Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B57KFJ
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Jose Roberto Lambertuccipt_BR
dc.contributor.advisor-co1Paulo Marcos Zech Coelhopt_BR
dc.contributor.referee1Denise Utsch Goncalvespt_BR
dc.contributor.referee2Daniel Vitor de Vasconcelos Santospt_BR
dc.contributor.referee3Isalira Peroba Rezende Ramospt_BR
dc.contributor.referee4Patricia Martins Parreiraspt_BR
dc.creatorThiago Andre Alves Fidelispt_BR
dc.date.accessioned2019-08-11T12:29:35Z-
dc.date.available2019-08-11T12:29:35Z-
dc.date.issued2018-06-04pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-B57KFJ-
dc.description.abstractIn the year 2000, an estimated 8 million people were infected with Schistosoma mansoni and 30 million were at risk of infection in Brazil. The Global Burden of Disease Study 2010 indicated that schistosomiasis is the one hundredth cause of death in Brazil, and is responsible for 3.6% of the estimated total of deaths in the world. The central nervous system can also be affected by S. mansoni infection. Previous authors have observed helminth eggs in the leptomeninges, cerebral cortex, basal ganglia, choroid plexus, cerebellum and spinal cord, the latter of these with the highest frequency. In the present study, experimental infection of S. mansoni cercariae in mice aims to demonstrate the presence of granulomas formed in the brain and correlate the clinical, histologic, and magnetic resonance findings. We infected 25 male mice (Mus musculus-Swiss Webster), weighing between 18 and 20 grams, with 50 LE strain larvae subcutaneously, and maintained 25 as controls, without infection. We followed them for 160 days post-infection. Euthanasia was carried out on days 88, 97 and 146. After confirmation of death, brain samples were fixed in formalin. Parasites were recovered using the technique developed by Pellegrino and Siqueira (1956). Images were obtained in the axial, coronal and sagittal planes by magnetic resonance. Following imaging studies, we performed histological studies in order to examine S. mansoni eggs, granulomas and inflammatory lesions. The characteristic neuromotor behaviors observed was head and chest tilt, paresis, loss of balance reflex, altered muscle tone, ataxia and rotational motion (spinning). Histological findings included the presence of S. mansoni eggs disseminated in both hemispheres, in the cerebral, cerebellar and brainstem regions. Magnetic resonance imaging showed in T1 weighting hyperdense nuclei surrounded by a hypodense line in the different planes. Samples suggest eggs reached the brain through the arterial system. The granulomatous reaction was more frequent in the leptomeninge and in areas of ventricular fissures. Edema and leptomeningeal thickening were found. Eggs presented miracidia. Additionally, histological examination demonstrated macrophages, eosinophils, lymphocytes, fibroblasts and collagen in the samples. In conclusion, the experimental model of brain schistosomiasis mansoni was developed by injecting cercariae into the subcutaneous tissue. There was a correspondence between the encephalic lesions and the magnetic resonance findings.pt_BR
dc.description.resumoNo Brasil, estimou-se que 8 milhões de pessoas estavam infectadas pelo Schistosoma mansoni no ano de 2000 e 30 milhões expostas ao risco de infecção. O Global Burden of Disease Study 2010 indicou que a esquistossomose é a 100ª causa de morte no Brasil, ou 3,6% do total estimado no mundo. O sistema nervoso central pode ser acometido nas infecções pelo S. mansoni. Ovos do helminto já foram observados na leptomeninge, córtex cerebral, núcleos da base, plexo coróide, cerebelo e medula espinal, sendo essa última, afetada com maior freqüência. No presente estudo, a infecção experimental em camundongos com cercárias de S. mansoni visa demonstrar a presença de granulomas formados no encéfalo e correlacionar os achados clínicos, histológicos e na ressonância magnética. Vinte e cinco camundongos Mus musculus Swiss Webster, machos, pesando de 18 a 20 gramas, foram infectados por via subcutânea, com 50 cercárias da cepa LE e 25 foram mantidos como controles (não infectados). Planejou-se o acompanhamento dos camundongos por até 160 dias pós-infecção. A eutanásia dos animais deu-se nos dias 88, 97 e 146. Confirmada a morte do animal, seguiu-se o procedimento de fixação do encéfalo pelo formol. Para recuperação dos parasitos, seguiu-se a técnica descrita por Pellegrino & Siqueira (1956). Realizadas as imagens por ressonância magnética, obteve-se informações das lesões nos planos axial, coronal e sagital. Após aquisição das imagens, realizou-se o estudo histológico para pesquisa de ovos de S. mansoni, de granulomas e de outras lesões inflamatórias. As alterações neuromotoras apresentadas foram torção cervical, torção de tronco, ausência de reação de fuga, paresia, perda de equilíbrio, ataxia e rotação (spinning). As imagens por ressonância magnética acusaram alterações na ponderação em T1 com núcleos hiperdensos rodeados por linha hipodensa nos diferentes planos. Encontraram-se ovos de S. mansoni disseminados nos hemisférios cerebrais direito e esquerdo, em regiões da leptomeninge e parênquimas cerebral, cerebelar e tronco cerebral. As amostras sugerem que os ovos alcançaram o encéfalo por via arteriolar. A reação granulomatosa epitelióide foi mais frequente na leptomeninge e em áreas de fissuras cerebrais e cerebelares. Edema e espessamento leptomeníngeo foram constatados. Os ovos observados possuíam miracídio, comprovando recente deposição no encéfalo. As células do exsudato inflamatório estão formadas por macrófagos, eosinófilos, linfócitos e células gigantes. Fibroblastos e áreas com depósitos de colágeno também estão presentes nas análises histológicas. Neste estudo descreve-se, pela primeira vez, modelo experimental da neuroesquistossomose mansoni sintomática em camundongos infectados por cercárias no subcutâneo. Houve correspondência entre as lesões encefálicas encontradas pela histologia e ressonância magnética do encéfalo.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEncefalitept_BR
dc.subjectNeuroinfecçãopt_BR
dc.subjectEsquistossomose Mansonipt_BR
dc.subjectEsquistossomosept_BR
dc.subjectModelo Murinopt_BR
dc.subjectNeuroesquistossomosept_BR
dc.subject.otherEncefalitept_BR
dc.subject.otherNeuroesquistossomosept_BR
dc.subject.otherMedicinapt_BR
dc.subject.otherModelos Animaispt_BR
dc.subject.otherEsquistossomose mansonipt_BR
dc.titleNeuroesquistossomose experimental em camundongos: estudo clínico, anátomo-patológico e da ressonância magnética do encéfalopt_BR
dc.typeTese de Doutoradopt_BR
Appears in Collections:Teses de Doutorado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
tese_fidelis_2018.pdf3.8 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.