Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8M4FD7
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Maria do Carmo Pereira Nunespt_BR
dc.contributor.advisor-co1Manoel Otavio da Costa Rochapt_BR
dc.creatorJose Olimpio Dias Juniorpt_BR
dc.date.accessioned2019-08-10T17:35:46Z-
dc.date.available2019-08-10T17:35:46Z-
dc.date.issued2011-02-28pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-8M4FD7-
dc.description.abstractIntroduction: The occurrence of thromboembolic events, particularly of cerebrovascular events, over the course of chronic Chagas cardiopathy represents topic of great clinical importance and scientific interest. Cardioembolic stroke is considered their most important cause. Vascular inflammatory injuries have been shown to be associated with T. cruzi infection in experimental studies. Material and Methods: The present study evaluated carotid arteries in chagasic patients with antecedents of cerebral ischemic events, including the diagnosis and morphologic characterization of atherosclerotic plaques, measure of intima-media thickness and quantitative evaluation of the arterial stiffness. This is a transversal study, carried through between October 2009 and December 2010, including 26 chagasic patients with previous ischemic events and 26 chagasic patients without previous events as a control group. The groups have been matched for age, sex, cardiovascular risk factors and severity of cardiac disfunction. After informed consent, all patients underwent a complete clinical evaluation, analysis of the electrocardiographic registers, neurologic evaluation, echocardiographic study and carotid artery ultrasound. Results: The groups had not differed in demographic characteristics, functional class, presence of cardiac arrhythmias and cardiovascular risk factors. Diastolic blood pressure was higher in patients with events, even though pressoric levels remained within normal limits (77.1 ± 8.6 versus 69.8 ± 10.1 mmHg, p=0.043). Pharmacological treatment only differed in relation to the oral anticoagulants use (more frequent in patient with previous events, 73% versus 19%, p<0.001). The classification of the cerebral ischemic events evidenced predominance of cardioembolic stroke (89%) compromising partially the anterior circulation (70%). The echocardiographic findings had not differed between the groups, with exception to the presence of apical aneurism (more frequent in patient with previous events, 85% versus 19%, p<0.001), and intracardiac thrombus (more frequent in patient with previous events, 31% versus 0%, p=0.002). Local systolic and diastolic blood pressures calculated from the exploration of right and left common carotid arteries had differed between the two groups, being higher in patients with ischemic cerebrovascular events. Conclusions: The present study has demonstrated association between elastic properties of the carotid artery wall and previous occurrence of cerebrovascular ischemic events in patients with chronic Chagas cardiopathy. Arterial stiffness, evaluated through local arterial pressures, was greater in patients with cerebrovascular events than in controls with similar demographic and clinical characteristics. Prevalence of atherosclerotic plaques and the carotid intima media-thickness had not differed between the two groupspt_BR
dc.description.resumoIntrodução: A ocorrência de eventos tromboembólicos, particularmente de eventos isquêmicos cerebrais, no curso evolutivo da cardiopatia chagásica crônica, é de grande importância clínica e interesse científico. O mecanismo fisiopatológico cardioembólico é considerado o mais importante. Estudos experimentais demonstraram que a infecção pelo T. cruzi determina lesões inflamatórias em grandes artérias. Metodologia: O presente trabalho realizou avaliação ecográfica das artérias carótidas de pacientes chagásicos com antecedentes de eventos isquêmicos cerebrais, incluindo a detecção e caracterização de placas ateroscleróticas, medida da espessura médio-intimal e avaliação quantitativa da rigidez parietal. Trata-se de estudo transversal, realizado entre outubro de 2009 e dezembro de 2010, tendo sido selecionados 26 pacientes com cardiopatia chagásica e eventos cerebrovasculares prévios e grupo-controle composto de 26 pacientes com cardiopatia chagásica, sem esses eventos, pareados aos casos por idade, sexo, fatores de risco cardiovascular e gravidade do acometimento cardíaco. Após assinatura do termo de consentimento, os pacientes se submeteram a avaliação clínica, análise dos registros eletrocardiográficos, exame neurológico e classificação dos eventos isquêmicos cerebrais, ecocardiograma transtorácico e estudo ultrassonográfico das artérias carótidas. Resultados: os grupos não diferiram em relação às características demográficas, à classe funcional, à existência de arritmia e aos fatores de risco cardiovascular. A pressão arterial diastólica foi mais elevada nos pacientes com eventos, embora com níveis pressóricos dentro dos limites da normalidade (77,1 ± 8,6 versus 69,8 ± 10,1 mmHg, p=0,043). O tratamento farmacológico somente diferiu em relação ao uso de anticoagulantes orais (maior frequência no grupo de casos, 73% versus 19%, p<0,001). A classificação dos eventos isquêmicos cerebrais evidenciou predomínio de acidentes vasculares cerebrais cardioembólicos (89%), comprometendo a circulação anterior parcial (70%). Os achados à ecocardiografia não diferiram entre os grupos, com exceção de aneurisma apical (maior frequência no grupo de casos, 85% versus 19%, p<0,001) e trombo intracavitário (maior frequência no grupo de casos, 31% versus 0%, p=0,002). As pressões arteriais locais sistólica e diastólica, calculadas a partir da exploração das artérias carótidas comuns direita e esquerda, diferiram entre os dois grupos, sendo mais elevadas entre os pacientes com eventos isquêmicos cerebrovasculares. Conclusão: Demonstrou-se associação entre propriedades elásticas da parede arterial carotídea e a ocorrência prévia de evento cerebrovascular isquêmico em pacientes com cardiopatia chagásica crônica. A rigidez arterial, medida pelas pressões arteriais locais, foi mais elevada entre os casos que em controles com características demográficas e clínicas semelhantes. A prevalência de placas ateroscleróticas e a espessura médio-intimal carotídea não diferiram entre os dois grupospt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectArtérias carótidaspt_BR
dc.subjectCardiomiopatia chagásicapt_BR
dc.subjectUltrassonografiapt_BR
dc.subjectAcidente cerebral vascularpt_BR
dc.subjectDoença de Chagaspt_BR
dc.subject.otherArtérias carótidas/ultrassonografiapt_BR
dc.subject.otherArtérias carótidaspt_BR
dc.subject.otherCardiomiopatia chagásicapt_BR
dc.subject.otherAcidente cerebral vascularpt_BR
dc.subject.otherEstudos transversaispt_BR
dc.subject.otherPlaca ateroscleróticapt_BR
dc.subject.otherDoença de Chagaspt_BR
dc.subject.otherEvolução clínicapt_BR
dc.titleAvaliação das artérias carótidas de pacientes chagásicos acometidos por eventos isquêmicos cerebraispt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
disserta__o_mestrado_jose_olimpio.pdf2.39 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.