Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8GPKK5
Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Relaçao entre fatores de risco biológico e ambiental e o desenvolvimento motor e funcional de crianças nascidas pré-termo e a termo
Autor(es): Edifrance Sa de Souza
Primeiro Orientador: Livia de Castro Magalhaes
Primeiro membro da banca : Maria Candida Ferrarez Bouzada Viana
Segundo membro da banca: Marcia Bastos Rezende
Resumo: Recém-nascidos pré-termo com menos de 1500 g e idade gestacional igual ou inferior a 34 semanas, têm maior risco de apresentar déficits no desenvolvimento e condições incapacitantes que os nascidos a termo. Os objetivos do presente estudo foram comparar o desenvolvimento motor de crianças nascidas pré-termo e a termo aos 12, 15 e 18 meses de idade, corrigida para o grupo pré-termo, e investigar a relação entre desenvolvimento motor, desempenho funcional e a quantidade e qualidade de estímulos ambientais. Estudo quantitativo, do tipo exploratório, direcional e longitudinal, que incluiu 30 crianças nascidas prematuramente (idade gestacional = 30±2,3 semanas e peso ao nascimento = 1177,6±193,4 gramas) 30 crianças nascidas a termo (idade gestacional = 39 ± 1,3 semanas e peso ao nascimento = 3269,8±399,5 gramas). O desenvolvimento motor foi avaliado com uso dos testes Alberta Infant Motor Scale (AIMS) e Peabody Developmental Motor Scales (PDMS-2). O ambiente domiciliar foi avaliado com o Home Observation Measurement of the Environment (HOME). Para examinar as habilidades funcionais da criança foi utilizado o Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI). Houve atraso para aquisição da marcha no grupo pré-termo (p= 0,005), embora não tenha sido encontrada diferença significativa entre os grupos na AIMS aos 12 (p= 0,187) e aos 15 meses (p= 0,80). Aos 18 meses foram encontradas diferenças significativas no desenvolvimento motor grosso (p= 0,000) e fino (p= 0,001) e nas habilidades funcionais, com vantagem para o grupo a termo. Houve diferença significativa entre os grupos na qualidade do ambiente domiciliar, avaliado pelo inventário HOME (0,008). Houve aumento da diferença entre os grupos no desempenho motor dos 12 aos 18 meses, sendo que fatores ambientais parecem potencializar os efeitos do risco biológico. Programas de acompanhamento do desenvolvimento devem enfocar aspectos do ambiente onde a criança vive e não se restringir as avaliações motoras.
Abstract: Preterm newborns weighing less than 1.500 g and with gestational age below 34 weeks are at greater risk for deficits in the development and disabling conditions than those born full term. The objectives of this study were to compare the motor development of preterm infants at 12, 15 and 18 months, corrected age, with full term peers to investigate the relationship between motor development, functional performance and the quantity and quality environmental stimuli. Quantitative study, exploratory, longitudinal and directional, which included 30 preterm infants (gestational age = 30 ± 2.3 weeks and birth weight = 1177.6 ± 193.4 grams) 30 full term infants (gestational age = 39 ± 1.3 weeks and birth weight = 3269.8 ± 399.5 grams). Motor development was assessed using tests of Alberta Infant Motor Scale (AIMS) and Peabody Developmental Motor Scales (PDMS-2). The home environment was assessed with the Home Observation Measurement of the Environment (HOME). To examine the functional abilities of the children the Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI) was used There was a delay in the walking age in the preterm group (p = 0.005), although no significant difference between groups on the AIMS at 12 (p = 0.187) and at 15 months (p = 0.80) were found. At 18 months significant differences were found in gross motor development (p = 0.000) and thin (p = 0.001) and in functional abilities, with advantage to the term group. There were significant differences between groups in the quality of home environment, as assessed by the Home Inventory (0.008). There was an increase in the difference between groups on motor performance from 12 to 18 months, and environmental factors appear to enhance the effects of biological risk. Developmental follow up programs should focus on aspects of the environment where the child lives and not be restrict to motor rating.
Assunto: Cognição nas crianças
Medicina de reabilitação
Capacidade motora nas crianças
Recém-nascidos
Crianças Desenvolvimento
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8GPKK5
Data do documento: 26-Out-2010
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