Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-92PP5C
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Mark Drew Crosland Guimaraespt_BR
dc.contributor.advisor-co1Carla Jorge Machadopt_BR
dc.contributor.referee1Carla Jorge Machadopt_BR
dc.contributor.referee2Francisco de Assis Acurciopt_BR
dc.contributor.referee3Euclides Ayres de Castilhopt_BR
dc.contributor.referee4Maria Tavares Cavalcantipt_BR
dc.contributor.referee5Ada Avila Assuncaopt_BR
dc.creatorHelian Nunes de Oliveirapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-10T07:29:38Z-
dc.date.available2019-08-10T07:29:38Z-
dc.date.issued2012-06-19pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-92PP5C-
dc.description.abstractIntroduction: Patients with severe mental illness are more exposed to violence than the general population. Violence potentially increases vulnerability to HIV/STD and is potentially associated with more severe psychiatric conditions, and these may differ among men and women. Objectives: This study assessed prevalence and factors associated with lifetime physical, sexual or verbal violence against these patientsstratified by gender in Brazil. Methods: National cross-sectional multicenter study with a representative sample of 2475 patients randomly selected among 26 public mental health services. Logistic regression was used to evaluate factors associated with physical, sexual or verbal violence and adjusted odds ratios (aOR) with 95% confidence interval were estimated. Statistical level considered was 0.05. Results:The prevalence of physical, sexual or verbal violence in this population was high in both genders, 82% of women and 77% of men reported lifetime violence. Sexual violence against women and men was reported by 27% and 13%, respectively. Verbal violence was reported by 63% and 59%, respectively. Physical violence was reported by 58% in both genders. It is more frequent overlapping of violence, mot often sexual violence was accompanied by physical and/or verbal violence. Women reported violence in intimate relationships or domestic violence. Men reported greater exposure to violence on the streets elsewhere, perpetrated by relatives or acquaintances. Sexual violence against women occurs in greater proportion in adolescence or adulthood and among men occurs in greater proportion in childhood. Most women and men with mental disorders did not report the sexual violencesuffered. Although there were similar factors independently associated with physical or sexual violence among men and women, there are important differences among women in physical violence: age of sexual debut and lifetime sex under alcohol/drugs use. In sexual violence: living alone, history of homeless, history of lifetime STD diagnosis, age of sexual debut (<16y.o.) and irregular use of condom. In verbal violence: lifetime irregular use of condom. And among men there are differences in physical violence: as younger age (18 to 40), history of homelessness, and lifetime use of marijuana or cocaine. In sexual violence: earlier psychiatric hospitalization (<18y.o.) and lifetime use of marijuana or cocaine. In verbal violence: schooling (five or more years), current marital status (no single), lives alone at present, received or offered money for sex and lifetime incarceration. Conclusions: The proportion of self-reported violence against patients with mental illness is alarming, compared with data for the general population in Brazil. These prevalences are similar to found in areas of extreme poverty in the country. Women with mental disorders suffer more violence, but it is important to note that men also suffer violence, even sexual violence and in the adulthood. Sociodemographic and clinical factors indicatevulnerability to suffer violence and association with behaviors and risk for HIV/STD, including substance use, with differences according to gender of the patient. It is important to act on preventing due to early reports of violence against these people in childhood and in the home environment. It is necessary to train healthcare teams and hold a screening for history of violence upon admission in these mental health public services and early interventions to decrease the vulnerability of patients with mentaldisorders in Brazil.pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: Os pacientes com transtorno mental são mais expostos à violência do que a população em geral. A violência aumenta a vulnerabilidade para infecção pelo HIV e por outras DST, está associada com quadros psiquiátricos mais graves e pode se expressar diferentemente entre homens e mulheres com transtornos mentais.Objetivos: Avaliar a prevalência