Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9V6HWS
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Flavio Henrique Guimaraes Rodriguespt_BR
dc.contributor.advisor-co1Guilherme de Miranda Mourãopt_BR
dc.creatorCarolina Carvalho Cheidapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-10T05:25:59Z-
dc.date.available2019-08-10T05:25:59Z-
dc.date.issued2012-04-27pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-9V6HWS-
dc.description.abstractMedium-sized carnivore mammals have been more widely studied in the Neotropical region, with exceptions for some species, as the crab-eating raccoon (Procyon cancrivorus), a nocturnal, shy and difficult-to-capture species. Studies focusing their spatial and temporal ecology, and infection by transmissible diseases are rare or inexistent. Thus, we present data about home range, habitat and shelter use, time budget activity, relationship between the activity period and habitat use, and infection by six diseases (caused by Trypanosoma cruzi, Trypanosoma evansi, Leishmania spp., Toxoplasma gondii e Leptospira spp., besides rabies) regarding radiotracked crab-eating raccoons actively captured inhabiting the central Pantanal, a large Neotropical wetland. Their home ranges did not differed between sexes (F(1,6)=2.131, P=0.195), ranging from 0.3 to 6.6 km2 (100% MCP) and from 1.3 to 10.9 km2 (95% FK), and being similar to home range sizes of sympatric omnivorous medium-sized carnivore mammals, as brown-nosed coatis (Nasua nasua) and crab-eating foxes (Cerdocyon thous) previously radiotracked in the study area. Some pairs had large overlaps for home ranges and core areas, especially during the wet season, and for a pair of males with social bonds. Individuals positively select water bodies during active period (= 0.12, P= 0.02), and tended to select forest patches during their rest period (= 0.31, P= 0.07). Shelters more frequently used were located in the edge of forest patches, in cluster of bromeliad (47.3%), and in tussocks in seasonal flooded grasslands (38.4%). They were active from 1800 h to 0600 h, with a maximum activity between 1900 h and 0100 h, independent of sex (D= 0.055, P= 0.993). During the day, they remained in shelters, and used the crepuscular period to move to and from the shelters, across grasslands and forest patches. They usually foraged in ponds, beginning this activity at approximately 1900 h and subsequently decreasing it from 0200 h through 0600 h. Thus, differences in activity period associated with habitat use and diet can help crabeating raccoons avoid niche overlap with other coexisting medium-sized carnivores. Regarding the investigation about infections by transmissible diseases, none individual was evaluated with Trypanosoma evansi (only fresh exams). Two individuals (2/13 = 15.4%) were detected with Trypanosoma cruzi in blood culture, which was isolate to one individual and identified as TCI. The crab-eating raccoons presented antibodies to T. cruzi (9/12 = 75%), Leishmania spp. (2/3 = 66.7%), Toxoplasma gondii (3/12 = 25%), Leptospira spp. (1/12 = 8.3%; serovar Canicola) and rabies (9/13 = 69.2%). Some individuals were positive for only one disease antibodies (Chagas disease and rabies), whereas others were detected with more than one disease: Chagas + rabies (n = 3); Chagas + toxoplasmosis (n = 3); Chagas + rabies + toxoplasmosis (n = 1); Chagas + rabies + leptospirosis (n = 1); rabies + leishmaniasis (n = 2). As for the ectoparasites, ticks were found in 10 crab-eating raccoons: Amblyomma cajennense (n = 7), A. parvum (n = 52) and A. ovale (n = 10), and nymphs were not identified (n = 17). The data obtained for crab-eating raccoons in this study indicate the movement of diseases agents in the central Pantanal region, highlighting the need for a major number of studies on the epidemiology of these diseases, and public policies for the conservation of wild animals.pt_BR
