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dc.contributor.advisor1Junia Sales Pereirapt_BR
dc.creatorPedro Berutti Marquespt_BR
dc.date.accessioned2019-08-12T02:47:55Z-
dc.date.available2019-08-12T02:47:55Z-
dc.date.issued2015-08-31pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUBD-A7VL79-
dc.description.abstractThis study is concerned with analysing the treatment in textbooks regarding the History of Africa in the context of reception of the Law 10.639 and the different demands tensioning that cultural production of the publishers. To do so, were chosen two collections of elementary school Saber e fazer História e História em document: imagem e texto with great longevity, appearing in the last five tabs of PNLD (2014, 2011, 2008, 2005 and 2002) providing the changes and stays in the narrative about Africa. These was examined in the light of some concepts that constitute the historical narratives, both from Africa and Europe, whether explicit or implicit, and were told by reflection on the historical time of Reinhart Koselleck. The concepts and the ways and contexts in which attend and are formulated are as present past to the extent that they incorporate the field of experiences historiographical changes and the present demands (social movements, for example) to the present. And those concepts also reveal a horizon of expectations, driving attitudes and thoughts. We tried to understand the concept in a wide temporal perspective to seize not only the meaning of the past when used in textbooks, but also its future potential in the construction of images and narratives about the history of Africa. The chosen methodology qualitative textual analysis led to the fragmentation of the concept of civilization in analytical categories created from theory and empirical analysis, coming up the following: customs, religious ideas, level of technology, forms of punishment, social arrangements, development of scientific knowledge. Nevertheless, other aspects were still observed, such as the notion of historical agency, the relationship with the territory (map analysis) and imperialism theories. Decorticating especially the chapters that discuss the imperialism, we observed a tripartite worlds vision the civilized Europe, Asia as another civilisation and the wild Africa that is in line with the analysis of authors like Boaventura de Sousa Santos, Edward Said, Stuart Hall, etc. The research demonstrated that, essentially, imperialism is just one chapter in European history, in which Africa is just a blank space on the map to be colored.pt_BR
dc.description.resumoEste estudo se preocupa em analisar o tratamento dispensado em livros didáticos em relação à História da África no contexto de recepção da Lei 10.639/03 e das diferentes demandas que tensionam essa produção cultural das editoras. Para tanto, foram escolhidas duas coleções do ensino fundamental Saber e fazer História e História em documento: imagem e texto com grande longevidade, aparecendo nos últimos cinco guias do PNLD (2014, 2011, 2008, 2005 e 2002), proporcionando perceber as mudanças e permanências na narrativa sobre a África. Esta foi analisada à luz de alguns conceitos que configuram as narrativas históricas, tanto da África quanto da Europa, seja de forma explícita ou implícita, e foram orientados pela reflexão sobre o tempo histórico de Reinhart Koselleck. Os conceitos e as formas e contextos em que comparecem e são formulados se constituem como presente passado na medida em que incorporam o campo de experiências as mudanças historiográficas e as demandas do presente (movimentos sociais, por exemplo) ao presente. E tais conceitos também revelam um horizonte de expectativas, direcionando atitudes e pensamentos. Procurou-se entender o conceito em uma perspectiva temporal ampla que apreenda não apenas o significado do passado quando usado no livro didático, mas também seu potencial de futuro na construção de imagens e narrativas sobre a História da África. A metodologia escolhida análise textual qualitativa propiciou a fragmentação do conceito de civilização em categorias analíticas criadas a partir da teoria e da empiria, chegando-se às seguintes: costumes, ideias religiosas, nível de tecnologia, formas de punição, sociabilidades, desenvolvimento de conhecimentos científicos. Não obstante, outros aspectos ainda foram observados, como a noção de agência histórica, a relação com o território (análise dos mapas) e as teorias do imperialismo. Destrinchando especialmente os capítulos que abordam o Imperialismo, percebeu-se uma visão tripartite do mundo a Europa civilizada, a Ásia como o outro civilizacional e a África selvagem que está em consonância com a análise de autores como Boaventura de Sousa Santos, Edward Said, Stuart Hall, etc. A pesquisa demonstrou que, essencialmente, o imperialismo é apenas um capítulo da história europeia, no qual a África é apenas um espaço em branco no mapa para ser colorido.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLivros didáticospt_BR
dc.subjectHistória da Áfricapt_BR
dc.subjectEnsino de Históriapt_BR
dc.subject.otherLivros didáticos Avaliaçãopt_BR
dc.subject.otherRelações étnicaspt_BR
dc.subject.otherEducaçãopt_BR
dc.subject.otherÀfrica Históriapt_BR
dc.subject.otherHistoria Estudo e ensinopt_BR
dc.titleAnálise da história da África em livros didáticos em face do conceito de civilização no contexto de recepção da lei 10.639pt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

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