Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AKHQB2
Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: A formação do trabalho (Bildung) e o trabalho da formação (Formieren): a educação da consciência desde a certeza sensível até a dominação e escravidão, na obra Fenomenologia do espírito de Hegel 1807
Autor(es): Cleudio Marques Ferreira
Primeiro Orientador: Leonardo Alves Vieira
Primeiro membro da banca : Joaquim Carlos Salgado
Segundo membro da banca: Maria de Lourdes B de Carvalho
Resumo: Este estudo se propõe a percorrer a Formação do Trabalho e o Trabalho da Formação: a educação da consciência desde a Certeza Sensível até a Dominação e Escravidão. A consciência natural, no seu itinerário de formação, mergulha na dúvida e no desespero por não haver congruência entre seu saber e a verdade do objeto. Desse modo, a formação do trabalho da consciência está na relação de experiência entre o seu saber e a verdade que perpassa pelas figuras da Certeza Sensível e da Percepção, até a Força e o Entendimento. Nesta última figura inicia-se o processo da subjetividade, no qual há uma identificação entre o saber do sujeito com o saber do objeto que se desdobram em duas consciências-de-si. Assim, passa-se pelo trabalho da formação em que uma consciência, submetida à vida, põe-se a trabalhar no fabrico do objeto para servir ao seu senhor, uma vez que perdeu o seu ser-para-si na luta de vida e morte. O processo do reencontro do para-si do escravo e a intuição da sua intrepidez passam pelo medo absoluto da morte, pelo quando interioriza o seu para-si e exterioriza a criação da forma do objeto pelo seu trabalho, substituindo o objeto rústico pela sua criação, a qual ele contempla como sinal de seu ser no mundo. Tem-se, assim, o formar (Formieren), enquanto o processo do trabalho, que se apresenta como um dos estágios da formação (Bildung).
Abstract: This study proposes a thorough look at the Formation of Work and the Work of Formation: the education of conscience from Sensitive Certainty to Domination and Slavery. The natural conscience, in its journey of formation, submerges in the doubt and desperation of lacking congruence between what is known and the truth of the object. In this way, the formation of the work of the conscience is in the relation of the experience between what one knows and the truth that is overcome by the figures of Sensitive Certainty and of Perception, up to Force and Understanding. Through this last figure is initiated the process of subjectivity, in which there is an identification between knowing the subject and knowing the object that unfolds into two self-consciousnesses. Thus, it passes through the work of formation in which a conscience, submitted to life, puts itself to work in the building of the object to serve its master, having lost its being-for-itself in the struggle between life and death. The process of reuniting the being-for-itself of the slave and the intuition of ones intrepidness pass through the absolute fear of death, by service and by work, being that it is in the latter that it implements the reuniting of its for-itself, when internalizing its for-itself and externalizing the creation of the shape of the object by its work, substituting rough object with its creation, which he contemplates as a sign of his being in the world. There is, therefore, the forming (Formieren), whereas the process of the work appears as one of two stages of formation (Bildung).
Assunto: Trabalho
Filosofia alemã Séc XIX
Filosofia
Hegel, Georg Wilhelm Friedrich,770-1831t Fenomenologia do espírito
Conscientização
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AKHQB2
Data do documento: 4-Nov-2003
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
disserta__o___cleudio_ferreira_2003.pdf1.46 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.