Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-B5LG2L
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisor1Palmira de Fatima Bonolopt_BR
dc.contributor.advisor-co1Maria das Gracas Braga Ceccatopt_BR
dc.contributor.referee1Micheline Rosa Silveirapt_BR
dc.contributor.referee2Celline Cardoso Almeida Brasilpt_BR
dc.creatorRosemary Maria de Oliveirapt_BR
dc.date.accessioned2019-08-10T20:03:02Z-
dc.date.available2019-08-10T20:03:02Z-
dc.date.issued2018-07-09pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1843/BUOS-B5LG2L-
dc.description.abstractIntroduction: Depression and anxiety are among the most common mental disorders experienced by people living with HIV. It is known that people who experience such suffering are also victims of stigma and prejudice and are often excluded from education, work and other spaces and therefore are led to social isolation. From a gender perspective, even though the HIV epidemic numerically affects more men, social, economic, cultural and biological issues represent an increase in the vulnerability of women, which can be reflected in the difficulty of self-care and autonomy for quality of life. Objective: To assess the symptoms of anxiety and depression in people starting antiretroviral therapy from a gender perspective. Methodology: Sectional analysis that integrated the ECOART project, which is a longitudinal study aimed at studying the effectiveness of antiretroviral therapy (ART) in people living with HIV in Belo Horizonte. ECOART was conducted in three specialized public referral services to HIV. Patients with laboratory evidence of HIV infection up to six months after initiating ART were included in the study. Pearson's chi-square test was used to analyze the differences between gender and the selected variables, with a significance level of 5%. Results: Among 462 patients, 375 (81.2%) were males and 87 (18.8%) were females. Women had a mean age greater than men (39 years), with similarity between the self-declared color (brown = 49%). About 52% of women were single, but 71% of men declared themselves unmarried. Women with children were 80.5% as opposed to 15.1% for men. Men had higher formal schooling (81.7%) with 64.3% reporting some type of employment. The percentage of low formal schooling among women was 62.2%, and only 37.9% reported having a job. Also, only 8.0% of women reported having a private health plan. The use of alcoholic beverages was similar between the sexes, however, the report of illicit drug use in life was higher among men. The non-use of condom in the last sexual intercourse was 42.7% and 16.8% for women and men, respectively. Clinically, both sexes used fixed-dose antiretroviral therapy and declared to experience HIV treatment as easy or very easy, 71.8% among men and 64.2% among women. Regarding the orientation of ART by professionals, 88.8% of men and 55.8% of women understood much of it or everything. The mean of the domains of the quality of life scale, except in the dimension of spirituality, was lower for the female sex. Regarding mental disorders, 30.5% of women and 13.6% of men reported feeling anxiety and depression. Regarding the gender differences among sociodemographic variables, most women were in the range of 51 to 68 years (p = 0.02), had more children (p < 0.001), less jobs (p < 0.001), lower socioeconomic status (p < 0.001), without a private health plan (p < 0.001). Among the behavioral variables and life habits, women smoked less (p = 0.046), used less illicit drugs (p < 0.001) and used less condom (p < 0.001). Among the clinics, women understood less the orientation (p = 0.020), and they also presented lower quality of life according to the domains of the applied scale (p = 0.004), psychological (p = 0.020), independence (p < 0.001), social (p < 0.001), and environmental (p < 0.001). Women experienced more anxiety and depression symptoms (p < 0.001). Conclusion: Strategies should be implemented in HIV referral services to reduce gender differences, especially by offering diagnosis and follow-up of mental disorders for the female sex.pt_BR
