Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8YAN59
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Marcos Borato Vianapt_BR
dc.contributor.advisor-co1Alvaro José Romanhapt_BR
dc.contributor.referee1Alvaro José Romanhapt_BR
dc.contributor.referee2Ana Cristina Simoes e Silvapt_BR
dc.contributor.referee3Aderson da Silva Araújopt_BR
dc.contributor.referee4Benigna Maria de Oliveirapt_BR
dc.contributor.referee5Maria de Fatima Sonatipt_BR
dc.creatorMarcilene Rezende Silvapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-10T09:06:01Z-
dc.date.available2019-08-10T09:06:01Z-
dc.date.issued2012-05-03pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-8YAN59-
dc.description.abstractSome hemoglobin (Hb) variants have similar electrophoretic mobility to that of Hb S (S-like), which can lead to false diagnosis of sickle cell trait or disease. Most individuals with Hb variants are asymptomatic, but in several cases the Hb is associated with alpha-thalassemia and may result in hematological changes. The association of a Hb variantwith the Hb S or Hb C may result in complex clinical and/or laboratory features. Objective and Methods: The aim of this study was to determine the frequency of S-like Hb variants detected in the Newborn Screening Program in Minas Gerais and to assess the clinical relevance of these Hbs. The DNA from 118 children was tested for the bS allele. Alphathalassemia types 3.7 or 4.2 were tested in 112 children in 56 cities in Minas Gerais by mutiplex gap-PCR. The products of this PCR were then digested with restriction endonucleases to detect the mutations corresponding to Hb Stanleyville-II and Hb Hasharon, both already reported in Brazil. In the remaining cases sequencing of HBB or HBA genes was necessary to identify the Hb variant. Clinical data were obtained from children who attended medical consultations at Hemominas Foundation. Results: Of the 118 children, only six werepositive for the bS allele without any other variant. Among the remaining 112 children there were two children (1.8%) with homozygous Hb Stanleyville-II (-3.7; Stanleyville/-3.7; Stanleyville), 94 (84%) with heterozygous Stanleyville-II (genotypes: 84 / - a3.7; Stanleyville, five - a3.7 / - a3.7; Stanleyville and five aStanleyvillea/aa), and six heterozygous Hb Hasharon (all aa / -a 3.7; Hasharon). Five cases with Hb Ottawa, one with Hb St. Luke's and one with Hb Etobicoke, all - chain variants in heterozygosis and genotype /, were also identified. Hb G-Ferrara was identified in two children (one /-3.7 and the other aa/aa) and Maputo Hb ( / -a3.7) in one, both b variants in heterozygosis. Among the above mentioned Hbs, there were five associations with the bS allele: three children with Hb Stanleyville-II, one with Hb Ottawa and one with Hb St Luke's. Hb Etobicoke was found in a child who has a hybrid 212 gene. There was no clinical change due to these associations. In several children with Hb Stanleyville-II, all from African ancestry, microcytosis and hypochromia were observed because of the association with a 3.7 alpha thalassemia gene. PCR-RFLP (Restriction Fragment LengthPolymorphism) with specific endonucleases confirmed all mutations underlying the variant Hbs, with the exception of Hb G-Ferrara, for which no diagnostic endonuclease was found. Conclusions: 1. Hemoglobin Stanleyville-II is relatively common in Minas Gerais (incidenceof 1:11,500); 2. Hbs Stanleyville-II, Ottawa, Maputo, G-Ferrara, Hasharon, Etobicoke and St. Luke's can lead to false diagnosis of sickle cell trait or disease in newborn screening, unless additional tests for a correct diagnosis are used; 3. These Hbs seem to have no clinical relevance, even when found in combination with the bS allele, as happened in this study with the Hb St Luke's, Stanleyville-II, and Ottawa; 4. Hypochromia and microcytosis detected in several children are due to the co-inheritance of -thalassemia and not to the presence of HbStanleyville-II; 5. Asymptomatic cases of heterozygous Hb Maputo and Hb G-Ferrara were identified. Genetic counseling about the possibility of having children or grandchildren with sickle cell disease if the bS allele is co-inherited was given to these families; 6. Specific PCRRFLPmay be used as a diagnostic tool for all variant Hbs identified in the present study, except for Hb G-Ferrara.pt_BR
