Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96UG88
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Marcia Maria Rosa Vieirapt_BR
dc.contributor.referee1Oswaldo Franca Netopt_BR
dc.contributor.referee2Ana Lucia Lutterbach Rodrigues Holckpt_BR
dc.creatorBernardo Micherif Carneiropt_BR
dc.date.accessioned2019-08-09T16:44:13Z-
dc.date.available2019-08-09T16:44:13Z-
dc.date.issued2011-02-18pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-96UG88-
dc.description.abstractThe upward growth of the number of analysts in public institutions todayimposes a question: how can there be an analyst where psychoanalysis, the principle is not in question? To answer this question, it becomes imperative that we return to two works that define the psychoanalytic field to perform a textual criticism of the position of its authors in the debate on the status of the analyst. We will follow the writings of Freud and Lacan to deduce from them an approach political, clinical and epistemological of the discussion about the formation of the analyst. Freud, as it undertakes the expansion movement of psychoanalysis in the world, is faced with the deterioration of his practice as a result, which opens the question of what is an analyst. To control the qualification of the analyst in the field which he had founded, establish the International Psychoanalytical Association IPA. However, if this measure was justified to support the expansion of the psychoanalytic movement, which eventually assume a position of extraterritoriality in society. To elucidate this political context and restore the principles of the practice of psychoanalysis, Lacan proposes a return to Freud, which reveals a return to Freuds desire that was at stake at the origin of the psychoanalytic movement. To accomplish this task, Lacan engages in a critique of the direction given by IPA to the Freudian legacy. He proposes opening theory and practice of psychoanalysis to the public debate, which does return the impasse of the deterioration of its principles and the inevitable question about what is an analyst. The opposition from Lacan to IPA culminates in his excommunication, which leads him to found his School. Lacan proposes the School as an institution that reopens the question "what is an analyst?" in the field that concerns you, so with that, put it back on the path of the task that he competes in society. However, the School contends, in its interior, the movement of its members to return to thecontrol orthodox of the authority of analysts. This leads Lacan to dissolve the School, suggesting that their students complete her counter-experience.pt_BR
dc.description.resumoO crescimento ascendente do número de analistas nas instituições públicas nos dias de hoje nos impõe um questionamento: como pode existir um analista onde a psicanálise, a princípio, não está em questão? Para responder a essa pergunta, se torna imperioso que retornemos a duas obras que delimitam o campo psicanalítico para realizar umacrítica textual da posição de seus autores no debate sobre o estatuto do analista. Percorreremos escritos de Freud e Lacan para depreender deles uma abordagem política, clínica e epistêmica da discussão sobre a formação do analista. Freud, na medida em que empreende o movimento de expansão da psicanálise no mundo, se depara com a deterioração de sua prática como resultado, o que abre a questão sobre o que é um analista. Para controlar a habilitação do analista no campo que havia fundado, cria a Associação Internacional de Psicanálise IPA. Contudo, se esta medida se justificava a favor da expansão do movimento psicanalítico, este acabou por assumir uma posição de extraterritorialidade na sociedade. Para elucidar esse contexto político e recuperar os princípios da prática da psicanálise, Lacan propõe um retorno a Freud, o que se revela um retorno ao desejo de Freud que estava em jogo na origem do movimento psicanalítico. Para realizar tal tarefa, Lacan se empenha em uma crítica dos rumos dados pela IPA ao legado freudiano. Ele propõe uma abertura da teoria e da prática da psicanálise ao debate público, o que faz retornar o impasse da deterioração de seus princípios e ainevitável questão sobre o que é um analista. A contraposição de Lacan à IPA culmina na suaexcomunhão, o que o leva a fundar sua Escola. Lacan propõe a Escola como uma instituição quereabre a questão o que é um analista? no campo que lhe concerne, para, com isso, recolocá-lo na via da tarefa que lhe compete na sociedade. Entretanto, a Escola replica, em seu interior, o movimento de seus membros para retornar ao controle ortodoxo da habilitação dos analistas.Isso leva Lacan a dissolver a Escola, propondo que seus alunos realizem sua contra-experiência.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDesejo de Freudpt_BR
dc.subjectFormação do analistapt_BR
dc.subjectIPApt_BR
dc.subjectInstituiçãopt_BR
dc.subjectEscolapt_BR
dc.subject.otherFreud, Sigmund, 1856-1939pt_BR
dc.subject.otherPsicanálisept_BR
dc.subject.otherPsicologiapt_BR
dc.title"O que é um analista?": o analista, entre a psicanálise e a instituiçãopt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
o_que___um_analista.pdf491.7 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.