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Tipo: Tese de Doutorado
Título: Diabetes Mellitus: Perfil clinico-epidemiológico e fatores associados à qualidade de vida de pacientes no estado de Minas Gerais
Autor(es): Adriana Rordrigues da Mata
Primeiro Orientador: Francisco de Assis Acurcio
Resumo: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica que compromete a qualidade de vida (QV). O objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico e identificar os fatores associados à QV em pacientes com DM tipo 1 e 2 tratados no Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG) bem como dos residentes em municípios do estado com serviços deassistência farmacêutica da Rede Farmácia de Minas (RFM). Ainda, avaliar a influência do acompanhamento na QV relacionada à saúde em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e 2 nos serviços de saúde selecionados. Análises descritivas e de correlação foram conduzidas. Análises de regressão linear uni e multivariadas foram utilizadas para verificar a associação entre os escores de QV predita (sistemadescritivo) do EQ-5D e as variáveis independentes. Participaram da pesquisa, 346 e 2116 pacientes, respectivamente, usuários do serviço de referência e da RFM. De modo geral, a maioria dos pacientes era mulher, com DM tipo 2, da classe social C (critério ABEP). No serviço de referência, a média da escala visual analógica (EVA) foi de 72,14 (DP = 21,02) e 68,00 (DP = 18,99), respectivamente, para pacientes com DM tipo 1 e 2. A utilidade média foi de 0,73687 (DP = 0,19) e 0,65817 (DP = 0,20), respectivamente, para DM tipo 1 e 2. O modelo final para o sistema descritivo do EQ-5D-3L mostrou que ter retinopatia, depressão, dislipidemia e crise hipoglicêmica grave diminuíram significativamente a QV (p<0,05) em pacientes com DM tipo 1. Para os pacientes com DM tipo 2, o modelo final mostrou que ter hipertensão arterial, neuropatia, depressão, câncer e dislipidemia diminuíram significativamente a QV (p<0,05). Redução da QV também foi significante pela falta de exercício físico (p=0,009). No serviço da RFM, a média da EVA foi de 67,21 (DP= 23,88) e 68,81 (DP = 20,27), respectivamente, para pacientes com DM tipo 1 e 2. A utilidade média foi de 0,7021 (DP = 0,23) e 0,6953 (DP = 0,22), respectivamente, para DM tipo 1 e 2. O modelo final para pacientes com DM tipo 1 mostrou que ter hipertensão arterial, pé diabético, doença renal de qualquer natureza, trombose ou isquemia e depressão diminuíram significativamente a QV (p<0,05). Não praticarexercício físico também impactou negativamente a QV. Para pacientes com DM tipo 2, o modelo final mostrou que idade, menor escolaridade, ter artrite, problemas de audição, obesidade, retinopatia, neuropatia, pé diabético, doença renal de qualquer natureza, doença pulmonar obstrutiva crônica, trombose, depressão, acidente vascular cerebral, outras doenças e crise hipoglicêmica grave diminuíram significativamente a QV (p<0,05). A redução da QV também foi significante pela falta de exercício físico (p<0,001). O acompanhamento farmacoterapêutico foi realizado em 30 pacientes usuários dos serviços. A avaliação de QV após este acompanhamento por 12 meses não apresentou diferença significativa a 95% de confiança para as 5 dimensões do instrumento EQ-5D pelo teste de Wilcoxon. O estudo pode contribuir para a formulação de políticas públicas e de intervenções necessárias nos serviços de saúde.
Assunto: Diabetes mellitus
Qualidade de vida
Diabetes
Idioma: Português
Editor: Universidade Federal de Minas Gerais
Sigla da Instituição: UFMG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-ASXJLQ
Data do documento: 9-Ago-2016
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