dc.description.resumoAlgumas hemoglobinas (Hb) variantes apresentam mobilidade eletroforética semelhante à da Hb S, o que pode levar ao falso diagnóstico de traço ou doença falciforme. A maioria dos indivíduos possuidores das Hbs variantes é assintomática, mas em vários casos aHb está associada à alfa-talassemia, o que pode resultar em alterações hematológicas. A associação de Hb variante com a Hb S ou Hb C pode determinar quadros clínicos e/ou laboratoriais complexos. Objetivo e Métodos: O objetivo deste estudo foi determinar a frequência das variantes de hemoglobina detectadas no Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais com mobilidade elétrica similar à da Hb S. O DNA de 118 crianças foi utilizado para verificar a presença do alelo bS. O diagnóstico de alfa-talassemia do tipo 3.7 ou 4.2 foi realizado por meio da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) multiplex do tipo gap (gap- PCR multiplex). Os produtos dessa PCR foram então digeridos com endonucleases de restrição para detectar as mutações correspondentes à Stanleyville-II e Hasharon, já descritasno Brasil. Nos casos negativos para essas Hbs fez-se sequenciamento dos genes HBA ou HBB. Dados clínicos foram obtidos das crianças que compareceram à consulta clínica na Fundação Hemominas. Resultados: Das 118, apenas 6 crianças apresentaram a Hb S. Dentre as 112 foram encontradas duas crianças, (1,8%) com Hb Stanleyville-II em homozigose (-3.7;Stanleyville/-3.7;Stanleyville) e outras 94 (84%) com Stanleyville-II em heterozigose (84 têm genótipo /- 3.7;Stanleyville, cinco -a3.7/-a3.7;Stanleyville e cinco aStanleyvillea/aa) Dentre os 112 casos, seis apresentavam Hb Hasharon em heterozigose (todas aa/-a3.7Hasharon-). Detectaramse ainda cinco casos com Hb Ottawa, um com Hb St Lukes e um com Hb Etobicoke, todasvariantes de cadeia , em heterozigose e genótipo /. Hb G-Ferrara foi encontrada em duas crianças (uma /-a3.7 e outra aa/aa) e Hb Maputo (/-a3.7)em uma, ambas variantes b e em heterozigose. Dentre as hemoglobinas citadas acima, foram encontradas cincoassociações com a Hb S: em três crianças com Hb Stanleyville-II, uma Ottawa e uma St Luke's. A Hb Etobicoke foi encontrada em uma criança que possui o alelo híbrido 212. Não foi observada nenhuma alteração clínica decorrente dessas associações. Em várias crianças com Hb Stanleyville-II, todas com ancestralidade africana, foram observadas microcitose e hipocromia, devido a associação com a alfa talassemia do tipo 3.7. Foi estabelecida PCRRFLP (Polimorfismo de Fragmento de Restrição) para a identificação de todas as hemoglobinas, com exceção da hemoglobina G-Ferrara. Conclusões: 1. Hemoglobina Stanleyville-II é relativamente comum em Minas Gerais (incidência de 1:11.500); 2. Apresença das Hbs Stanleyville-II, Ottawa, Maputo, G-Ferrara, Hasharon, Etobicoke e St Luke's pode levar a falso diagnóstico de traço ou doença falciforme, necessitando-se de testes adicionais para o diagnóstico diferencial correto; 3. A presença dessas Hbs parece não possuirrelevância clínica, mesmo nos casos encontrados neste estudo quando se detectou associação das Hbs variantes St Luke's, Stanleyville-II e Ottawa com a Hb S; 4. Hipocromia e microcitose, observadas em várias crianças, são devidas à co-herança de -talassemia e não à presença da Hb Stanleyville-II; 5. Foram encontrados casos assintomáticos de Hb Maputo e G- Ferrara em heterozigose com a Hb A. Os pais dessas crianças receberam orientação genética sobre a possibilidade das crianças terem filhos com doença falciforme se houver coherançacom a Hb S; 6. A PCR-RFLP pode ser utilizada como método diagnóstico para todas as Hbs variantes identificadas neste estudo, com exceção da Hb G-Ferrara.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCiências da saúde- saúde da criança e do adolescentept_BR
dc.subject.otherHemoglobinaspt_BR
dc.subject.otherAnemia falciformept_BR
dc.subject.otherTriagem neonatalpt_BR
dc.subject.otherAlelospt_BR
dc.subject.otherErros de diagnósticopt_BR
dc.subject.otherHemoglobina falciformept_BR
dc.subject.otherCriançapt_BR
dc.subject.otherAdolescentept_BR
dc.titleEstudo de hemoglobinas variantes com mobilidadeseletroforética semelhante à da hemoglobina S emcrianças do programa de triagem neonatal de MinasGerais (PTN-MG)pt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
tese_marcilene_rezende_silva.pdf8.96 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.