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Type: Monografias de Especialização
Title: Ventilação mecânica em recém-nascidos submetidos ao tratamento cirúrgico primário da gastrosquise: duração, fatores associados e taxa de sobrevida. Experiência de um hospital universitário brasileiro
Authors: Frederico Carvalho Calhau Dias
First Advisor: Paulo Augusto Moreira Camargos
First Co-advisor: Marcelo Eller Miranda
metadata.dc.contributor.advisor-co2: Jose Sabino de Oliveira
Abstract: Objetivo: Análisar a duração da ventilação mecânica nos recém-nascidos submetidos à correção primária da gastrosquise, bem como verificar a taxa de sobrevida e avaliar os fatores associados ao tempo de intubação traqueal. Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo de recém-nascidos com gastrosquise, submetidos ao fechamento primário da parede abdominal anterior, nos Serviços de Cirurgia Pediátrica, Neonatologia e Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no período de junho de 2002 a junho de 2008. Foram analisadas as informações sobre o sexo, tipo de parto, idade gestacional (semanas), ultra-sonografia pré natal, apgar (1 minuto), peso de nascimento (gramas), duração da cirurgia, pressão vesical, duração da ventilação mecânica e da hospitalização e taxa de sobrevida. Resultados: Foram incluídos 30 recém-nascidos, sendo 53,3% do sexo feminino, 60% com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas e com a média de 2540 gramas de peso. O diagnóstico de gastrosquise por ultra-sonografia pré-natal foi realizado 83,3% dos casos, 93% dos pacientes nasceram por parto cesárea e 58,6% dos pacientes tiveram apgar no 1º minuto igual ou maior que sete. A ventilação mecânica foi instituída em todos os pacientes, durante um período que variou de dois dias a 59 dias, com média de 10,4 dias e mediana de 7 dias e 26 recém nascidos tiveram tempo de VM inferior a 16 dias. As complicações respiratórias observadas foram: atelectasia em 10% pacientes e pneumonia 3,3%. Ocorreram 4 óbitos, com sobrevida global de 86,7% dos recém-nascidos ao final da VM . A sepse neonatal foi a principal causa de óbito (75%). Conclusão: A baixa mortalidade (em torno de 13%) observada nesse estudo se assemelha a encontrada em trabalhos recentes de diferentes países desenvolvidos. O US pré-natal em cerca de 80% dos casos permitiu o acompanhamento minucioso de cada paciente desta casuística resultando em melhor sobrevida dos neonatos. Uma melhor evolução em crianças prematuras, apesar do seu número elevado, não foi encontrada. Observou-se uma tendência entre maior tempo de VM relacionados a pacientes com idade gestacional menor de 37 semanas e a ocorrência (ou não) de complicações pós-operatórias, apesar dos resultados estatisticamente não significantes. A inclusão nesta casuística de apenas pacientes submetidos ao tratamento primário reforça os resultados favoráveis encontrados.
Abstract: Objective: This study proposes to analyzing the duration of mechanical ventilation in newborns submitted to primary gastroschisis correction, as well to verify the survival rate and assessing factors associated to the tracheal intubation period. Methods: Descriptive study, with information gathered from medical records of 30 newborns with gastroschisis, who have undergone main closure of the anterior abdominal wall in the Pediatric Surgery, Neonatology and Pediatric Intensive Therapy services of Hospital das Clínicas, Federal University of Minas Gerais (UFMG) from June 2002 to June 2008. The following data were recorded in standardized protocols: type of birth, gestational age (weeks), prenatal ultrasonography, Apgar score (1 min), weight at birth (grams), duration of surgery, bladder pressure, duration of mechanical ventilation, duration of hospitalization, and survival rate. Results: Diagnosis by prenatal ultrasonograph was performed in 25 (83.3%) of 30 newborns. It is worth noting that 28 (93%) patients were cesarean born, and 58.6% of patients had Apgar score in the first minute equal or higher than seven. Eighteen (60%) newborns had gestational age equal or higher than 37 weeks. The weight ranged from 1,645 grams to 3,510 grams, mean 2,540 grams. There was a slight predominance of the female sex (53.3%). All patients were submitted to MV for a period ranging from 2 to 59 days, mean 10.4 days and median 7 days. Respiratory or pulmonary complications observed were: atelectasis in 3 (10%) patients and pneumonia in 1 (3.3%). There were 4 (13.7%) deaths and a global survival rate of 26 (86.7%) newborns at the end of MV. Neonatal sepsis was the main cause of death (75%). Conclusions: The low mortality (approximately 13%) found in this study is similar to the one reported in various recent studies from developed countries. Prenatal ultrasonography in approximately 80% of our cases has allowed for a close following of each patient and resulting in a higher survival rate. As to the MV duration, even though there were no statistically significant results on our data, we observed a tendency linking longer MV duration in patients with GA lower than 37 weeks and the occurrence (or not) of post-operatory complications. The factor that must be taken into account is that our sample included only patients submitted to primary care, reinforcing the favorable statistical results.
Subject: Pneumologia
Saúde da criança
language: Português
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9AQH6E
Issue Date: 9-Dec-2010
Appears in Collections:Especialização em Pneumologia Pediátrica

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