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dc.contributor.advisor1Alessandra Maciel Almeidapt_BR
dc.contributor.advisor-co1Juliana Alvarespt_BR
dc.contributor.referee1Antonio Ignacio de Loyola Filhopt_BR
dc.contributor.referee2Vania Eloisa de Araujo Silvapt_BR
dc.creatorFlávia Helena Castro Alvespt_BR
dc.date.accessioned2019-08-09T18:05:03Z-
dc.date.available2019-08-09T18:05:03Z-
dc.date.issued2017-06-26pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-B32KFA-
dc.description.abstractIntroduction: Self-medication is a common practice defined as the selection and use of medications to treat self-diagnosed illness or symptoms, with various individual and societal benefits. Responsible self-medication is limited to the use of medicines that does not require prescriptions, called over-the-counter (OTC), which can be used safely. However, the population has used not only OTC for self-medication, but also medicines that require prescription without the necessary supervision. Self-medication when improperly exercised can put health at risk. Therefore, it is necessary to carry out specific studies in the various health care sectors, including within the scope of Primary Health Care (PHC) of the Unified Health System (SUS), to evaluate the self-medication practiced. Objectives: To analyze the reported self-medication in primary care users of the SUS, investigating the prevalence and factors associated with this practice. Describe the medications used by self-medication and know the profile of users who did not practice responsible self-medication. Methods: This is a population-based cross-sectional study using data from the National Survey on Access, Use and Promotion of the Rational Use of Medications (PNAUM) - services component, related to interviews with PHC users between July and December 2014. Those who reported using at least one medication not recommended by a physician or dental surgeon were considered selfmedication practitioners. The explanatory variables investigated were: sociodemographic, use of health services, life habits and health in general. The associated factors were evaluated by multiple logistic regression and the results presented by odds ratio with 95% confidence intervals. The drugs consumed by self-medication were identified and classified according to the legal category. Those who reported the use by self-medication of some drug that requires prescription were considered as non-practitioners of responsible self-medication. Results: The prevalence of self-medication was 10.5% (95% CI: 8.6 to 12.9). In the multiple logistic model, the factors associated with more chance of self-medication were: being under 59 years, residing in the North, practicing physical exercises, consuming alcoholic beverages once or more per month, having no chronic disease, feeling pain or discomfort, attending the SUS rarely/never and not needing emergency care. As for drugs, analgesics and muscle relaxants were the most common therapeutic subgroups and sodium dipyrone, combinations with orphenadrine and paracetamol, the most used chemical substances. The dominant legal category was OTC medicines (66.7%). Of the interviewees, 35.9% did not practice responsible self-medication, and the most common characteristics identified in this group were: female, 30 to 59 years, married or in stable union, non-white color, incomplete elementary school education, economic class C and absence of chronic disease. Conclusion: Self-medication presented low prevalence and most of used drugs do not require prescription. However, a considerable portion of interviewed did not practice responsible self-medication. The results of this study may provide relevant subsidies to the authorities, since interventions are needed to ensure the quality of drug use and the safety of users.pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: A automedicação é uma prática comum definida como a seleção e uso de medicamentos para tratar doenças autodiagnosticadas ou sintomas, com diversos benefícios individuais e para a sociedade. A automedicação responsável é limitada à utilização de medicamentos que não necessitam de prescrição, os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP), que podem ser utilizados com segurança. Entretanto, a população tem utilizado não apenas MIP para a automedicação, mas também medicamentos que exigem prescrição, sem a necessária supervisão. A automedicação quando exercida inadequadamente oferece riscos à saúde. Portanto, faz-se necessária a realização de estudos específicos nos diversos setores de cuidado a saúde, inclusive no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS), para avaliar a automedicação praticada. Objetivos: Analisar a automedicação declarada por usuários da atenção primária do SUS, investigando a prevalência e os fatores associados à esta prática. Descrever os medicamentos utilizados por automedicação e conhecer o perfil dos usuários que não praticaram a automedicação responsável. Métodos: Estudo transversal de base populacional utilizando dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM) - componente serviços, relativos às entrevistas com usuários da APS, entre julho e dezembro de 2014. Foram considerados praticantes da automedicação aqueles que relataram o uso de pelo menos um medicamento não recomendado por médico ou cirurgião-dentista. As variáveis explicativas investigadas foram: sociodemográficas, utilização de serviços de saúde, hábitos de vida e saúde em geral. Os fatores associados foram avaliados por regressão logística múltipla e os resultados apresentados em razão de chances com intervalos de 95% de confiança. Foram identificados os medicamentos consumidos por automedicação e classificados segundo a categoria legal. Foram considerados como não praticantes da automedicação responsável aqueles que relataram o uso por automedicação de algum medicamento não isento de prescrição. Resultados: A prevalência de automedicação foi 10,5% (IC 95%: 8,6 a 12,9). No modelo logístico múltiplo os fatores associados à maior chance de automedicação foram: ter idade inferior a 59 anos, residir na região Norte, praticar exercícios físicos, consumir bebida alcóolica uma vez ou mais por mês, não ter doença crônica, sentir dor ou mal-estar, frequentar o SUS raramente/nunca, e não ter precisado de atendimento de emergência. Quanto aos medicamentos, analgésicos e relaxantes musculares foram os subgrupos terapêuticos mais comuns e dipirona sódica, combinações com orfenadrina e paracetamol, as substâncias químicas mais usadas. A categoria legal dominante foi medicamentos de venda livre (66,7%). Dos entrevistados, 35,9% não praticaram a automedicação responsável, e as características mais comuns identificadas neste grupo foram: sexo feminino, faixa etária de 30 a 59 anos, casados ou em união estável, cor não branca, escolaridade ensino fundamental incompleto, classe econômica C e ausência de doença crônica. Conclusão: A automedicação apresentou baixa prevalência e a maioria dos medicamentos utilizados são isentos de prescrição. Porém, considerável parcela dos entrevistados não praticou automedicação responsável. Os resultados deste estudo podem fornecer subsídios relevantes para as autoridades, uma vez que intervenções são necessárias para garantir a qualidade do uso dos medicamentos e a segurança dos usuários.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFarmacoepidemiologiapt_BR
dc.subjectPrevalênciapt_BR
dc.subjectAtenção Primária à Saúdept_BR
dc.subjectMedicamentos Isentos de Prescriçãopt_BR
dc.subjectAutomedicaçãopt_BR
dc.subject.otherMedicamentos sem prescriçãopt_BR
dc.subject.otherSistema Único de Saúde (Brasil)pt_BR
dc.subject.otherFarmacoepidemiologiapt_BR
dc.subject.otherAtenção Primária à Saúdept_BR
dc.subject.otherAutomedicaçãopt_BR
dc.titleA automedicação em usuários da atenção primária do Sistema Único de Saúdept_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
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