e os fatores associados com a violência física, sexual ou verbal na vida contra pacientes com transtorno mental, estratificando por sexo, no Brasil. Métodos: Esta tese utilizou dados de um estudo multicêntrico de corte transversal (Projeto PESSOAS), realizado em uma amostra representativa de 2.475 pacientes selecionados aleatoriamente em 26 serviços públicos de atençãoem saúde mental. Após descrever os fatores associados a cada forma de violência por meio de medidas resumo, os fatores associados com violência física, sexual ou verbal com um intervalo de confiança estimado de 95% foram aferidos por meio de regressão logística binária univariada e multivariada (odds ratio). Foi considerado o nível de significância de 0,05. Resultados: As prevalências de violência física,sexual e verbal nesta população foram altas em ambos os sexos, 82% das mulheres relataram ter sofrido violência na vida e 77% dos homens. A violência sexual contra mulheres e homens foi relatada por 27% e 13%, respectivamente. A violência verbal por 63% e 59%, respectivamente, e a violência física por 58% em ambos os sexos.É mais frequente a sobreposição das violências, na maioria das vezes a violência sexual veio acompanhada de violência física e/ou verbal. As mulheres relataram principalmente violência nos relacionamentos íntimos ou no ambiente doméstico. Os homens relataram maior exposição à violência na rua ou outros lugares, perpetradapor parentes ou conhecidos. A violência sexual contra as mulheres ocorre em maior proporção na vida adulta ou adolescência e contra os homens ocorre em maior proporção na infância. A maior parte das mulheres e dos homens com transtorno mental não comunicaram a violência sexual sofrida na vida. Embora existam fatores similares associados independentemente com violência física, sexual ou verbalcontra homens e mulheres, há diferenças importantes entre mulheres, como na violência física: a idade do início da atividade sexual e drogas durante as relações sexuais. Na violência sexual: viver sozinha atualmente, história de ter morado na rua, história de diagnóstico de DST, idade de início da atividade sexual e o uso irregular de preservativos. Na violência verbal: uso irregular de preservativos na vida. Entre homens há diferenças na violência física: idade (idade de 18 a 40 anos), história de ter morado na rua e uso de maconha ou cocaína na vida. Na violência sexual: idade da primeira hospitalização psiquiátrica (<18 anos) e o uso na vida de maconha e cocaína. Na violência verbal: ter cinco ou mais anos de estudo, estado civil (não solteiro), morar sozinho atualmente, ter recebido ou oferecido dinheiro em troca de sexo e já ter sido preso. Conclusões: É alta a prevalência do relato de tersofrido violência na vida entre os pacientes com transtorno mental, comparando-se com dados referentes à população em geral. Estas prevalências são semelhantes as encontradas em populações vivendo em situações de extrema pobreza no país. As mulheres com transtorno mental sofrem mais violência, mas é importante assinalar que os homens também sofrem violência, mesmo sexual na vida adulta. Fatores sóciodemográficos e clínicos indicam vulnerabilidade para sofrer violência e associação com comportamentos e situações de risco para HIV/DST, incluindo uso de substâncias psicoativas, com diferenças quanto ao sexo do paciente. É importante agir precocemente na prevenção da violência, devido aos relatos de início da violência contra estas pessoas na infância e no ambiente doméstico. É necessário treinar as equipes assistenciais e realizar uma triagem da história deviolência na admissão nos serviços de saúde mental no Brasil, como vistas a realizar intervenções para diminuir a vulnerabilidade dos pacientes com transtorno mental.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectViolência físicapt_BR
dc.subjectPsiquiatriapt_BR
dc.subjectViolência verbalpt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectViolência sexualpt_BR
dc.subjectIndivíduos com transtorno mentalpt_BR
dc.subject.otherPessoas mentalmente doentespt_BR
dc.subject.otherRelações profissional-pacientept_BR
dc.subject.otherEstereotipagempt_BR
dc.subject.otherRelações profissional-famíliapt_BR
dc.subject.otherPreconceitopt_BR
dc.subject.otherTranstornos mentaispt_BR
dc.subject.otherAgressão/psicologiapt_BR
dc.subject.otherViolênciapt_BR
dc.subject.otherPessoas com deficiência mentalpt_BR
dc.subject.otherHostilidadept_BR
dc.subject.otherViolência sexualpt_BR
dc.titleViolência contra indivíduos com transtorno mental: projeto pessoaspt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado



Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.