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Type: Dissertação de Mestrado
Title: Análise da relação entre estabilidade funcional e rigidez passiva de tornozelo avaliadas por meio de duas medidas clínicas
Authors: Marcela Tamiasso Vieira
First Advisor: Juliana de Melo Ocarino
First Co-advisor: Paula Lanna Pereira da Silva
First Referee: Natalia Franco Netto Bitencourt
Second Referee: Renan Alves Resende
Abstract: Evidências mostram que a rigidez tecidual ou articular parece ter contribuição para a manutenção da estabilidade articular tanto em atividades estáticas quanto em atividades dinâmicas. Medidas clínicas e de fácil aplicação para se avaliar tanto a rigidez como a estabilidade de algumas articulações têm sido utilizadas em contextos de pesquisa e na prática clínica. O objetivo do presente estudo foi avaliar se a relaçãoentre rigidez passiva e estabilidade articular pode ser revelada quando essas propriedades são avaliadas por meio de testes clínicos. Também foi avaliado se a relação entre essas variáveis é similar em indivíduos sedentários e indivíduos fisicamente ativos. A coleta de dados consistiu na realização de dois testes clínicos, uma medida de avaliação da estabilidade funcional em apoio unipodal, o Star Excursion Balance Test (Star Test), e uma medida clínica de avaliação da rigidez passiva de dorsoflexão de tornozelo, a posição de primeira resistência detectável. A amplitude de movimento de tornozelo com descarga de peso também foi avaliada como variável de controle. Foi utilizado o coeficiente de correlação de Pearson para verificar a relação entre as variáveis avaliadas. Para ser demonstrada a associação entre rigidez e estabilidade descrita na literatura (maior rigidez, maior estabilidade), acorrelação entre a medida clínica de rigidez e as distâncias de alcance do Star Test deveria ser negativa. Considerando a amostra total (n=72), foi observada uma associação moderada e positiva entre os valores obtidos no teste clínico de rigidez e a distância de alcance anterior do Star Test (r=0,55; p<0,0001) em ambos os membros inferiores. Essa associação manteve-se moderada no grupo de indivíduos ativos (r=0,57 e p<0,0001 para o membro inferior (MI) dominante; r=0,62 e p<0,0001 para o MI não dominante) e fraca no grupo de sedentários (r=0,45 e p=0,006 para o MI dominante; r=0,34 e p=0,04 para o MI não dominante). Além disso, foi observada uma relação fraca e negativa entre os valores do teste de rigidez e a distância do alcance posteromedial apenas na perna não dominante e especialmente no grupo de indivíduos ativos (r=-0,38; p=0,02). Foi observada também uma relação entre a quantidade de movimento de dorsoflexão disponível na articulação com as distâncias do Star Test e com a rigidez passiva. Dessa forma, a relação entre as propriedades rigidez e estabilidade, como descrita na literatura, não foi revelada considerando a distância de alcance anterior, tendo como exceção a distância de alcance posteromedial. Contudo, os resultados encontrados não invalidam a utilização destes testes clínicos para a mensuração das propriedades clínicas em questão.
Abstract: Tissue or joint stiffness seems to contribute to joint stability in both static and dynamic activities. Clinical measurements for assessing both joint stiffness and stability have been used in research contexts and clinical practice. The aim of the present study was to evaluate whether the relationship between passive joint stiffness and joint stability can be revealed when these properties are evaluated through clinical tests. We also investigated whether the relationship between these variables is different between sedentary and physically active individuals. Data collection consisted of two clinical evaluation tests, one-leg support functional stability assessment, the Star Excursion Balance Test (Star Test), and a clinical measure of passive ankle dorsiflexion stiffnessassessment, the "first detectable resistance position". Ankle dorsiflexion range of motion with a weight-bearing test was also evaluated as a control variable. The Pearson correlation coefficient was used to verify the relationship between the evaluated variables. To be shown the association between stiffness and stability described in the literature (greater stiffness, greater stability), the correlation between the clinical measure of stiffness and the reach distances of the Star Test should benegative. Considering the total sample (n = 72), a moderate and positive association was observed between the values obtained in the clinical test of passive stiffness and the anterior reach distance of the Star Test (r = 0.55; p <0.0001) in both lower limbs. This association remained moderate in the group of active individuals (r = 0.57 and p <0.0001 for the dominant lower limb (LL); r = 0.62 and p <0.0001 for non-dominant LL)and was weak for the group of sedentary individuals (r = 0.45 and p = 0.006 for dominant LL, r = 0.34 and p = 0.04 for non-dominant LL). In addition, a weak and negative relationship was observed between the values of the stiffness test and the posteromedial reach distance only in the non-dominant LL and especially in the group of active individuals (r = -0.38; p = 0.02). A relationship was also observed between the amount of dorsiflexion movement available in the joint with distances from the StarTest and with passive stiffness. Thus, the relation between stiffness and stability properties, as described in the literature, was not revealed considering the anterior reach distance, with the exception of the posteromedial reach distance. However, the results do not invalidate the use of these clinical tests for the measurement of the clinical properties in question.
Subject: Fisioterapia
Articulação do tornozelo
Tornozelos
language: Português
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AUNMEM
Issue Date: 21-Dec-2016
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