Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8KYP93
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Flavia Vasques Bittencourtpt_BR
dc.contributor.referee1Bernardo Machado Gontijopt_BR
dc.creatorFlavia Vieira Brandaopt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T00:30:15Z-
dc.date.available2019-08-11T00:30:15Z-
dc.date.issued2011-03-14pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-8KYP93-
dc.description.abstractINTRODUCTION: During the last decades the incidence of cutaneous melanoma has systematically increased. Althoug it accounts for only 3% of all skin cancers, it is responsible for 75% of the deaths. Early recognition represents the only chance of cure. We didnt find in literature any epidemiological studies of cutaneous melanoma in the state of Minas Gerais, Brazil. METHODS: A total of 166 patients were analyzed between January 1990 and January 2010 for clinical variables (sex, age, skin color, localization, atypical nevus, nonmelanoma skin-cancer, noncutaneous cancer, family history of melanoma, signs and/or symptoms, metastases and deaths related to melanoma) and histological variables (histological type, depth of invasion and Clark level) and correlations between them. A significant level of 0.05 was adopted. RESULTS: Females predominated (61%) and the mean age of diagnosis was 55 years. Most patients (74%) were Caucasians. A family history of melanoma was present in 10% of all cases and atypical nevi were found in almost 20%. Nonmelanoma skin cancer was reported in 27.7%. The histological type more prevalent was lentigo maligna/lentigo maligna melanoma and the most frequent localization of cutaneous melanoma in head and neck. As to gender and site of primary lesion, women were most affected in the extremities and men in head and neck and trunk. The majority of tumors were in situ (41%) and thin (31.1%). Lesion growth (58.1%) was the most frequent sign and bleeding was associated with thicker melanomas. There were seven deaths (4.2%) with more risk of death in men, non-white, < 20 years, Breslow > 2mm, lentiginous acral melanoma, history of growth and bleeding. However, after multivariate analysis, only age < 20 years and history of bleeding remained associated with more risk of death. CONCLUSIONS: This sample differs from the great part of the studies in predominant localization (head and neck), histological type (lentigo maligna/lentigo maligna melanoma), proportion of nonmelanoma skin cancer (27.7%) and great risk of deaths in age under 20 years which may reflect regional variation or differences in solar exposure. This study is concordant with literature as to sex predominance (female), age (mean of 55 years), frequency of atypical nevus (almost 20%) and family history of melanoma (10%). Fortunately, following a worldwide trend, a large number of melanomas was early diagnosed (72%) with a small number of deaths (4.2%). Limitations of this study are a small number of cases comparing with population based and multicentric studies, the absence of important histological parameters like ulceration and mitotic rate and the difficulty to classify patients by the color of the skin. Further studies are necessary for validation of the results.pt_BR
dc.description.resumoINTRODUÇÃO: A incidência do melanoma cutâneo tem aumentado sistematicamente nas últimas décadas. Embora represente apenas 3% dos tumores cutâneos, é responsável por 75% dos óbitos. O diagnóstico precoce ainda constitui a principal chance de cura. Não foram encontrados na literatura estudos epidemiológicos sobre o melanoma cutâneo no estado de Minas Gerais, Brasil. MÉTODOS: Avaliaram-se 166 pacientes no período de janeiro de 1990 a janeiro de 2010, quanto às variáveis clínicas (sexo, idade, cor da pele, localização do melanoma, nevos atípicos, câncer de pele não-melanoma, câncer nãocutâneo, história familiar de melanoma, sintomas e/ou alterações da lesão primária, metástases e óbitos relacionados ao melanoma) e histológicas (tipo histológico, espessura tumoral e nível de Clark) e as correlações entre elas. Adotou-se nível de significância de 5%. RESULTADOS: Houve predominância do sexo feminino (61%) e a média de idade ao diagnóstico foi de 55 anos. Brancos representaram a maioria (74%) dos pacientes. A história familiar era positiva em 10% dos casos e os nevos atípicos estavam presentes em 19,9% dos pacientes. O câncer de pele não-melanoma foi relatado por 27,7% dos pacientes. O tipo histológico prevalente foi o lentigo maligno/ lentigo maligno melanoma e a localização mais frequente foi a cabeça e o pescoço. Comparando-se gênero e local da lesão primária, o melanoma cutâneo foi mais comum na cabeça/pescoço e tronco dos homens e nas extremidades das mulheres. A maioria dos melanomas era ou in situ (41,1%) ou finos (31,1%). A queixa de crescimento da lesão foi a mais frequente (58,1%) e o sangramento estava presente nas mais espessas. Ocorreram sete óbitos (4,2%), a maioria em homens, menores de 20 anos, com espessuras tumorais > 2 mm, associados a melanoma lentiginoso acral e na constatação de crescimento e sangramento da lesão. Entretanto, após análise multivariada apenas a idade menor de 20 anos e a história de sangramento permaneceram com maior risco de morte. CONCLUSÃO: Esta casuística difere da maioria dos estudos em relação à localização predominante (cabeça e pescoço), ao tipo histológico mais frequente (lentigo maligno/ lentigo maligno melanoma), à proporção de câncer de pele não-melanoma (27,7%) e ao maior risco de óbito em menores de 20 anos de idade, o que pode decorrer de variação regional ou da diferença de padrão de exposição solar. É coerente com a maioria dos autores em relação ao sexo prevalente (feminino), idade (média 55 anos), frequência de nevos atípicos (cerca de 20%) e história familiar de melanoma (10%). Afortunadamente, e de acordo com a tendência mundial e nacional, a maioria dos melanomas foi diagnosticada precocemente (72%), o que justifica o reduzido número de óbitos (4,2%). Têm-se como limitações o baixo número de casos em relação aos estudos populacionais e multicêntricos, a ausência de parâmetros histológicos importantes para o prognóstico - como a ulceração e o índice mitótico - e a dificuldade em classificar os indivíduos quanto à cor da pele. São necessários estudos mais amplos para validação dos resultados encontrados.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectLentigo malignopt_BR
dc.subjectMelanomapt_BR
dc.subjectNeoplasias cutâneaspt_BR
dc.subject.otherDiagnóstico precocept_BR
dc.subject.otherFatores epidemiológicospt_BR
dc.subject.otherMelanomapt_BR
dc.subject.otherDermatologiapt_BR
dc.subject.otherPelept_BR
dc.subject.otherIncidênciapt_BR
dc.subject.otherNeoplasias cutâneaspt_BR
dc.subject.otherSarda Melanótica de Hutchinsonpt_BR
dc.titleAspectos epidemiológicos do melanoma no serviço de dermatologia do hospital das clínicas da universidade federal de minas gerais, 1990-2010pt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
disserta__o_fl_via.pdf576.44 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.