Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A8XQJS
Type: Dissertação de Mestrado
Title: Avaliação dos fatores de risco, evolução e frequência das infecções nas cirurgias nas cirurgias de derivação ventriculo peritoneal
Authors: Fabiana Guerra Pimenta
First Advisor: Wanessa Trindade Clemente
First Co-advisor: Alexandre Varella Giannetti
First Referee: Roberta Maia de Castro Romanelli
Second Referee: Soraya Rodrigues Almeida Sanches
Abstract: As infecções de sítio cirúrgico (ISC) são a terceira causa de complicação infecciosa associada a procedimentos apresentando gravidades variáveis. Em cirurgias neurológicas, a maioria das ISC ocorre em situações de uso de próteses, já que a presença de materiais não biológicos causa uma diminuição local e transitória das defesas do hospedeiro, o que permite a colonização microbiana do material e a infecção, sendo a cirurgia mais comumente realizada a DVP. Este estudo objetiva determinar a frequência de complicações infecciosas e os fatores de risco relacionados às DVP no HC-UFMG no período de 2007 a 2011. Foram avaliados 438 procedimentos. A média de idade dos pacientes foi de 17,2 anos e 61,4% eram do sexo masculino e a principal causa de hidrocefalia foi congênita (n=210;49%). Verifica-se que o grupo dos pacientes com idade < 1 ano houve significância estatística, caracterizando-se como um possível fator de risco para desenvolver ISC (IC95% 1,8 6,2); (p < 0,001), além do banho pré-operatório que constitui-se como fator de proteção (p=0,002). O tempo de internação, este variou de 1 a 246 dias (média de 30,8 e mediana de 17,0 dias); Em 80% dos casos o tempo cirúrgico menor que 120 minutos e, em relação à exposição do sistema, apenas 18,9% não tiveram o sistema exposto durante o procedimento. A taxa de ISC DVP foi de 18,49% (n=81) e de 17,4% considerando apenas as cirurgias limpas com predominância de casos de meningites (51,9%), seguida da ventriculite (34,6%), infecção superficial (8,6%) e infecções profundas (4,9%). Nas amostras coletadas dos pacientes com ISC Staphylococcus epidermidis (25%) foi o mais frequente. Ao verificar o tempo decorrido entre a cirurgia e o aparecimento dos sinais e sintomas de infecção, em 85,2% dos casos (n=69), os pacientes apresentaram infecção aguda, ou seja, em até três meses após o procedimento e, em 14,8% dos casos, apresentaram infecção subaguda (n=12), entre três e até 12 meses após o procedimento. A manutenção do sistema e troca posterior foi à terapia de escolha para tratamento das DVP infectada. Concluindo, as taxas encontradas foram acima das reportadas em grande parte da literatura internacional, ser paciente pediátrico configurou-se como fator de risco para ISC e o banho- pré-operatório como fator de proteção.
Abstract: Surgical site infections (SSI) are the third leading cause of infectious complications associated with procedures presented in variable severities. In neurological surgeries, most SSI's occur in situations of prostheses use. Since the presence of non-biological material causes a local and transient decrease in host defense it allows microbial colonization and infection. In this situation, ventriculoperitoneal shunt (VP shunt) is the most commonly performed surgery. This study aims to determine the frequency of infectious complications and the risk factors related to VP shunt at HC-UFMG from 2007 to 2011. Four hundred thirty-eight procedures were evaluated. The average age of patients was 17.2 years old, 61.4% were men and the leading cause of hydrocephalus was congenital (210; 49%). It appears that in the group of patients aged <1 year old there was statistical significance being characterized as a possible risk factor for developing SSI (95% CI 1.8 to 6.2); (P <0.001), as well as the preoperative bath/shower as a protective factor (p = 0.002). The length of hospital stay ranged from 1 to 246 days (mean of 30.8 and a median of 17.0 days). In 80% of cases, surgical time was less than 120 minutes, and regarding the exposure system, only 18.9% did not have the system exposed during the procedure. The rate of SSI VP shunt was 18.49% (81) and 17.4% considering only the clean operations with predominance of meningitis cases (51.9%), followed by ventriculitis (34.6%), superficial infection (8.6%) and deep infections (4.9%). In the samples collected from patients with SSI, Staphylococcus epidermidis (25%) was the most frequent occurrence. When checking the time between surgery and the onset of signs and symptoms of infection, in 85.2% of the cases (69), patients presented with acute infection, that is, within three months after the procedure, and 14.8% of the cases showed subacute infection (12) between three and 12 months after the procedure. The maintenance of the system and subsequent exchange was the chosen therapy for the treatment of those VP shunt -infected. In conclusion, the rates found were above those reported and in much of the international literature, being a pediatric patient was shown as a risk factor for SSI and the preoperative bath/shower as a protective factor.
Subject: Infecção da ferida operatória/cirurgia
Neurocirurgia
Hidrocefalia
Hidrocefalia/cirurgia
Derivação ventriculoperitoneal
Infecções bacterianas
language: Português
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A8XQJS
Issue Date: 3-Dec-2015
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
disserta__o_fabianaguerrapimenta.pdf864.76 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.