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Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Avaliação da utilidade diagnóstica da procalcitonina e da proteína C reativa em pacientes críticos com síndrome respiratória aguda grave e suspeita de infecção pelo vírus influenza H1N1 2009
Autor(es): Mariana Benevides Santos Paiva
primer Tutor: Vandack Alencar Nobre Junior
primer Co-tutor: Fernando Antonio Botoni
primer miembro del tribunal : Marcus Vinicius Melo de Andrade
Segundo miembro del tribunal: Jorge Ibrain Figueira Salluh
Resumen: Na vigência de uma pandemia de gripe, existe dificuldade em se diferenciar, à admissão do paciente no centro de terapia intensiva, se o quadro de insuficiência respiratória aguda é causado pelo vírus influenza ou por outros agentes infecciosos, ou ainda se se trata de um processo não infeccioso. O objetivo do presente estudo foi avaliar a utilidade da procalcitonina e da proteína C reativa na identificação etiológica e na caracterização da gravidade em pacientes internados no CTI com síndrome gripal aguda grave e suspeita de infecção pelo vírus influenza A H1N1 pândemico. Adicionalmente, avaliou-se o comportamento de quatro citocinas (fator de necrose tumoral-, interferon-, interleucina-1 e interleucina-10) nesse pacientes. Todos os biomarcadores foram dosados à admissão, e nos dia 3, 5 e 7 da internação em 35 pacientes internados no centro de terapia intensiva de dois hospitais universitários, com infecção suspeita pelo vírus 2009 influenza A H1N1. Três grupos foram constituídos: (i) 12 (34.3%) pacientes com infecção confirmada pelo 2009 influenza A H1N1; (ii) 6 (17.1%) pacientes com influenza sazonal; e (iii) 17 (48.6%) pacientes com swabs negativos para vírus influenza. Os níveis de procalcitonina à admissão (p=0,005) e no terceiro dia (p=0,015), e de proteína C reativa no terceiro dia (0,024), encontravam-se elevados nos pacientes com infecção confirmada pelo 2009 influenza A H1N1 comparados aos dois outros grupos estudados. Considerando-se as citocinas avaliadas, o nível sérico de interleucina-1 à admissão mostrou-se mais elevado nos pacientes com infecção pelo 2009 influenza A H1N1 em relação aos outros grupos (p=0,014). A proteína C reativa nos dias 3, 5 e 7 (p= 0,047, p=0,012 e p=0,008, respectivamente) e a procalcitonina nos dias 5 e 7 (p=0,019 e p=0,001, respectivamente) apresentaram níveis mais baixos nos pacientes que sobreviveram. Em conclusão, observou-se níveis mais altos de procalcitonina, proteína C reativa e interleucina 1 nos pacientes críticos com síndrome respiratória aguda grave causada pelo influenza A H1N1 em comparação aos pacientes com insuficiência respiratória por outra etiologia. Considerando-se toda a população estudada, os níveis de procalcitonina nos dias 5 e 7, e de proteína C reativa nos dias 3, 5 e 7 após a admissão associaram-se à mortalidade intra-hospitalar.
Abstract: During the 2009 influenza A H1N1 pandemic it became difficult to differentiate viral infection from other conditions in patients admitted to the Intensive Care Unit. We sought to evaluate the utility of circulating serum levels of procalcitonin and C-reactive protein to differentiate the 2009 influenza A H1N1 infection from other conditions in patients admitted to the intensive care unit with severe acute respiratory illness during the pandemic; and to investigate the behavior of circulating levels of four cytokines (tumor necrosis factor-, interferon-, interleukin-1 and interleukin-10) in those patients. To this, we performed prospective measurements of these molecules in 35 consecutive patients admitted to two University Hospitals intensive care units with suspected 2009 influenza A H1N1 pneumonia on admission and on days 3, 5 and 7. Three groups were constituted: (i) 12 (34.3%) patients with confirmed 2009 influenza A H1N1 infection; (ii) 6 (17.1%) patients with seasonal influenza infection; (iii) 17 (48.6%) patients with negative swabs for influenza virus. Circulating levels of PCT at inclusion and on day 3, and CRP on day 3, were significantly higher among subjects with confirmed 2009 influenza A H1N1 infection compared the other two groups of critically ill patients, p=0.005, p=0.015 and p=0.024, respectively. Regarding the tested cytokines, baseline levels of interleukin-1 were significantly higher among patients of 2009 influenza A H1N1 group compared to the other groups (p=0.014). CRP levels on day 3, 5 and 7 (p= 0.047, p=0.012 and p=0.008, respectively) and PCT levels on days 5 and 7 (p=0.019 and p=0.001, respectively), were significantly higher in non-surviving patients. In conclusion, we found higher levels of procalcitonin, C-reactive protein and interleukin-1 among critically ill patients with severe acute respiratory illness due to 2009 influenza A H1N1 compared to those cases related to seasonal influenza infection and non-influenza diagnoses. In the analysis including the 35 patients, procalcitonin on days 5 and on day 7, and C-reactive protein on days 3, day 5 and day 7 following admission were associated with all-cause hospital mortality.
Asunto: Vírus da influenza A subtipo H1N1
Proteína C reativa/uso diagnóstico
Insuficiência respiratória/etiologia
Biomarcadores farmacológicos
Medicina tropical
Influenza humana/etiologia
Calcitonina/uso diagnóstico
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8U4LKT
Fecha del documento: 29-feb-2012
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