Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-99QH4K
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Vandack Alencar Nobre Juniorpt_BR
dc.contributor.referee1Roberta Maia de Castro Romanellipt_BR
dc.contributor.referee2Anna Sara Shafferman Levinpt_BR
dc.creatorMirian Cristina de Oliveirapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-12T20:54:51Z-
dc.date.available2019-08-12T20:54:51Z-
dc.date.issued2013-01-18pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-99QH4K-
dc.description.abstractEnterobacteriaceae are the most frequently pathogens isolated from clinical specimens. Third generation cephalosporins and fluoroquinolones constitute the main therapeutic choices for infections caused by these microorganisms. Although the infections caused by ESBL and AmpC-producing Enterobacteriaceae are commonly seen among in-hospital patients, during the last years, these organisms have been increasingly reported in the community and health care-associated infections. This study aimed at evaluating the frequency, risk factors and clinical impact of third generation-resistant Enterobacteriaceae isolated in samples collected within 48 hours following hospital admission. By using an observational, prospective, controlled design, all adult patients (age 18 years) in whom were isolated Enterobacteriaceae in samples collected within 48 hours following the admission at the University Hospital of the Universidade Federal de Minas Gerais, during August 2011 to July 2012 were considered for potential inclusion. Of the 238 patients with isolated within the first 48 hours, 62 (26.05%) were colonized or infected with resistant Enterobacteriaceae to third-generation cephalosporins (Case Group), and 176 (73.95%) were colonized or infected with susceptible Enterobacteriaceae to third-generation cephalosporins. For each case, two controls with susceptible Enterobacteriaceae were selected sequentially at the same day (Control Group), totalizing 124 controls. Considering all patients, there was a predominance of females, and the mean age was 50.2 years (± 19.98 years). In a multivariate analysis, male gender (OR, 2.56; CI 95%, 1.19 5.47, P=0.016), presence of stoma (OR, 5.09; CI 95%, 1.46-17.75; P=0.010), and previous hospitalization in the past 6 months (OR, 5.16; CI 95%, 2.43-10.97; P< 0.001) were independent risk factors for infection due to Enterobacteriaceae resistant to third generation cephalosporins. Infection caused by these microorganisms was associated with higher frequency of inappropriate empirical therapy (73,3% vs. 10,3%, P<0,001), worse clinical outcomes, as increased frequency of admission in ICU or Emergency Room (44.1% vs. 22.6%, P=0.003), lower incidence of partial or complete resolution of infection (63.3% vs. 79.1%, P=0.049) and longer hospital stays (13 days vs. 5 days, P<0,001). Considering the independent risk factors, a score was calculated. We observed that the probability of isolating resistant enterobacteria increased in proportion to the values of the score, from 26.1% for 1point to 93.5% for 5 points. In conclusion, we observed a high frequency of Enterobacteriaceae resistant to third-generation cephalosporins were isolated at the hospital admission. Considering the risk factors identified in this study, and the harmful clinical consequences of these microorganisms, the protocols of empiric antibiotic therapy for patients with serious infections should be reviewed.pt_BR
dc.description.resumoEnterobacteriaceae são os patógenos mais frequentemente isolados em amostras clínicas e, juntamente com as fluoroquinolonas, as cefalosporinas de terceira geração representam os principais antibióticos utilizados para o tratamento de infecções causadas por esses microrganismos. Embora a resistência a antibióticos proporcionada pela produção de ESBL e AmpC nessa família de bactérias seja frequentemente relatada em ambiente hospitalar, nos últimos anos tem-se observado a disseminação de isolados resistentes nas infecções comunitárias e naquelas associadas à assistência a saúde. Esse estudo teve como objetivo avaliar a frequência, os fatores de risco e os impactos na evolução clínica da presença de Enterobacteriaceae resistentes às cefalosporinas de terceira geração isoladas em amostras coletadas nas primeiras 48 horas de internação em um hospital universitário. Para tal, utilizou-se um delineamento prospectivo, controlado, de observação. Todos os pacientes adultos (idade 18 anos) nos quais houve isolamento de enterobactérias em amostras obtidas durante as primeiras 48 horas de internação no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, no período de agosto de 2011 a julho de 2012, foram considerados para potencial inclusão. Do total de 238 pacientes com isolados nas primeiras 48 horas, 62 (26,05%) apresentavam-se colonizados ou infectados por enterobactérias resistentes às cefalosporinas de terceira geração (Grupo Casos) e 176 (73,95%) estavam colonizados ou infectados por enterobactérias sensíveis às cefalosporinas de terceira geração. Para cada caso, dois pacientes nos quais houve isolamento de enterobactérias sensíveis foram selecionados sequencialmente na mesma data (Grupo Controle), totalizando 124 controles. Considerando-se todos os pacientes avaliados, houve predomínio do sexo feminino, e a média de idade foi de 50,2 anos (± 19,98 anos). Na comparação dos dois grupos, o sexo masculino (OR, 2,56; IC95%, 1,19 - 5,47; P=0,016), a presença de estoma (OR, 5,09; IC 95%, 1,46-17,75; P=0,010), e a internação prévia nos últimos seis meses (OR, 5,16; IC 95%, 2,43-10,97; P< 0,001) mostraram-se fatores de risco independentes para o isolamento de Enterobacteriaceae resistentes às cefalosporinas de terceira geração. O isolamento dessas bactérias esteve associado a maior frequência de terapia antibiótica empírica inapropriada (73,3% vs. 10,3%, P<0,001); a piores resultados clínicos, como maior frequência de internação em CTI ou Sala de Emergência (44,1% vs. 22,6%, P=0,003), menor frequência de resolução parcial ou completa da infecção (63,3% vs. 79,1%, P=0,049) e a um maior tempo de internação (13 dias vs. 5 dias, P<0,001). Considerando-se os fatores de risco independentes acima descritos, um score de risco foi criado. Observou-se que a probabilidade de isolamento de enterobactérias resistentes aumentou proporcionalmente aos valores do score, de 26,1% para 1 ponto a 93,5% para 5 pontos. Concluindo, observou-se uma elevada frequência de isolamento de Enterobacteriaceae resistentes às cefalosporinas de terceira geração à admissão hospitalar. Considerando-se os fatores de risco identificados nesse estudo e as consequências clínicas do isolamento desses agentes, os protocolos de terapia antibiótica empírica de pacientes com infecções graves deveriam ser revistos.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCefalosporinas de terceira geraçãopt_BR
dc.subjectResistência a antibióticospt_BR
dc.subjectESBLpt_BR
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.subjectEnterobacteriaceaept_BR
dc.subject.otherCefalosporinaspt_BR
dc.subject.otherInfecção hospitalarpt_BR
dc.subject.otherSuscetibilidade à doençapt_BR
dc.subject.otherHospitalizaçãopt_BR
dc.subject.otherMedicina tropicalpt_BR
dc.subject.otherResistência às cefalosporinaspt_BR
dc.subject.otherFatores de riscopt_BR
dc.subject.otherResistencia microbiana a medicamentospt_BR
dc.subject.otherEvolução clínicapt_BR
dc.subject.otherEnterobacteriaceaept_BR
dc.titleEnterobacteriaceae resistentes às cefalosporinas de terceira geração isoladas em amostras obtidas nas primeiras 48 horas de internação em um hospital geral: frequência, fatores de risco e impactos na evolução clínicapt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
disserta__o___mirian_c._oliveira.pdf1.23 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.