Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AJNP8R
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Henrique Vitor Leitept_BR
dc.contributor.advisor-co1Eliane Cristina de Souza Soarespt_BR
dc.creatorBruno Carvalho Cunha de Leaopt_BR
dc.date.accessioned2019-08-13T05:55:54Z-
dc.date.available2019-08-13T05:55:54Z-
dc.date.issued2016-07-07pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-AJNP8R-
dc.description.abstractRationale and objectives: labor pain is characterized by being acute-nociceptive and reported as severe by more than half of pregnant women. The regional analgesia of delivery is among the options, the most effective, but can also be associated with undesirable effects. Since the 1980s, researchers devoted to studying the relation between regional analgesia in labor and the obstetric outcome, especially by analyzing their influence on operative delivery rate, in instrumental vaginal or abdominal surgery. The latest data revisions focus on the technical variables of the intervention. The objective of this study was to evaluate the influence of lower local anesthetic doses in obstetric outcome. Method: prospective cohort study type of 181 pregnant women, ASA 2, regardless the parity and gestational age. The groups, regional analgesia and control were monitored throughout the delivery with follow-up to the seventh day of birth. The regional technique, epidural analgesia or combined, was previously established. The technical choice was made randomly in accordance with the presence of intervenor anesthesiologist. In the control group, only non-pharmacological methods of pain relief were used. The combined analgesic subgroup was analyzed in order to set its attributes, especially response curve and the incidence of fetal bradycardia for the dose used. Results: groups (91 regional analgesia and 90 control) were homogeneous in anthropometric, prenatal and admission analysis. The incidence of operative delivery was similar in the group that received regional analgesia (operative delivery: 20%; forceps: 7.8%; cesarean section: 12.2%) when compared to control (operative delivery: 29.7%; forceps: 16 , 5%; cesarean section: 14.3%) (p = 0.132; p = 0.073 and p = 0.682, respectively). In the multivariate analysis of the surgical outcome, the identified risk factors were: prolonged active phase (OR 4,55), nonreassuring fetal status (OR 10,87) and rotation dystocia (OR 15,87). Intrathecal bupivacaine 1.5 mcg associated with fentanyl 10 mcg promoted the reduction of about 70% in the pain scores of womenthat are in advanced labor and did not interfere in their deambulation ability. The incidence of fetal bradycardia was 6.7% after 30 minutes, being transient in all cases. Conclusion: regional analgesia at low doses in labor is able to promote satisfactory pain relief without significantly influence in the operative delivery rate. Delivery and its consequent prolonged pain are risk factors for the need of regional anesthesia and negative obstetrical outcome. Considering the studied population,it was concluded that it is unnecessary to initiate with the analgesia combined with doses higher than 1.5 mg in the presence of soluble opioid.pt_BR
dc.description.resumoJustificativa e objetivos: a dor do parto caracteriza-se por ser aguda, noceptiva e relatada como acentuada por mais de metade das parturientes. A analgesia regional de parto é, entre as opções, a mais eficaz, porém também pode estar associada a efeitos indesejados. Desde a década de 80, pesquisadores dedicaram-se a estudar a relação entre a analgesia regional de parto e o desfecho obstétrico, especialmente, analisando sua influência na taxa de parto operatório, seja instrumental vaginal ou cirúrgico abdominal. As revisões maisrecentes concentram-se nas variáveis técnicas da intervenção. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da redução das doses de anestésico local no desfecho obstétrico. Método: estudo tipo coorte prospectivo de 181 parturientes, ASA 2, independentemente da paridade e idade gestacional. Os grupos, analgesia regional e controle, eram acompanhados durante todo o parto com seguimento até o sétimo dia do nascimento. A técnica regional, analgesi peridural ou combinada, foi previamente definida. A opção técnica ocorreu de forma aleatória conforme presença do anestesiologista interventor. No grupocontrole,foram utilizados somente métodos não farmacológicos para alívio da dor. O subgrupo analgesia combinada foi analisado a fim de se definir seus atributos, especialmente curva de resposta e incidência de bradicardia fetal para a dose utilizada. Resultados: os grupos (91 analgesias regionais e 90 controles) foram homogêneos na análise das variáveis antropométricas, pré-natais e de admissão. A incidência de parto operatório foi semelhante no grupo que recebeu analgesiaregional (parto operatório: 20%; fórceps: 7,8%; cesariana: 12,2%) quando comparada ao controle (parto operatório: 29,7%; fórceps: 16,5%; cesariana: 14,3%) (p=0,132; p=0,073 e p=0,682, respectivamente). Na análise multivariada do desfecho operatório, os fatores de risco identificados foram: a fase ativa prolongada (OR 4,55), estado fetal não tranquilizador (OR 10,879) e distocia de rotação (OR 15,87). Bupivacaína 1,5 mcg associada a fentanil 10 mcg intratecais promoveu redução de cerca de 70% nos escores de dor das parturientes que estão em trabalho de parto avançado e não interferiu na capacidade dedeambulação. A incidência de bradicardia fetal foi de 6,7% após 30 minutos, sendo transitória em todos os casos. Conclusão: analgesia regional de parto em baixas doses é capaz de promover alívio satisfatório da dor sem influenciar significativamente a taxa de parto operatório. Parto e, consequentemente, dor prolongados são fatores de risco para necessidade de analgesia regional e desfecho obstétrico negativo. Considerando a população estudada, concluiu-se ser desnecessário iniciar a analgesia combinada com doses superiores a 1,5 mg na vigência de opioide lipossolúvel.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAnalgesiapt_BR
dc.subjectAnalgesia periduralpt_BR
dc.subjectAnalgesia de partopt_BR
dc.subjectcombinada raquiperiduralpt_BR
dc.subject.otherAnalgesiapt_BR
dc.subject.otherTrabalho de partopt_BR
dc.subject.otherAnalgesia epiduralpt_BR
dc.subject.otherAnalgesia obstétricapt_BR
dc.subject.otherRaquianestesiapt_BR
dc.titleInfluência da analgesia de parto no desfecho obstétrico: estudo em uma maternidade pública brasileirapt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
disserta__o_final_em_cd.pdf13.13 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.