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Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Estudo da influência das crenças, conhecimentos e fontes de informação nas condutas dos cuidadores no manejo da febre na criança
Autor(es): Ana Carolina Micheletti Gomide
Primeiro Orientador: Regina Lunardi Rocha
Primeiro Coorientador: Luiz Alberto Oliveira Goncalves
Primeiro membro da banca : Maria Flavia Carvalho Gazzinelli
Segundo membro da banca: Elaine Alvarenga de Almeida Carvalho
Resumo: Introdução: a febre fobia dos pais, suas preocupações e o tratamento inapropriado da febre na infância tem sido documentados a há aproximadamente duas décadas. A forma como os pais compreendem compreensão a febre, pode determinar as suas preocupações, temores e reações em relação do cuidado com a criança. Objetivo: verificar o conhecimento, crenças, fontes de informação, práticas e atitudes dos pais e cuidadores no manejo da febre na criança. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo transversal, de caráter qualitativo quantitativo. Os participantes foram recrutados nos meses de setembro de 2010 a janeiro de 2011. A população estudada foi composta por todos os pais e cuidadores que procuraram o serviço de urgência do Hospital Infantil João Paulo II, com queixa de febre ou relato de febre na criança nas últimas 72 horas. A amostra foi constituída por 286 participantes. Todos responderam a um questionário elaborado sobre manejo da febre e destes 6 pais/cuidadores foram convidados para participar de uma entrevista semi-estruturada. Os dados coletados foram tabulados e submetidos a análises uni- e bi-variadas com o auxílio do software SPSS (Statistical Package for the Social Science), versão 15.0 e STATA versão 10.0, com o intuito de elaborar o tratamento estatístico para responder as questões levantadas pela pesquisa. Resultados/Discussão: Para detectar a febre, 202 (70,5%) usam o termômetro e 84 (29,4%) utilizam a palpação das partes do corpo ou observam alguns sinais como irritação, coloração da pele ou prostração. A grande maioria dos participantes considera a febre perigosa 279 (97,6%) e apenas 80 (28%) acreditam que a febre pode trazer benefícios. Os pais e cuidadores que relataram acreditar que a febre pode provocar graves problemas de saúde em seus filhos, citaram a convulsão 201 (70,3%), sonolência 51 (17,8%), prostração 45 (15,7%), desidratação 20 (7%) e danos cerebrais 11 (3,8%), como seus principais temores. Para controle da febre 275 (96,2%) administram antitérmicos e 40 (14%) utilizam antibióticos, mas a maioria dos entrevistados desconhecem os efeitos adversos dessas medicações. Para obter informações sobre a febre os pais utilizam veículos como a internet 49 (17%), livros 24 (8%), televisão 47 (16,4%) e jornais 17 (5,9%) e também buscam informações com profissionais de saúde 155 (54%), amigos 24 (8%) e parentes 85 (29,7%). Conclusões: O medo exacerbado dos pais gera preocupações que associadas as suas concepções direcionam as condutas e práticas do manejo da febre da criança na amostra populacional estudada. A febre fobia persiste, e os pais/cuidadores demonstram sentimentos de insegurança para cuidar de uma criança febril.
Abstract: Introduction: the fever phobia of parents, concerns and inappropriate treatment of fever in children has been documented for approximately two decades. The understanding of parents regarding fever, can determine their concerns, fears and reaction to child care. Aim: verifying knowledge, beliefs, sources of information, practices and attitudes of parents and caregivers in the management of fever in children. Methodology: This is a descriptive cross-sectional of character qualitative and quantitative. Participants were recruited from september 2010 to january 2011. The study population consisted all parents and caregivers who sought the emergency department at Childrens Hospital John Paul II, with reports that the child has a fever or had a fever in the past 72 hours. The sample consisted of 286 participants. All answered a questionnaire about management of fever and 6 parents/caregivers were invited to participate in a semi-structure interview. The data collected were tabulated and submitted to univariate and bi-varied with the aid of software SPSS (Statistical Package for Social Science) version 15.0 and STATA version 10.0, in order to establish the statistical treatment to answer questions raised by research. Results/ Discussion: To detect fever, 202 (70,5%) use a thermometer and 84 (29,4%) use palpation of body parts or observe some signs such as irritation, skin-colored or prostration. The vast majority of participants considered dangerous fever 279 (97,6%) and only 80 (28%) believed that fever is benefical. Parents and caregivers reported that reported that fever can cause serious health problems in their children, in relation to damage than can cause fever, were cited on a larger scale convulsion 201 (70,3%), somnolence 51 (17,8%), weakness 45 (15,7%), dehydration 20 (7%) and brain damage 11 (3,8%). For fever control in 275 (96,2%) administered antipyretics and 40 (14%) use antibiotics, but the majority of respondents unaware of the adverse effects of these medications. For information about fever parents use vehicles such as the internet 49 (17%), books 24 (8%), TV 47 (16,4%) and newspapers 17 (5,9%) and also seek information to health professionals that 155 (54%), friends 24 (8%) and relatives 85 (29,7%). Conclusions: The fear exacerbated raises concerns related to their conceptions direct their conduct and practices of management of fever. Fever phobia persists, and parents and caregivers had feelings of insecurity to caring for a feverish child.
Assunto: Conhecimentos, atitudes e prática em saúde
Febre/diagnóstico
Percepção
Febre/psicologia
Estudos transversais
Febre/terapia
Pais
Criança
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8QCNGV
Data do documento: 26-Set-2011
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