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http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AQ5N52
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor1 | Marcos Borato Viana | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Anna Barbara de Freitas Carneiro Proiett | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Eugenio Marcos de Andrade Goulart | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Sara Teresinha Olalla Saad | pt_BR |
dc.creator | Jose Nelio Januario | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-08-10T06:40:15Z | - |
dc.date.available | 2019-08-10T06:40:15Z | - |
dc.date.issued | 2002-06-28 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AQ5N52 | - |
dc.description.resumo | Trata-se de estudo observacional, descritivo, destinado a avaliar a ocorrência e distribuição da doença falciforme na população de nascidos vivos do Estado de Minas Gerais, com base em testes de triagem neonatal realizados entre março de 1998 e dezembro de 2001, relativos a 1.060.757 crianças. A cobertura obtida pela triagem, em relação aos nascidos vivos no período estudado, foi estimada em 92,8%. A coleta da primeira amostra, busca-ativa e encaminhamento dos casos confirmados, assim como a coleta de novas amostras para os casos suspeitos, foram executados, predominantemente, por equipes de saúde das Unidades Básicas de Saúde, em todos municípios do Estado. A incidência encontrada em recém-nascidos para todos fenótipos pertencentes do grupo de doença falciforme foi de 1:1.383, sendo 1:2.581 para Hb SS e 1:3.357 para Hb SC.O traço falciforme apresentou um percentual médio de incidência de 3,3%, com variações entre 1,5% a 4,8% nas diferentes regiões do Estado. A hemoglobinopatia C (Hb CC) foi encontrada em 0,01%, e o traço Hb AC em 1,3% das crianças. O traço para a hemoglobina D (Hb AD) ocorreu em cada 2.321 nascimentos. A doença da hemoglobina H (Hb Bart´s) foi identificada com alta probabilidade de positividade em sete casos. Verificou-se uma incidência de 4,8% (n= 51.078) para todas as hemoglobinas variantes encontradas em homozigose ou heterozigose. Para elucidação de alguns fenótipos, foram associadas técnicas moleculares tipo Polymerase Chain Reaction (PCR) e estudos em familiares para confirmação diagnóstica. Os pacientes com critério clínico para tratamento foram encaminhados à Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais - Hemominas. As maiores taxas de incidência da doença falciforme ocorreram no norte e nordeste do Estado (Diretorias Regionais de Saúde de Unaí, Montes Claros e Teófilo Otoni). Regiões limítrofes com o Estado de São Paulo, Mato Grosso do Sul e sul de Goiás apresentaram as menores incidências. Constatou-se que a distribuição territorial dos heterozigotos e dos homozigotos para a hemoglobina C apresenta conformação diferente daquela relacionada à hemoglobina S em algumas grandes regiões, sendo recomendável a realização de estudos posteriores com desagregação dos dados. As significativas diferenças regionais encontradas na distribuição da doença falciforme devem ser consideradas no planejamento estadual de ações de saúde. Alerta-se para a necessidade de adoção imediata de uma estratégia nacional com enfoque na adaptação da rede hospitalar e, particularmente, dos serviços de urgência, para oferecer cuidados clínicos adequados ao doente falciforme, considerando a gravidade e o polimorfismo de sua condição. Ao mesmo tempo, a doença falciforme, visto sua alta prevalência, deve ser incorporada ao rol de preocupações dos crescentes programas municipais multidisciplinares de atenção primária. Ressalta-se que os programas de triagem neonatal para a doença falciforme, em franca expansão no País, devem ser submetidos a rigorosos processos de avaliação dos resultados obtidos no tratamento e acompanhamento dos casos detectados, pois o benefício do diagnóstico neonatal precoce já é uma experiência mundial consagrada. | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Minas Gerais | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFMG | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Doença da Hemoglobina SC | pt_BR |
dc.subject | Traço Falciforme | pt_BR |
dc.subject | Estigma de Célula Falciforme | pt_BR |
dc.subject | Anemia Falciforme | pt_BR |
dc.subject | Triagem Neonatal | pt_BR |
dc.subject | Hemoglobinopatias | pt_BR |
dc.subject | Doença Falciforme | pt_BR |
dc.subject | Doença da Hemoglobina S | pt_BR |
dc.subject.other | Anemia falciforme | pt_BR |
dc.subject.other | Doença da hemoglobina SC | pt_BR |
dc.subject.other | Traço falciforme | pt_BR |
dc.subject.other | Hemoglobinopatias | pt_BR |
dc.subject.other | Triagem neonatal | pt_BR |
dc.subject.other | Pediatria | pt_BR |
dc.title | Incidência da doença falciforme em um milhão de nascidos vivos em Minas Gerais (1998-2001) | pt_BR |
dc.type | Dissertação de Mestrado | pt_BR |
Appears in Collections: | Dissertações de Mestrado |
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