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dc.contributor.advisor1Flavia Vasques Bittencourtpt_BR
dc.contributor.referee1Eugenio Marcos de Andrade Goulartpt_BR
dc.contributor.referee2Bernardo Faria Gontijo Assuncaopt_BR
dc.contributor.referee3Antonio Carlos Martins Guedespt_BR
dc.contributor.referee4José Antonio Sanches Juniorpt_BR
dc.creatorAna Carolina Leite Vianapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T23:54:36Z-
dc.date.available2019-08-11T23:54:36Z-
dc.date.issued2012-02-27pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-8UELMX-
dc.description.abstractBACKGROUND: Large congenital melanocytic nevus is defined as a melanocytic lesion present at birth that will reach a diameter 20 cm in adulthood. Its incidence is estimated in <1:20,000 newborns. Although it is recognized as a risk factor for the development of melanoma, the precise magnitude of this risk is still controversial. OBJECTIVES: To describe clinical and epidemiological data of patients seen at the Hospital das Clínicas, Federal University of Minas Gerais, and to assess the risk of development of melanoma in this population. METHODS: Our prospective cohort comprised patients with large congenital melanocytic nevi seen between July 1999 and July 2011. The following variables were analyzed: age at the enrollment in the study, gender, skin color, clinical features of the nevus, follow-up time, personal history of melanoma, clinical and laboratorial neurologic evaluation, presence of neurocutaneous melanocytosis, association with other cutaneous or extracutaneous disorders, therapeutic approach and family history of melanoma, multiple acquired nevi and congenital nevi. The cumulative risk for the development of melanoma (survival analysis) and the standardized morbidity ratio were calculated for those patients with at least one month of follow-up time. RESULTS: Sixty-three patients were enrolled. Six of them were excluded: one for presenting melanoma at the time of enrollment and five for insufficient follow-up time. The remainder 57 were followed for a mean time of 5.5 years (median: 5.2 years). The median age at the time of enrollment was 2.6 years and the sample showed an equivalent gender distribution (50.8% females). As to the skin color, 54.0% were caucasians, 41.3% mulatos and 4.7% blacks. The trunk was the most common location (69.8%) and 30.2% of the patients had bathing trunk nevi. Satellite lesions were observed in 84.1% of the individuals and no case of symptomatic neurocutaneous melanocytosis could be detected. The nevus was fully excised in three (4.8%) patients, partially removed in 11 (17.4%) and clinical observation alone was the approach in 49 (77.8%) patients. Melanoma was diagnosed in two (3.5%) individuals. The five-year cumulative risk was 4.8% (CI 95%: 1.9-11.5) and the standardized morbidity ratio (relative risk) was 1,584 (CI 95%: 266-5232; p < 0.001). CONCLUSIONS: Our data is similar to those of the literature as to the age at the time of enrollment, site of predilection of the nevi, satellite lesions and cumulative risk of melanoma. The early enrollment and the relatively long follow-up time render quality and confidence to our data base. Contrary to other reports, no female predominance was found in our cohort. Also, our study has a high number of patients with no therapeutic intervention, a suitable situation to better understand the natural history of these lesions. As previously reported, our findings demonstrate a greater risk of melanoma in patients with large congenital melanocytic nevi.pt_BR
dc.description.resumoFUNDAMENTOS: O nevo melanocítico congênito gigante, lesão melanocítica presente ao nascimento e que atinge 20 cm ou mais na vida adulta, possui ocorrência estimada em menos de 1:20.000 recém-nascidos e é considerado fator de risco para o desenvolvimento do melanoma. A magnitude da incidência de malignização, porém, é controversa. OBJETIVOS: Descrever aspectos clínicos e epidemiológicos dos portadores de nevo melanocítico congênito gigante atendidos no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais e avaliar o risco de desenvolvimento de melanoma nessa população. MÉTODOS: Estabeleceu-se uma coorte prospectiva que incluiu os casos de nevo melanocítico congênito gigante observados no período de julho de 1999 a julho de 2011. As seguintes variáveis foram avaliadas: idade de início do acompanhamento, gênero, cor da pele, características do nevo, tempo de seguimento, história pessoal de melanoma, avaliação neurológica clínica e por imagem, presença de melanose neurocutânea, associação com outras alterações cutâneas ou extracutâneas, tipo de tratamento realizado, história familiar de melanoma, de múltiplos nevos adquiridos e de nevos congênitos. O risco cumulativo de desenvolvimento de melanoma (análise de sobrevida) e a razão de morbidade padronizada foram calculados para os pacientes acompanhados de forma prospectiva por pelo menos um mês. RESULTADOS: Foram incluídos 63 pacientes. Na análise do risco de melanoma, um paciente foi excluído por já apresentar o diagnóstico do tumor à época de entrada no trabalho, e cinco foram retirados por apresentarem tempo de seguimento insuficiente. Os 57 indivíduos remanescentes foram acompanhados por um período médio de 5,5 anos (mediana: 5,2 anos). A idade de entrada no trabalho teve mediana de 2,6 anos. Houve equivalência entre os gêneros na amostra (50,8% eram do sexo feminino). Quanto à cor da pele, os brancos correspondiam a 54,0% dos indivíduos, os pardos a 41,3%, e os negros a 4,7%. A localização mais frequente do nevo foi o tronco (69,8%), sendo que 30,2% do total apresentavam nevo em calção de banho. Nevos melanocíticos satélites estavam presentes em 84,1% dos casos. Não houve casos de melanose neurocutânea sintomática. A maioria dos pacientes (77,8%) foi submetida somente à observação clínica. O nevo foi parcialmente removido em 11 casos (17,4%) e submetido à ressecção total em apenas três pacientes (4,8%). O melanoma ocorreu em dois (3,5%) dos 57 indivíduos. O risco cumulativo em cinco anos para o desenvolvimento do melanoma foi de 4,8% (IC 95%: 1,9 a 11,5%). A razão de morbidade padronizada (risco relativo) foi de 1584 (IC 95%: 266-5232; p < 0,001). CONCLUSÕES: A população estudada assemelha-se às de outros trabalhos quanto à idade ao início do acompanhamento, à localização mais frequente do nevo, à presença de lesões satélites e ao risco cumulativo de melanoma. A entrada dos pacientes no trabalho ocorreu de forma precoce, e o tempo de seguimento foi relativamente longo, semelhante aos dos outros estudos prospectivos sobre o tema. Essas duas características conferem qualidade ao banco de dados. Ao contrário de outros trabalhos, não se observou predomínio do sexo feminino na amostra. Outro achado que difere da maioria dos estudos é o elevado percentual de pacientes não-tratados, o que representa uma oportunidade de se compreender melhor a história natural da lesão. O presente estudo corrobora os dados da literatura, demonstrando que os pacientes portadores de nevo melanocítico congênito gigante possuem maior risco de desenvolver melanoma do que o restante da população.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMelanomapt_BR
dc.subjectNeoplasias cutâneaspt_BR
dc.subjectNevo melanocítico congênitopt_BR
dc.subject.otherFerimentos e lesõespt_BR
dc.subject.otherAnormalidades congênitaspt_BR
dc.subject.otherMelanomapt_BR
dc.subject.otherCâncerpt_BR
dc.subject.otherNeoplasias cutâneaspt_BR
dc.subject.otherNevo pigmentado/congênitopt_BR
dc.titleRisco de desenvolvimento de Melanoma em pacientes portadores de Nevo Melanocítico Congênito Gigantept_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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