial diseases. The presence of heterogeneity is a complicating factor in understanding the mechanisms involved in the development of these diseases, performing diagnostics and selecting an appropriate treatment. Personalized medicine, in conjunction with the development of biomarkers, aims to solve these problems. Its application assists in establishing effective therapeutic measures, taking into account inherent characteristics of the individual. This study aimed to evaluate the potential of, dopamine receptor gene D1 (DRD1), rs4532 polymorphism to be used as a biomarker for antipsychotics treatment response and the potential of apolipoprotein E E4 allele (ApoE E4) to participate in the risk of neurocognitive disorder manifestation in patients with the human immunodeficiency virus (HIV). METHODS: A systematic review with meta-analysis was performed seeking to evaluate the existence of a genetic association between: DRD1 polymorphism and antipsychotics treatment response and (2) ApoE E4 allele and the manifestation and cognitive disorders in patients with HIV. Epidemiological and clinical data were extracted and a meta-analysis was conducted. RESULTS: Our results indicated no association between DRD1 rs4532 polymorphism and antipsychotic treatment response, nor with clozapine treatment response. An association was observed between ApoE E4 allele with, clinically symptomatic, cognitive impairment in studies that used neuropsychological test battery as a neuropsychological evaluation tool, but no association was observed between ApoE E4 allele with, symptomatic, cognitive impairment or dementia in patients with HIV, individually, in studies with other clinical evaluation methods or when all groups were combined. The results show that the genetic polymorphisms studied are not associated with the evaluated neuropsychiatric phenotypes, therefore, they should not be used as biomarkers.
Subject: Genética
language: Português
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A3KEKA
Issue Date: 31-Jul-2015
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