Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-ASXNF7
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Juliana Alvarespt_BR
dc.creatorGerusa Carla Correa de Oliveirapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-09T15:47:49Z-
dc.date.available2019-08-09T15:47:49Z-
dc.date.issued2015-08-03pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-ASXNF7-
dc.description.abstractThe insulin analogue glargine is dispensed, in the state of Minas Gerais, to patients with diabetes mellitus type 1 that attend to criteria of Health Secretariat of Minas Gerais (SESMG). Currently about 3200 patients are benefit, corresponds to R$11 million annual. However, results of several studies with high scientific rigor have not been demonstrated the superiority of insulin analogue glargine in glycemic control of patients, compared to standard treatment. In order to evaluate the clinical effectiveness of insulin analogue glargine compared to recombinant DNA NPH insulin, we performed a non-concurrent cohort study of patients with type 1 diabetes, who received insulin analogue glargina through specialized component / high cost of the SES-MG. Data were collected from administrative procedures of 157 patients that have requested inclusion in the program between January 2011 and December 2013. Patients were compared to themselves in a real world scenario, before and after six, 12 and 18 months using the analog of insulin glargine. The glucose level of patients was assessed by laboratory results of glycosylated hemoglobin A. The paired t-test was used to compare the data. It was calculated the frequency of patients with adequate glycemic control forward reference values has been established in the literature. From the glycemic control, patients were classified into benefit or not benefit with treatment. It was evaluated thefrequency of patients who complied with the clinical protocol, which determines the 50% reduction on the value exceeding in glycosylated hemoglobin A, compared to the previous evaluation. It was evaluated also the decrease of hypoglycemic crisis. The analysis of Hb1Ac values demonstrated better clinical effectiveness in treatment with insulin analogue glargine compared to treatment using NPH insulin, at 18 months of follow up It was verified the decrease of hypoglycemic crisis to 51% of patients. The frequency of patients with glycemic control varied from 20.4% to 24.2% at 18 months. Among the 157 participants, only 39(24.8%) were considered benefited with treatment. It was observed compliance with the clinical protocol to 24,2% of patients. The cost of analogous is R$ 258,77 (10 mL vial), while the cost of NPH insulin R$11,57 (10 mL vial), that represents a difference of 2136% in thecost of medicine for the SUS. Due to the low clinical effectiveness and the high cost of the drug, it is concluded that the policy on the about availability of glargine insulin analogue in the state of Minas Gerais, and in other Brazilian states where the analogue is provided, shouldbe reassessed. The divestment and / or renegotiation of prices should be grounded in the results of clinical effectiveness associated with other criteria such as cost-effectiveness 9 evaluation, safety and quality of life of the patient, thus allowing, the reallocation of resourcespt_BR
dc.description.resumoO análogo de insulina glargina é disponibilizado, no estado de Minas Gerais, a portadores de diabetes tipo 1 que atendam aos critérios do protocolo clínico da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Atualmente, cerca de 3.200 pacientes são beneficiados, correspondendo a um custo anual de aproximadamente 11 milhões de reais. Todavia, resultados de vários estudos com alto rigor científico não demonstraram a superioridade do análogo de insulina glargina no controle metabólico dos pacientes, quando comparado ao tratamento padrão. Com o intuito de avaliar a efetividade clínica do análogo de insulina de longa duração glargina comparada à insulina DNA recombinante NPH, realizou-se um estudo de coorte prospectiva não concorrente de pacientes com diabetes mellitus tipo 1, que receberam o análogo de insulina por meio do componente especializado/alto custo da SES. Os dados foram coletados dos processos administrativos de 157 pacientes que solicitaram inclusão no programa entre janeiro de 2011 e dezembro de 2013. Os pacientes foram comparados a eles mesmos num cenário de mundo real, antes e após seis, 12 e 18 meses da utilização do análogo de insulina glargina. O nível glicêmico dos pacientes foi avaliado por meio de resultados laboratoriais de hemoglobina A glicosilada. O teste t pareado foi utilizado para comparação dos dados nos diferentes momentos. Foi estabelecida a frequência dos pacientes com controle glicêmico adequado frente valores de referência da literatura. A partir do controle glicêmico, os pacientes foram classificados em beneficiados e não beneficiados com o tratamento. A cada avaliação, foi analisada a frequência de pacientes que cumpriram o protocolo clínico, que determina a redução de 50% do valor excedente na hemoglobina A glicosilada em relação à avaliação precedente e a redução das crises hipoglicêmicas. As análises demonstraram redução estatisticamente significativa dos valores de hemoglobina A glicosilada no tratamento com o análogo glargina em comparação com tratamento utilizando a insulina NPH, aos 18 meses de acompanhamento. Foi verificado o relato de redução das crises hipoglicêmicas para 1% dos pacientes. A frequência de pacientes com controle glicêmico variou de 20,4% a 24,2% aos 18 meses. Dos 157 participantes, apenas 39 (24,8%) foram considerados beneficiados pelo tratamento. Observou-se o cumprimento do protocolo clínico para 24,2% dos pacientes aos 18 meses de utilização do análogo. O custo do análogo para a SES é de 258,77 reais (frasco de 10 mL), enquanto o custo da insulina NPH é de 11,57 reais (frasco de 10 mL), o que representa uma diferença de 2136% no custo do medicamento para o SUS. Diante da baixa efetividade clínica e do alto custo do medicamento, conclui-se que a política adotada atualmente acerca da disponibilização do análogo de insulina glargina no estado de Minas Gerais, e nos demais Estados brasileiros em que o análogo é fornecido, deveria ser reavaliada. O desinvestimento e/ou renegociação de preços deveria ser embasada nos resultados de efetividade clínica associados a outros critérios, como avaliação de custoefetividade, segurança e qualidade de vida do paciente, permitindo assim, a realocação dos recursos de forma racional.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPesquisa comparativa de efetividadept_BR
dc.subjectHemoglobina a glicosiladapt_BR
dc.subjectInsulina glarginapt_BR
dc.subjectDiabetes mellitus tipo 1pt_BR
dc.subject.otherInsulinapt_BR
dc.subject.otherDiabetes mellituspt_BR
dc.subject.otherDiabetespt_BR
dc.subject.otherHemoglobinapt_BR
dc.titleEfetividade clínica comparativa do análogo de Insulina Glargina com Insulina NPH para tratamento de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1pt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
dissertacao_gerusa.pdf1.24 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.