dc.description.resumoIntrodução: Entre os transtornos mentais mais comuns vivenciados pelas pessoas com HIV estão a depressão e a ansiedade. Sabe-se que pessoas que vivenciam tais sofrimentos também são vítimas de estigma e preconceito e, muitas vezes, são excluídas da educação, do trabalho e de outros espaços, sendo, por isso, levadas ao isolamento social. Na perspectiva de gênero, ainda que a epidemia de HIV numericamente afete mais os homens, tem-se que as questões sociais, econômicas, culturais e biológicas representam um aumento da vulnerabilidade da mulher, que pode se refletir na dificuldade do autocuidado e de autonomia para a qualidade de vida. Objetivo: Avaliar os sintomas de ansiedade e depressão em pessoas iniciando a terapia antirretroviral segundo a perspectiva de gênero. Metodologia: Análise transversal que integrou o projeto ECOART, que consiste em um estudo longitudinal com o objetivo de estudar a efetividade da terapia antirretroviral (TARV) em pessoas com HIV vivendo em Belo Horizonte. O ECOART foi conduzido em três serviços públicos de referência especializada em HIV. Foram incluídos no estudo pacientes com evidência laboratorial da infecção pelo HIV com até seis meses de início da TARV. Para analisar as diferenças entre gênero e as variáveis selecionadas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson com nível de significância de 5%. Resultados: Dos 462 pacientes, 375 (81,2%) eram do sexo masculino e 87 (18,8%), do sexo feminino. As mulheres apresentaram uma média de idade maior que os homens (39 anos), com semelhança entre a cor autodeclarada (parda = 49%). Cerca de 52% das mulheres eram solteiras, enquanto 71% dos homens se declararam como solteiros. As mulheres com filhos representavam 80,5%, em contraposição a 15,1% dos homens. Os homens apresentavam maior escolaridade formal (81,7%), com 64,3% relatando algum tipo de emprego. O percentual de baixa escolaridade formal entre mulheres foi de 62,2%, sendo que apenas 37,9% relataram ter emprego. Somente 8,0% das mulheres relataram possuir plano privado de saúde. O uso de bebida alcoólica foi semelhante entre os sexos, entretanto, o relato de uso de drogas ilícitas alguma vez na vida foi maior entre os homens. O não uso do preservativo na última relação sexual foi de 42,7% e 16,8% para mulheres e homens, respectivamente. Clinicamente, ambos os sexos utilizavam a terapia antirretroviral com dose fixa combinada. 71,8% dos homens e 64,2% das mulheres declararam experimentar o tratamento de HIV como fácil ou muito fácil. Sobre a orientação da TARV pelos profissionais, 88,8% dos homens e 55,8% das mulheres entenderam muito ou tudo. A média dos domínios da escala de qualidade de vida, exceto na dimensão da espiritualidade, foi menor para o sexo feminino. Com relação aos transtornos mentais, 30,5% das mulheres e 13,6% dos homens relataram sintomas de ansiedade e depressão. Sobre as diferenças de gênero entre as variáveis sociodemográficas, as mulheres estavam mais na faixa de 51 a 68 anos (p = 0,02), tinham mais filhos (p < 0,001), menos trabalho (p < 0,001), mais baixa condição socioeconômica (p < 0,001) e sem plano privado (p<0,001). Entre as variáveis comportamentais e hábitos de vida, as mulheres fumavam menos (p = 0,046), consumiram menos drogas ilícitas (p < 0,001) e usaram menos o preservativo (p < 0,001). Entre as variáveis clínicas, as mulheres compreenderam menos a orientação sobre o tratamento antirretroviral (p = 0,032) e apresentam menor qualidade de vida conforme os domínios da escala aplicada [físico (p = 0,004), psicológico (p = 0,020), independência (p < 0,001), social (p < 0,001) e ambiental (p < 0,001). O sexo feminino destacou-se negativamente em relação aos sintomas de ansiedade e depressão (p < 0,001). Conclusão: Estratégias devem ser efetivadas nos serviços de referência para HIV, para reduzir as diferenças entre gênero, especialmente ofertando diagnóstico e acompanhamento de transtornos mentais para o sexo feminino.pt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Minas Geraispt_BR
dc.publisher.initialsUFMGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTerapia Antirretroviralpt_BR
dc.subjectTranstornos Mentaispt_BR
dc.subjectHivpt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subject.otherIdentidade de gêneropt_BR
dc.subject.otherHIVpt_BR
dc.subject.otherDepressãopt_BR
dc.subject.otherTerapia antirretroviral de alta atividadept_BR
dc.subject.otherTranstornos mentaispt_BR
dc.subject.otherAIDS (Doença) Tratamentopt_BR
dc.titleAnsiedade e depressão em pessoas iniciando a terapia antirretroviral na perspectiva de gênero, Belo Horizonte, 2018pt_BR
dc.typeDissertação de Mestradopt_BR
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
pdf_disserta__o_para_bilioteca.pdf5.42 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.