O homem como promessa: estudo das implicações da antropologia filosófica de P. Ricoeur

Carregando...
Imagem de Miniatura

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Federal de Minas Gerais

Descrição

Tipo

Tese de doutorado

Título alternativo

Primeiro orientador

Membros da banca

Simeao Donizeti Sass
Carlos Roberto Drawin
Hélio Salles Gentil
Noeli Dutra Rossatto

Resumo

Nosso trabalho investiga a noção de promessa na obra de Paul Ricoeur enquanto um dos vértice de sua antropologia filosófica. Através dela exploram-se as principais consequências para o conceito de pessoa. Sustentamos que o componente compromissório da promessa desenvolve uma indeterminação pungente: a promessa se afirma como um modo de redenção da vontade pelo elemento de iniciativa que ela envolve, ao mesmo tempo em que, especificamente esse componente compromissório, atrela o indivíduo a um curso de ação fixo pela obrigação moral de manter a palavra outrora empenhada. Essa ambiguidade é explorada amiúde pelo serviço de experimentos narrativos (a narrativa fílmica e a literária) que põe em jogo o elemento compromissório da ação, permitindo considerar que entre uma espécie de niilismo resultante da primeira face de ambiguidade da promessa e o fundamentalismo reclamado pela segunda, a ação exige dos modelos narrativos que configurem a construção de escalas prático-valorativas nas quais esteja salvaguardada a polissemia que permite a renovação controlada de nossos conceitos morais.

Abstract

Our research investigates the notion of promise in Paul Ricoeur's work as one of the apexes of his philosophical anthropology. Through it it's explored the main consequences for the concept of person. We hold that the compromising component of the promise develops a poignant indeterminacy: the promise is affirmed as a way of redemption of will by the element of initiative that it involves, at the same time as, specifically, this compromising component, binds the individual to a course of action fixed by the moral obligation to keep the word once committed. This ambiguity is often exploited by the service of narrative experiments (the filmic and literary narrative), which brings into play the compromising element of action, allowing us to consider that between a type of "nihilism" resulting from the first ambiguity of the promise and "fundamentalism " demanded by the second, the action demands from the narrative models to configure the construction of practical-value scales in which the polysemy is safeguarded that allows the controlled renovation of our moral concepts.

Assunto

Antropologia filosófica, Ricoeur, Paul, 1913-2005, Subjetividade, Filosofia

Palavras-chave

Promessa, Ação, Subjetividade, Narratividade

Citação

Departamento

Curso

Endereço externo

Avaliação

Revisão

Suplementado Por

Referenciado Por