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Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Valores normativos do teste ponta do pé
Autor(es): Debora Pantuso Monteiro
primer Tutor: Danielle Aparecida Gomes Pereira
primer Co-tutor: Raquel Rodrigues Britto
primer miembro del tribunal : Inacio Teixeira da Cunha Filho
Segundo miembro del tribunal: Paula Lanna Pereira da Silva
Resumen: Adultos com doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) têm menor área de secção transversa de tríceps sural e menor força e resistência dessa musculatura do que indivíduos que não apresentam essa condição de saúde. Considerando as alterações musculares observadas nesses pacientes e suas possíveis repercussões funcionais são necessários testes que avaliem de forma mais específica as musculaturas mais acometidas em indivíduos com DAOP. O heel-rise test ou teste ponta do pé (TPP) é um instrumento clinicamente relevante para a reabilitação vascular que avalia a endurance do músculo tríceps sural. Uma limitação do uso na prática clínica do TPP é o fato de não existirem valores normativos para população brasileira, dificultando a interpretação de seus resultados. Assim, o objetivo desse estudo foi determinar valores normativos do TPP para a população brasileira e verificar se o teste é sensível em diferenciar indivíduos com DAOP com capacidades funcionais distintas. No primeiro estudo 239 indivíduos saudáveis, com idade entre 20 e 89 anos, foram avaliados por meio do TPP. Foram analisados número de flexões plantares, tempo (segundos) e velocidade (flexões plantares/segundo) para execução do teste até o ponto de fadiga voluntário. A mediana e intervalo interquartílico da idade foi 45,00 (32,00 57,00)anos. Os resultados das variáveis do TPP considerando a amostra geral foram 64 (47,00-87,00) repetições para número de flexões plantares, 58,00 (46,00-84,00) segundos para tempo de execução e 1,05 (0,79-1,37) flexões plantares/segundo para a velocidade. Foram definidas faixas de variação de resultado para o TPP (intervalo interquartílico 25-75%) para cada faixa etária e sexo. Se o indivíduo atingir valor acima de 25% do intervalo interquartílico para número de flexões plantares, de acordo com sexo e faixa etária, ele apresenta desempenho dentro da normalidade. No segundo estudo 25 indivíduos (14 do sexo masculino), com média de idade de 63,36 ± 9,83 anos, com DAOP foram avaliados por meio do TPP, do Walking Impairment Questionnaire (WIQ) e do Shuttle Walk Test (SWT). Foram analisadas as variáveis: número de flexões plantares realizadas no TPP, tempo gasto (segundos) e velocidade (flexões plantares por segundo) para execução das mesmas até o ponto de fadiga voluntário; distância máxima caminhada no SWT e pontuação em cada domínio do WIQ. As variáveis número de flexões plantares e tempo de execução do TPP foram sensíveis em diferenciar indivíduos com DAOP de capacidades funcionais distintas (p=0,003 e 0,009, respectivamente). No entanto, esse resultado não foi encontrado para a variável velocidade no TPP. O número de flexões plantares no TPP foi sensível em diferenciar indivíduos de classes extremas no domínio escadas do WIQ (p=0,008). A partir do primeiro estudo foi possível determinar a faixa de variação de resultado para o TPP, para cada faixa etária e sexo. Os resultados do segundo estudo demonstraram que o TPP pode ser aplicado na prática clínica de forma válida para a avaliação de indivíduos com DAOP, com capacidades funcionais distintas. Este estudo potencializa a utilização do TPP, garantindo-lhe maior aplicabilidade clínica na avaliação de indivíduos com DAOP, além de seus resultados poderem ser usados como base de comparação em estudos futuros envolvendo a avaliação de indivíduos saudáveis e pacientes com condições de saúde específicas, em diferentes situações clínicas.
Abstract: Adults with peripheral arterial obstructive disease (PAOD) have a smaller cross sectional area of the triceps surae and lower strength of this muscle than individuals who do not have this health condition. Considering the muscle alterations observed in these patients and the possible functional repercussions, valid and reliable tests that asses more specifically the muscle performance of individuals with PAOD are necessary. The heel-rise test (HRT) is a clinically relevant tool for vascular rehabilitation for assessment of the endurance of triceps surae. A limitation of the use of HRT in clinical practice is that there are no normative values for the Brazilian population, complicating the interpretation of their results. The aim of this study was to to establish normative values for HRT for the Brazilian population and verify if the test is sensitive in differentiating individuals with PAOD with distinct functional capacities. In the first study 239 healthy subjects with ages varying between 20 and 89 years, were assessed by the HRT. We analyzed the number of plantar flexion, time (seconds) and speed (plantar flexion/second) for test execution up to the point of volunteer fatigue. The median and interquartile range age was 45.00 (32.00 to 57.00) years. The results of the HRT variables considering the overall sample was 64 (47.00 to 87.00) repetitions for number of plantar flexion, 58.00 (46.00 to 84.00) seconds for time of execution and 1.05 (0.79 to 1.37) plantar flexion/second for speed. Ranges of variation of results were defined for the HRT (interquartile range 25-75%) for each age group and gender. If an individual reaches a value above 25% interquartile range for the number of plantar flexions, according to sex and age, it presents performance within normal limits. In the second study, twenty-five individuals (14 males) with a mean age of 63.36 ± 9.83 years, with PAOD were assessed by the HRT, the Walking Impairment Questionnaire (WIQ) and the Shuttle Walk Test (SWT). The variables number of plantar flexions and time to perform the HRT were sensitive to differentiate individuals with PAOD with distinct functional capacities (p=0.003 and 0.009, respectively). However, this result was not found for the variable velocity in the HRT. The number of plantar flexions in the HRT was sensitive to differentiate individuals of extreme classes on the WIQ domain stairs (p=0.008). Thus, the results of first study allowed determining the possible range of variation of results for the HRT for each age group and gender. The results of the second study demonstrated that HRT can be applied in clinical practice for the assessment of patients with PAOD, with different functional capabilities. This study enhances the use of HRT, guaranteeing greater clinical applicability in the assessment of individuals with PAOD, and its results can be used as a basis for comparison in future studies involving the assessment of healthy individuals and patients with specific health conditions in different clinical situations.
Asunto: Doença arterial periféria
Arterias
Capacidade motora
Pés
Valores de referência (Medicina)
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-99AHBC
Fecha del documento: 5-dic-2012
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