Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B44HFP
Type: Tese de Doutorado
Title: Estudo epidemiológico das alterações vocais em crianças de 06 a 10 anos em Belo Horizonte
Authors: Raquel Buzelin Nunes
First Advisor: Ana Cristina Cortes Gama
First Co-advisor: Amelia Augusta de Lima Friche
First Referee: Adriane Mesquita de Medeiros
Second Referee: Claudia Regina Lindgren Alves
Third Referee: Luciana Lemos de Azevedo
metadata.dc.contributor.referee4: Alcione Ghedini Brasolotto
Abstract: A prevalência da disfonia na infância vem sendo estudada ao longo dos anos, na tentativa de melhor compreensão sobre o problema de voz que se evidencia na clínica fonoaudiológica, levando também em consideração a relevância social do problema. Desta forma, esta pesquisa justifica-se por haver um número de trabalhos restritos na literatura que abordam esse tema e pela diferença nos valores de prevalência da disfonia na população pediátrica encontrada ao longo dos anos ser bem relevante. Assim, o presente estudo teve como objetivos estimar a prevalência da disfonia infantil, analisar as características perceptivo-auditivas e acústicas vocais. descrever o perfil epidemiológico e verificar à associação da disfonia com variáveis socioeconômicas, comportamentais e da qualidade de vida em voz, de crianças de seis a dez anos de idade. Trata-se de um estudo observacional, transversal, com avaliação de 420 crianças, estudantes de escolas públicas e particulares de Belo Horizonte. Estas crianças tiveram as suas vozes avaliadas por análise perceptivo-auditiva e acústica, além disso, o nível socioeconômico, comportamental e qualidade de vida em voz foram avaliados por meio de questionários respondidos pelos pais/responsáveis. Encontrou-se uma prevalência de 23,33% da disfonia nas crianças de seis a dez anos e uma associação positiva entre disfonia e características vocais perceptivo-auditiva, acústica e comportamentais analisadas. Esta pesquisa demonstrou a importância de um estudo de base populacional na avaliação da prevalência da disfonia na população infantil, e a utilização de instrumentos confiáveis e validados. Concluindo, a literatura recomenda a análise das características vocais comportamentais, e de qualidade de vida em voz em crianças de seis a dez anos de idade. O sexo e o comportamento têm relevância na questão da disfonia nesta idade. Qualidade vocal rugosa, soprosa leve, com ataque vocal do tipo brusco. A questão socioeconômica não influenciou na prevalência da disfonia. Estudos que a abordam a prevalência da disfonia nesta população são de grande importância, visto que as alterações vocais são uma necessidade de saúde pública e sua intervenção precoce de suma importância para evitar que estes problemas se agravem com os anos e interfiram também no desenvolvimento emocional da criança.
Abstract: The prevalence of dysphonia during childhood has been studied over the years in an attempt to better understand that speech issue that becomes evident upon evaluation by speech therapists, also taking into account the social relevance of the problem. This research hypothesizes that the number of works on dysphonia is still very restricted, and that the differences between their results are quite significant. Therefore, the objective of the present work was estimate the prevalence of childhood dysphonia, describe its epidemiological profile, evaluate the auditory-perceptual, acoustic and vocal characteristics of dysphonia, and its association with socioeconomic and behavioral variables and with the voice-related quality of life in children aged between six and 10 years old. This was an observatory, transversal study, which evaluated 420 children from public and private schools in Belo Horizonte, Brazil. These children had their voices evaluated using auditory-perceptual and acoustic tests. Besides, the socioeconomic, behavioral and the voice-related quality of life were assessed through a questionnaire answered by parents/guardians. The integrative review of the studies evaluating the prevalence of childhood dysphonia revealed differences among their methodologies, what could explain the discrepancy between results. We observed an important prevalence of dysphonia among children between six and 10 years of age, as well as a positive association between dysphonia and vocal and behavioral characteristics. The present study evidenced the importance of a population-based to assess the prevalence of dysphonia among children, and of using reliable and validated methodologies. In conclusion, according to previous studies, one should always take into account vocal and behavioral characteristics, and the voice-related quality of life in children aged between six and 10 years old. The prevalence found in this work was 23%. Voice quality predominance was roughness and breathing with vocal attack. Gender and behavior was relevant for the presence of dysphonia at this age. The socioeconomic condition did not influence dysphonia prevalence. Studies on the prevalence of dysphonia among children are of great value, since vocal alterations constitute an issue of public health and an early treatment is of extreme importance in order to prevent the condition from becoming more serious along the years and from affecting the emotional development of the patient.
language: Português
Publisher: Universidade Federal de Minas Gerais
Publisher Initials: UFMG
Rights: Acesso Aberto
URI: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B44HFP
Issue Date: 4-Aug-2017
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
estudo_epidemiologico_das_altera__es_vocais_em_crian_as_de_0.pdf3.03 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.