dc.description.resumoMamíferos carnívoros de médio porte têm sido mais amplamente estudados na região Neotropical, com exceções para algumas espécies, como o guaxinim ou mão-pelada (Procyon cancrivorus), noturno, inconspícuo e raramente capturado. Estudos que focam sua ecologia espacial e temporal, e contaminação por doenças transmissíveis são raros ou inexistentes. Deste modo, apresentamos dados a respeito das áreas de vida, uso de habitat e de abrigos, períodos de atividade e relação deste com o habitat, e contaminação por seis doenças (causadas por Trypanosoma cruzi, Trypanosoma evansi, Leishmania spp., Toxoplasma gondii e Leptospira spp., além de raiva) para guaxinins capturados ativamente e rádio-monitorados em uma região central do Pantanal brasileiro, uma vasta área úmida. As áreas de vida entre os guaxinins não diferiram entre sexos (F(1,6)=2,131, P=0,195), variando de 0,3 a 6,6 km2 (MPC 100%) e de 1,3 a 10,9 km2 (Kernel-fixo 95%), e apresentado-se similares às áreas de vida de mamíferos carnívoros de médio porte simpátricos e onívoros, como quatis (Nasua nasua) e cachorros-do-mato (Cerdocyon thous) previamente rádio-monitorados em parte da área de estudo. Alguns pares de guaxinins sobrepuseram largamente suas áreas de vida e áreas núcleo, especialmente durante a estação de cheia, e para um par de machos com vínculo social. Indivuos selecionaram corpos dua durante o período de atividade (= 0,12, P= 0,02), e tenderam a selecionar fragmentos de mata durante seu período de descanso (= 0,31, P= 0,07). Abrigos foram registrados com maior frequência na borda de fragmentos florestais em agrupamentos de bromélias (47,3%), e em touceiras localizadas em áreas de campo sazonalmente inundável (38,4%). Guaxinins foram ativos das 18h às 6h, apresentando um padrão de atividade unimodal, com máximo de atividade entre 19h e 01h, independente do sexo (D= 0,055; P= 0,993). Durante o dia, permaneceram em abrigos e, durante o crepúsculo matutino e vespertino, locomoveram2 se por áreas de campo e mata, voltando e saindo do abrigo, respectivamente. Forragearam, principalmente, em baías, a partir das 19h, decrescendo das 02h às 06h. Deste modo, é possível que variações no horário de atividade, utilização de habitat e dieta evitem a sobreposição de nicho entre guaxinins e carnívoros simpátricos de porte semelhante. Com relação à investigação de infecções por doenças transmissíveis, nenhum indivíduo foi detectado com Trypanosoma evansi (apenas exame a fresco). Dois indivíduos (2/13 = 15,4%) foram detectados com Trypanosoma cruzi em hemocultivo, sendo este isolado para um dos indivíduos e identificado como TcI. Guaxinins apresentaram anticorpos contra T. cruzi (9/12 = 75%), Leishmania spp. (2/3 = 66,7%), Toxoplasma gondii (3/12 = 25%), Leptospira spp. (1/12 = 8,3%; sorovar Canicola), e raiva (9/13 = 69,2%). Enquanto alguns indivíduos foram positivos para anticorpos de apenas uma doença (Chagas e raiva), outros foram descobertos positivos para mais de uma doença: Chagas + raiva (n= 3); Chagas + toxoplasmose (n= 3); Chagas + raiva + toxoplasmose (n= 1); Chagas + raiva + leptospirose (n= 1); raiva + leishmaniose (n= 2). Quanto aos ectoparasitas, foram encontrados carrapatos em 10 indivíduos: Amblyomma cajennense (n= 7), A. parvum (n= 52) e A. ovale (n= 10), além de ninfas não identificadas (n= 17). Os dados obtidos para guaxinins no presente estudo indicam a circulação de agentes etimológicos na região, evidenciando a necessidade de um maior número de estudos acerca da epidemiologia destas doenças, além de políticas públicas voltadas à conservação dos animais silvestres.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectGuaxinimpt_BR
dc.subjectAbrigopt_BR
dc.subjectÁrea de vidapt_BR
dc.subjectHabitatpt_BR
dc.subjectDoenças transmissíveispt_BR
dc.subjectAtividadept_BR
dc.subject.otherEcologiapt_BR
dc.titleEcologia espaço-temporal e saúde do guaxinim Procyon cancrivorus (Mammalia: Carnivora) no Pantanal centralpt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
carolina_c_cheida__tese_final.pdf68.3 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.