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Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Perfis de vulnerabilidades e prevalência de comportamentos de risco para DST/HIV/AIDS: estudo com adolescentes de Escolas Públicas de Montes Claros Minas Gerais, Brasil 2008/2009
Autor(es): Cremildo Joao Baptista
Primeiro Orientador: Dirceu Bartolomeu Greco
Primeiro Coorientador: Unai Tupinambas
metadata.dc.contributor.advisor-co2: Antonio Prates Caldeira
Primeiro membro da banca : Unai Tupinambas
Segundo membro da banca: Mariangela Carneiro
Terceiro membro da banca: Antonio Prates Caldeira
Resumo: INTRODUÇÃO: meninos e meninas têm iniciado sua vida sexual cada vez mais cedo e em contextos diferenciados. As práticas sexuais dos jovens têm sido descritas como dinâmicas e em constantes transformações, o que pode impactar na sua vida sexual e reprodutiva. OBJETIVOS: 1) avaliar os conhecimentos sobre modos de prevenção e de transmissão de DST/HIV; 2) determinar a prevalência de comportamentos de risco e 3) traçar os perfis de vulnerabilidades juvenis a esses agravos. MÉTODOS: trata-se de um estudotransversal com uma amostra aleatória definida em duas etapas. A amostra final foi composta por 775 adolescentes de onze escolas públicas de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Os sujeitos responderam a um questionário autoaplicável com perguntas no modelo Comportamentos Atitudes e Práticas (CAP). Os dados foram coletados entre 2008 e 2009 e analisados com o auxílio do pacote estatístico SPSS. Seguiu-se uma abordagem bivariada com uso dostestes Qui-quadrado e Exato de Fisher quando indicado. RESULTADOS:Constatou-se predominância de adolescentes do sexo feminino (73,2%), com idades até os 17 anos (89,1%). A maioria estava matriculada no ensino fundamental (73,1%), residiam com ambos os pais (51,7%) e praticavam a religião católica (55,8%). A experiência sexual foi relatada por 34,8% da amostra, sendo 57,2% meninos e 26,6% meninas (p<0,001). A idade média da coitarca foi 14,2 (DP:1,9), sendo 13,5 para os meninos e 14,7 para as meninas (p<0,001). Entre as meninas, 42,1% tiveram a primeira relação sexual antesdos 14 anos de idade e entre os meninos o percentual foi 69,7% (p=0,001). A prevalência de uso de camisinha na primeira relação sexual foi 66,1% para eles e 67,7% para elas (p=0,684). Na última relação sexual foi 71,8% vs 45,4% (p<0,001) e o uso consistente também teve prevalência maior entre os meninos, 60,6% vs 41,4% (p=0,007). Os motivos mais citados pelas meninas para não usar camisinha foram não gosto e confio no(a) parceiro(a) (35,1%). Os meninos citaram outros e não gosto em 45,0% e 39,0% das vezes, respectivamente. Quanto aos conhecimentos sobre DST/HIV/AIDS, 74,6% dos adolescentes superaram o escore médio de acertos. Foram constatadas algumas percepções não adequadas sobre o uso de camisinha. CONCLUSÃO: os resultados mostram diferenças substanciais entre meninos e meninas no que diz respeito ao comportamento sexual, com destaque para a maior vulnerabilidade das meninas. Ainda existem lacunas importantes relacionadas a conhecimentos básicos sobre DST/AIDS e preconceitos sobre a doença.
Abstract: BACKGROUND: boys and girls are starting their sexual activity at an earlier age, and sexual practices among young people have been described as dynamic and in constant changes, with significant impact on their sexual and reproductive lives. OBJECTIVES: 1) to assess knowledge about modes of transmission and prevention of STD/HIV/AIDS; 2) to determine the prevalence of risk behavior factors and 3) to outline the profiles of adolescents vulnerabilities. METHODS: this is a cross-sectional study with a random sample defined in two times. The final sample included 775 adolescents from eleven public schools in Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. The adolescents answered a self-administered questionnaire related to Behavior, Attitude andPractice model. Data was collected between 2008 and 2009 and analyzed into a database SPSS package. RESULTS: there was a predominance of females (73.2%), aged up to 17 years (89.1%). Most were enrolled in primary education (73.1%); were living with both parents (51.7%) and practice the catholic religion (55.8%). Sexual experience was reported by 34.8%, that 57.2% was boys and 26.6% was girls (p <0.001). The average age of first sexual intercourse was 14.2 (SD: 1.9); 13.5 for boys and 14.7 for girls (p <0.001). Among girls, 42.1% had their first sexual intercourse before 14 years of age and among boys theproportion was 69.7% (p = 0.001). The prevalence of condom use in the first intercourse was 66.1% and 67.7% for boys and girls, respectively (p = 0.684). In the last intercourse was 71.8% vs 45.4% (p <0.001) and regular use also was higher among boys, 60.6% vs 41.4% (p = 0.007). The reasons most often cited by girls for not using condoms were dislike and trust in partner (35.1%). The boys mentioned other and dislike in 45.0% and 39.0% times, respectively. As to knowledge about STD/HIV/AIDS, 74.6% of adolescents exceeded the average score of correct answers. CONCLUSION: the results shows substantial differences between boys and girls with regard to sexual behaviorand girls were found more vulnerable to injure in sexual and reproductive health than boys. Thus, gender differences should be always taken into consideration when formulating strategies to promote sexual and reproductive health.
Assunto: Comportamento do adolescente
Comportamento sexual
Assunção de riscos
Preconceito
Adolescente
Doenças sexualmente transmissiveis
Vulnerabilidade em saúde
Brasil
Adolescentes
Síndrome de imunodeficiência adquirida/prevenção & controle
Doenças sexualmente transmissíveis/prevenção & controle
Infecções por HIV
Saúde do adolescente
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8YVQYK
Data do documento: 9-Dez-2011
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