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dc.contributor.advisor1Paulina Maria Maia Barbosapt_BR
dc.contributor.advisor-co1Maria Ines de Almeidapt_BR
dc.contributor.referee1Ricardo Ferreira Ribeiropt_BR
dc.contributor.referee2Ângelo Giuseppe Chaves Alvespt_BR
dc.creatorMarco Túlio da Silva Ferreirapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-12T18:59:50Z-
dc.date.available2019-08-12T18:59:50Z-
dc.date.issued2012-03-29pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-99QG4H-
dc.description.abstractThroughout the last centuries, socio-cultural diversity loss has been accompanied side by side by global genetic (human and non-human) diversity erosion. The indigenous peoples whose languages belong to the maxakali linguistic family have witnessed the historical process ofenvironmental destruction that still takes place in the Brazilian Atlantic rainforest. Not only confronted with extremely reduced forested areas, the extant pan-maxakali descendants are faced with a severely small territory, which jeopardizes their nomadic habits and swidden agriculture, and greatly endangers environmental quality of the area. The introduction, in the area, of African guinea-grass (Megathyrsus maximus (Jacq.) B.K.Simon & S.W.L.Jacobs Poaceae) and its fire management techniques by the cattle breeder hegemonic surrounding society has forced the maxakali to have to live together and manage this invasive species, often using fire to control it. However, instead of decreasing its abundance, the fire regime management developed by the maxakali (which has striking differences between the one practiced by cattle breeders) has been causing severe environmental damage, whilst favoring the expansion of fire-prone guinea-grass areas when fire hits forest borders, a process which has annually diminishing already impoverished local biodiversity. Absence of the physical forest may bring significant impacts in their symbolic ecology, in which the inter-generational loss of environmental knowledge is the most salient. Therefore, the maxakali presently face the dilemma of adapting their ecological and economical practices of biodiversity landscape management and symbolic interpretation (which are nomadic, extensive, and highly dependent on large forested areas) to a territory that is presently insufficient to meet the demands of a rapidly expanding population. Thus, it becomes necessary to perform an agroecologicalsensibilization towards these people, in order to catalyze a process of community-based environmental and territorial management, aimed at preserving the resources of which their culture depends, both symbolic and materially. Nevertheless, to make this possible with direct intellectual involvement by the main stakeholders (that is, the maxakali), it is first necessary to comprehend this unique cultures Ecology (both as scientia and as praxis), in a way that it may be reflected in a long-term environmental management strategic planning for the protectedarea. In this sense, the present study is aimed at bringing a description of the Maxakali Ecology that may later contribute for a community-based environmental management plan of the Maxakali indigenous territory.pt_BR
dc.description.resumoAo longo dos últimos séculos, o processo de perda da diversidade sócio-cultural vem sendo acompanhado pela erosão da diversidade genética global (humana e não-humana). Os povos indígenas falantes da família lingüística maxakali vêm assistindo ao histórico processo dedevastação ambiental que ocorreu e ainda ocorre na mata atlântica brasileira. Além de verem suas matas reduzidas, os descendentes pan-maxakalis sobreviventes se viram confinados a um território extremamente diminuto para seus hábitos nômades e sua agricultura itinerante, não sem vários problemas que afetam a qualidade ambiental da área. A introdução, pela sociedade pecuarista que passa a dominar a região a partir da segunda metade do século XIX, do capimcolonião(Megathyrsus maximus (Jacq.) B.K.Simon & S.W.L.Jacobs Poaceae), econsequentemente de seu manejo através do fogo, obriga os maxakalis a conviver com esta espécie invasora. No entanto, ao invés de reduzir sua abundância, o manejo do regime de queima do colonião desenvolvido pelos maxakalis (um tanto quanto diferente do empregadopara a simples rebrota de pastagens), tem se mostrado ambientalmente deletério, favorecendo a expansão das áreas desta gramínea adaptada ao fogo, ao atingir as bordas do fragmento florestal,um processo que vêm anualmente empobrecendo a biodiversidade local, já bastante impactada. A ausência da floresta material traz impactos diretos na ecologia simbólica do grupo, em que se destaca a erosão intergeracional de saberes ambientais. Logo, os maxakalis se vêem atualmente diante do dilema de adequar suas práticas ecológico-econômicas de manejo e significação da biodiversidade e da paisagem (extensivas, nômades, e dependentes de grandes áreas de floresta) a um território hoje insuficiente para suprir as demandas de um contingente demográfico em franca expansão. Faz-se necessária, portanto, uma sensibilização agroecológica junto aos maxakalis, como catalisador para um processo de gestão ambiental e territorial comunitária, que vise à conservação dos recursos naturais dos quais esta comunidade depende, tanto material quanto simbolicamente. Porém, para que isto se torne possível, e para que haja um envolvimento intelectual ativo dos principais actantes em jogo (os maxakalis), é preciso primeiro compreender a Ecologia (enquanto scientia e enquanto praxis) desta manifestação cultural única no planeta, de forma que ela possa se refletir num planejamento estratégico em longo prazo, do manejo ambiental da área protegida. Neste contexto, o presente estudo descreve a Ecologia Maxakali visando à elaboração de um plano futuro de gestão ambiental comunitária da Terra Indígena Maxakali.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEcologiapt_BR
dc.subjectConservação e Manejo da Vida Silvestrept_BR
dc.subject.otherEcologiapt_BR
dc.titleEcologia histórica aplicada à gestão ambiental comunitária da terra indígena Maxakali, Minas Geraispt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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