Use este identificador para citar o ir al link de este elemento: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9PBK8V
Tipo: Dissertação de Mestrado
Título: Avaliação prospectiva da urocortina como potencial marcador sérico de endometriose pélvica
Autor(es): Laura Maria Almeida Maia
primer Tutor: Fernando Marcos dos Reis
primer Co-tutor: Ana Luiza Lunardi Rocha Baroni
primer miembro del tribunal : Eduardo Schor
Resumen: Fundamentos e Objetivo: O teste diagnóstico ideal para endometriose continua sendo investigado. Recentemente, um estudo do tipo caso-controle constatou que o neuropeptídeo urocortina é produzido no tecido endometriótico e sugeriu que suas concentrações plasmáticas estão aumentadas em mulheres com cisto endometriótico de ovário. No presente estudo, buscamos avaliar o valor preditivo da urocortina para o diagnóstico de endometriose em mulheres com suspeita da doença e indicação de laparoscopia. Métodos: Realizou-se um estudo de coorte incluindo 77 pacientes com dor pélvica crônica, infertilidade e/ou massa anexial sugestiva de endometrioma. No pré-operatório, uma amostra de sangue foi coletada em tubo revestido com EDTA, centrifugada a 4ºC, e o plasma foi estocado a -80 ºC até a extração em coluna de cromatografia e dosagem de urocortina por ensaio imunoenzimático (EIA). Todas as pacientes foram submetidas a videolaparoscopia e todas as lesões suspeitas foram biopsiadas. A concentração de urocortina plasmática foi analisada em função do diagnóstico final de endometriose (cirúrgico e anatomopatológico) e de outras características clínicas, como dor pélvica e infertilidade. Resultados: A prevalência de endometriose na coorte foi de 26 casos (34%). Urocortina foi detectada em todas as amostras de plasma avaliadas e apresentou concentrações significativamente mais altas nas mulheres com diagnóstico final de endometriose (mediana 62 pg/ml [intervalo interquartil 51-108 pg/ml], n=26) em comparação com aquelas em que se excluiu esse diagnóstico (47 pg/ml [33-66 pg/ml], n=51); p = 0,029, teste de Mann-Whitney. Foram identificados níveis de urocortina significativamente mais altos em pacientes com dor pélvica acíclica (p=0,006) e dispareunia (p=0,003), quando comparadas a pacientes sem os sintomas. Entretanto, não houve correlação linear entre a dosagem de urocortina e o tempo ou intensidade dos sintomas álgicos. Análise da curva ROC definiu o ponto de corte que discriminaria pacientes com endometriose com alta especificidade (90%) em 101 pg/ml. Esse limiar diagnóstico resultou em valor preditivo positivo de 62% e valor preditivo negativo de 72%. Conclusão: O valor preditivo positivo de 62% comparado à prevalência (probabilidade pré-teste) de 34% sugere que níveis altos de urocortina plasmática reforçam a probabilidade de endometriose em mulheres com sinais e sintomas sugestivos da doença.
Abstract: Background: Accurate non-invasive diagnostic tests for endometriosis are still missing. In a previous case-control study, high plasma levels of the neuropeptide urocortin were found in women with ovarian endometrioma, along with evidence of urocortin production by the endometriotic tissue. Here, we evaluated the predictive value of plasma urocortin to detect pelvic endometriosis in symptomatic women scheduled to laparoscopy. Methods: In a prospective cohort study, 77 women with chronic pelvic pain, infertility and/or adnexal mass suggestive of ovarian endometrioma were enrolled. Preoperative blood samples were obtained in EDTA-coated tubes, centrifuged at 4ºC, and the plasma was stored at -80 ºC until extracted in C-18 chromatography column and assayed for urocortin using enzyme immunoassay (EIA). All patients underwent laparoscopy and all suspect lesions were biopsied. Plasma urocortin levels were analyzed according to the final diagnosis of endometriosis (surgical and histological) and to clinical variables such as pelvic pain and infertility. Results: The prevalence of endometriosis in the cohort was 26 cases (34%). Urocortin was detected in all plasma samples. Plasma urocortin levels were significantly higher in the women with endometriosis (median 62 pg/ml, interquartile range 51-108 pg/ml, n=26) compared to those without the disease (47 pg/ml [33-66 pg/ml], n=51), p=0.029, Mann-Whitney test. Higher plasma urocortin levels were also found in association with acyclic pelvic pain (p=0.006) and dyspareunia (p=0.003). However, there was no linear correlation between plasma urocortin and the duration or intensity of pain. ROC curve analysis identified the 90% specificity cut-off point at 101 pg/ml. This value corresponded to positive predictive value of 62% and negative predictive value of 72%. Conclusion: In this cohort, the probability of endometriosis increased from 34% (pre-test probability, or overall prevalence) to 62% (post-test probability, or positive predictive value) after a positive urocortin test. The present findings suggest that high plasma urocortin levels increase the likelihood of endometriosis in symptomatic women.
Asunto: Endometriose
Urocortinas/sangue DeCs
Doenças uterinas
Endometriose/diagnóstico
Dor pélvica
Urocortinas/análise
Medicina
Neuropeptídeos
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Institución: UFMG
Tipo de acceso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9PBK8V
Fecha del documento: 28-jun-2013
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