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Type: Monografias de Especialização
Title: Relações étnico-raciais na educação infantil: o que dizem as crianças?
Authors: Fabiola Cristina Santos Costa
First Advisor: Sandro Vinicius Sales dos Santos
First Referee: Joaquim Soares Ramos
Abstract: Através desta investigação buscou-se compreender como as crianças, na faixa etária entre cinco e seis anos, percebem as relações étnico-raciais por elas vivenciadas na Unidade Municipal de Educação Infantil (UMEI) Vila Apolônia, na cidade de Belo Horizonte/MG. Tomando como base teórica os estudos da Sociologia da Infância considerou-se as crianças como protagonistas na construção de sua própria cultura, seres competentes e capazes, agentes sociais ativos e criativos. Também é feita uma análise dos usos e significados dos termos raça, racismo, preconceito e discriminação racial na sociedade brasileira. Para alcançar os objetivos propostos foi traçado um plano de ação, de abordagem qualitativa, que considerou fundamental a escuta das crianças. Como instrumentos de coleta de dados optou-se pela observação participante, pelo desenho articulado com a oralidade e pelos instrumentos didáticos-pedagógicos próprios da rotina da Educação Infantil: roda de conversa, contação de histórias, reconto e momentos coletivos com outras turmas. Outra relevante questão apresentada no texto diz respeito às dimensões éticas na pesquisa que envolve crianças que são ao mesmo tempo, sujeitos etários, étnicos-raciais e alunos. São apresentadas situações nas quais a professora pesquisadora busca se desvencilhar de seu estatuto de sujeito de poder em relação às crianças. Os resultados obtidos demonstram que as crianças não só sabem dizer sobre seu pertencimento étnico-racial, como também usam de um variado vocabulário para isso, mesmo sem ter consciência dos significados das palavras. Foi perceptível que, para elas é mais fácil dizer sobre o outro do que falar sobre si. De uma maneira geral, os desenhos mostraram que a maioria das crianças não colore a cor da pele quando desenham a si mesmas ou outras pessoas, mostrando que ainda faltam referências imagéticas que expressem a existência de pessoas não brancas na sociedade brasileira. Em suas relações com outras crianças e adultos, meninos e meninas apresentam dificuldade em explicar a diversidade étnico-racial e entram em conflito quanto ao quesito feio/bonito quando falam sobre pessoas negras, pois o branco é ainda visto, para muitas crianças, como o ideal de beleza estética e o negro é pensado como inferior esteticamente.
Subject: Professores de ensino fundamental Formação 
Educação de crianças
Educação Relações etnicas 
language: Português
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AELLHW
Issue Date: 9-May-2015
Appears in Collections:Especialização em Formação de Educadores para Educação Básica

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