Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9PMKZE
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Antonio Marcio Ribeiro Teixeirapt_BR
dc.contributor.referee1Tania Coelho dos Santospt_BR
dc.contributor.referee2Andrea Maris Campos Guerrapt_BR
dc.contributor.referee3Angela Maria Resende Vorcaropt_BR
dc.contributor.referee4Ilka Franco Ferraript_BR
dc.creatorMaria Elisa Fonseca Goduardo Campospt_BR
dc.date.accessioned2019-08-13T10:04:25Z-
dc.date.available2019-08-13T10:04:25Z-
dc.date.issued2014-04-25pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-9PMKZE-
dc.description.abstractThis research seeks to make a discussion on the issue of diagnosis in Psychoanalysis in contrast to the current classificatory model of psychiatry. We have used the psychopath or the individual with Antisocial Personality disorder as a paradigmatic figure to verify how the diagnosis went through a transformation in which it turned into classifying, from behavioral data that reveals an inadequacy with the social norm. Leaving from contributions of Georges Canguilhem and Michel Foucault, we demonstrate how the boundaries of normal and pathological are tenuous and how the notion of abnormality is crossed by moral values . In this aim, we verify how the psychopath of the classical psychiatry went through a change, turning into the current Antisocial Personality Disorder from the DSM- III and posterior . If in the beginning that classification was treated as a characteristic that manifested itself as an excess of some personality trait (abnormality) not constituting itself as a diagnosis; nowadays, however, it takes the aspect of delinquency and criminality. Consequently, arises the association of that classification with the intractability that can only be offered as a response to the segregation. From a clinical case we aim to demonstrate that the intractability is verified on the side of the individual (sujet), as a limit set by the case itself and cannot be established a priori. In other side, we present a case originally classified as a psychopath, monster and intractable, and we verified that those names just worked in favor of segregation. With the use of a third clinical case, we try to finally demonstrate the difference between making a survey guided by the norm, and establish a diagnosis according to psychoanalysis, prioritizing the elements of subjectivity.pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa busca fazer uma discussão sobre a questão do diagnóstico em psicanálise, em contraposição ao atual modelo classificatório da psiquiatria. Utilizou-se a classificação do psicopata ou portador de Transtorno de Personalidade Antissocial como paradigmático para se verificar como o diagnosticar foi se transformando no classificar, a partir de dados comportamentais que revelam uma inadequação à norma social. Partindo das contribuições de Georges Canguilhem e de Michel Foucault, pudemos demonstrar como os limites do normal e do patológico são tênues e como a noção de anormalidade é atravessada por valores morais. Nesse intuito, verificou-se como o psicopata da psiquiatria clássica foi se transformando no atual Transtorno de Personalidade Antissocial do DSM-III e seguintes. Se, a princípio, essa classificação era tratada como uma característica que se manifestava como um excesso de algum traço da personalidade (anormalidade), não se constituindo propriamente em um diagnóstico, na atualidade, ela toma a vertente da delinquência e da criminalidade. Consequentemente, surge a associação da classificação a uma intratabilidade que só pode oferecer-se como resposta à segregação. Busca-se, a partir de um caso clínico, demonstrar que a intratabilidade se verifica do lado do sujeito, como um limite colocado pelo próprio caso, e que não pode ser estabelecida a priori. Por outro lado, apresenta-se um caso classificado inicialmente como psicopata, monstro e intratável e verifica-se que essas nomeações apenas favoreceram a segregação. Com o recurso de um terceiro caso clínico, busca-se, enfim, demonstrar a diferença entre fazer uma perícia, orientada pela norma, e estabelecer um diagnóstico, de acordo com a psicanálise, priorizando-se os elementos da subjetividade.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSegregaçãopt_BR
dc.subjectDiagnósticopt_BR
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectNormapt_BR
dc.subjectPsicopatiapt_BR
dc.subject.otherSegregaçãopt_BR
dc.subject.otherDiagnósticopt_BR
dc.subject.otherPsicanálisept_BR
dc.subject.otherSubjetividadept_BR
dc.subject.otherPsicologiapt_BR
dc.titleDa classificação ao diagnóstico: a psicopatia entre a norma e a subjetividadept_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
elisa_campos.pdf1.87 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.